quarta-feira, 11 de março de 2015

                              POSSE DO PRIMEIRO PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO SUL.
                 Além de ser o Dia Internacional da Mulher, o dia 8 de março, tem uma marca importante na história da nossa terra, senão vejamos: proclamada a independência do Brasil em 1822, tratou-se da organização administrativa do novo Império. A anterior Capitania tornou-se, Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
     Para presidi-la, o imperador nomeou o Dr. José Feliciano Fernandes Pinheiro (futuro visconde de São Leopoldo), que prestou compromisso em janeiro de 1824. Até então, os governantes do sul, haviam sido escolhidos, tendo em vista, principalmente, suas credenciais militares, já que o território vivia em constante ebulição de armas.
                Ao indicar o Dr. Fernandes Pinheiro, natural de Santos e formado pela Universidade de Coimbra, Portugal, o Imperador parecia dizer que, era chegado o momento da consolidação administrativa desta terra, mantido duramente de espada na mão.
                Ele tomou posse em 8 de março de 1824, diante do Conselho Geral da Província. Sua visão de estadista, assegurou, o início de desenvolvimento social e econômico que a nova província desejava. Destaca-se, entre suas atividades, a fundação do Hospital de Caridade de Porto Alegre, atual Santa Casa de Misericórdia. 
               Organizou a primeira colônia alemã, a margem do Rio dos Sinos, neste mesmo ano, outras duas na região de Torres (Três Forquilhas e São Pedro de Alcântara) e ainda outra no Alto Uruguai, na antiga Vila Missioneira de São João Batista.
                É considerado o primeiro historiador do Rio Grande do Sul e sua obra “Anais da Província de São Pedro” se tornou fonte básica de consulta.
                   Sua estada no nosso Estado (onde casou com D. Maria Elisa Júlia de Lima) está associada ao solar onde viveu, em Porto Alegre, na Rua de Duque de Caxias, hoje conhecido como “Solar dos Câmara”. 
                  Exerceu mandato governamental por menos de dois anos (até 14 de janeiro de 1826), por ter sido convocado, por D.Pedro I, para participar do ministério como Secretário dos Negócios do Império. (Barcelos, Ramiro Frota, pesquisa nos Anais do Instituto Histórico de São Leopoldo

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