terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

                     

                                                           O BEM E O MAL !

O bem é tudo o que é conforme à lei de DEUS; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de DEUS. Fazer o mal é infringi-la. Allan Kardec; o Livro dos Espíritos, questão 630.
A lei de DEUS é a mesma para todos, porém, o mal depende principalmente da vontade que se tenha de o praticar. O bem é sempre o bem e o mal, sempre o mal, qualquer que seja a posição do homem. Diferença só há quanto ao grau da responsabilidade. Allan Kardec; o L E. 636
Tanto mais culpado é o homem, quanto melhor sabe o que faz. L E 637
Com efeito, esclarece Emmanuel, o determinismo divino se constitui de uma só lei, que é a do amor para a comunidade universal. Todavia, confiando em si mesmo, mais do que em DEUS, o homem transforma a sua fragilidade em foco de ações contrárias a essa mesma lei, efetuando, desse modo, uma intervenção indébita na harmonia divina.
Eis o MAL. Urge recompor os elos sagrados dessa harmonia sublime.
Vede, pois que o mal, essencialmente considerado, não pode existir para DEUS, em virtude de representar um desvio do homem, sendo zero na sabedoria e na Providência Divinas.
O Criador é sempre  Pai generoso e sábio, justo e amigo, considerando os filhos transviados como incursos em vastas experiências.
 Mas, como Jesus e seus prepostos são seus cooperadores divinos, e eles próprios instituem tarefas contra o desvio das criaturas humanas, focalizam os prejuízos do mal com a força de suas responsabilidades educativas, a fim de que a humanidade siga retamente no seu verdadeiro caminho para DEUS.
Aproveitar-se do mal praticado por outrem, é tão culpado quanto este, uma vez que tira proveito e dele tira partido.
Há dois tipos de males: o que o homem pode evitar e os que independem de sua vontade. No segundo há os flagelos naturais.
A dor é o aguilhão que impele o homem para o progresso.
A lei divina está gravada na consciência do homem. Os males, o homem cria através de seus vícios, de seu orgulho, da sua cupidez, do seu egoísmo, de seus excessos em tudo. Aí a causa da guerras e das calamidades que estas acarretam, das dissenções, das injustiças, das enfermidades etc..
Do que o homem precisa então? Mudar de vida.
Pode-se dizer então, que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. Não praticar o mal, já é um princípio do bem.
Deus somente quer o bem; só do homem, procede o mal. Se na criação houvesse um ser preposto ao mal, ninguém o poderia evitar; mas tendo o homem o livre arbítrio e por guia as leis  divinas, ele pode evitar sempre que queira.
Pesquisa do TOMO l da FEB.