quarta-feira, 26 de março de 2014


                              Habitantes primitivos do Rio Grande do Sul!

            O Rio Grande do Sul, na época que começou a ser conhecido, era habitado por muitas tribos de índios. As principais tribos eram:

            Os Guaranis, na margem esquerda do Rio Uruguai, do Rio Ibicuí para o norte.

            Os Guananás, ao norte da nascente do Rio Taquari.

            Os Tapes, na região chamada de Cima da Serra.

            Os Carijós, no litoral, entre a Lagoa dos Patos e o Oceano.

            Os Arachanes, na costa ocidental da Lagoa dos Patos.

            Os Charruas, na margem setentrional da Lagoa dos Patos.

            Os guenoas, entre o Rio Negro e o Ibicuí.

            Os Minuanos, entre o Quaraí e o Ibicuí.

            Os Caaguás, entre a região dos Tapes e o Oceano.

Caracteres físicos: os guaranis eram de estatura média, robustos e cor de cobre; tinham o rosto largo, maçãs saltadas, olhos pretos e pequenos, nariz achatado. Os Charruas eram altos e vigorosos, de cor tirando a negro, cabelos longos, olhos brilhantes.

Caracteres morais: os Guaranis suportavam com firmeza os revezes e desprezavam os que davam provas de fraqueza, os Charruas, eram valorosos e altivos e prezavam acima de tudo, a sua liberdade e independência. Os Caaguás tinham tanto de rudes e ferozes, quanto os Carijós eram mansos e pacíficos.

Regime social: entre os Guaranis e as outras tribos reinava a poligamia. O filho seguia a condição do pai e a mulher era considerada como escrava. Os Charruas, os Guananás, os Minuanos eram nômades.

            O governo, entre quase todas as tribos, era patriarcal. Viviam em aldeias governadas por um Morubixaba ou Tuxava.

Costumes e meios de vida: os Guaranis desfiguravam o corpo por meio de pinturas e tatuagens. Enfeitavam-se com penas de cores vistosas. Andavam quase nus, apenas resguardavam-se do frio por meio de peles de animais. Entre os Guananás, as mulheres usavam uma espécie de túnica. Alimentavam-se da pesca, da caça e de alguma plantação de milho, mandioca e feijão. Os Minuanos usavam a carne de vaca e de cavalo. Os Charruas e Minuanos eram excelentes cavaleiros. Os Carijós eram ativos mercadores.

Língua e religião: a língua dominante era o Guarani. Acreditavam na existência de um bom espírito chamado Tupã e outro mau, Anhangá. Seus sacerdotes eram ao mesmo tempo, feiticeiros e curandeiros. Enterravam seus mortos com as suas armas. Acreditavam que ressuscitariam.

Armas e guerras: usavam o tacape, arcos e flechas, boleadeiras, etc.
As guerras eram resolvidas em Conselho. O ataque realizava-se de surpresa. Os prisioneiros eram escravizados.

quinta-feira, 20 de março de 2014


                                                CRONOLOGIA DO FATO FOLCLÓRICO!

 O fato folclórico pode ser classificado como nascente, vigente ou histórico.

Nascente: é aquele fato que não tem ainda a característica de tradicionalidade; sua aceitação popular é inferior a 25 anos.

Vigente: consiste em fato que continua resistindo ao tempo, com a aceitação coletiva de mais de 25 anos; é dinâmico. Ex. bombacha, chimarrão, churrasco, cinco marias, valsa, vaneira, rodas cantadas, provérbios, pandorga, bolinha de gude, etc.

Histórico: fato que já perdeu a função; não é mais vivido, mas sim cultuado, simbolizando o passado, é estático. Ex. boleadeiras, chiripa, bota garrão de potro, danças dos ciclos dos fandangos.

                        Projeção e reinterpretação folclórica.

Consiste no aproveitamento dos fatos folclóricos vigentes, fora da época e que se realizam ainda ou, ainda fora de suas funções, para outras finalidades. A projeção folclórica pode ter motivação política, estética, ética ou didática, ou seja, o fato folclórico tem motivação:

Política: o fato surge por interesse dos governos, que fomentam o intercâmbio cultural entre regiões.

Estética: é comum nas artes populares como a demonstração de artesanato indígena em centro urbano.

Didática: o fato folclórico é projetado fora de seu tempo ou espaço para divulgação ou aprofundamento de estudos.

Exemplos de projeção folclórica: fandango em CTG de zona urbana; música de poesias, que utilizam temas folclóricos, bem como esculturas e pinturas; apresentação de Ternos de Reis e Ternos de Santos fora da data e do local onde costumam acontecer; coreografias criadas utilizando ritmos folclóricos.

Reinterpretação folclórica é a apresentação ou o aproveitamento de fatos históricos, que adquirem novo significado cultural. Através deste processo, antigas significações são atribuídas a elementos novos ou novos valores mudam a significação cultural de formas antigas.

Exemplos de reinterpretação folclórica: apresentação das danças do folclore histórico nos CTGs, as quais em época passada tiveram função lúdica e, hoje tem função didática.

No ENART- Encontro de Artes e Tradição Gaúcha, a entrada e a saída de uma Invernada Artística, constituem-se numa Projeção Folclórica, enquanto que as danças de concurso são uma reinterpretação do Folclore.

    (pesquisa de Barboza, Maria Cândida e Fagundes, Antônio Augusto).

segunda-feira, 17 de março de 2014

CHIMARRÃO
Os pesquisadores do Instituto Pasteur e da Sociedade Científica de Paris fizeram um estudo sobre a Erva-Mate e concluíram que o Mate contém praticamente todas as vitaminas necessárias para sustentar a vida.
Segundo os pesquisadores não existe no mundo outra planta que se iguale à Erva-Mate em suas propriedades e seu valor nutricional.
Características:
Digestiva
É um moderado diurético
Estimulante das atividades físicas e mentais
Auxiliar na regeneração celular
Elimina a fadiga
Contém vitaminas - A, B1, B2, C e E
É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês
É um estimulante natural que não tem contra-indicações
É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco
Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante
Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E” presente na erva-mate
É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate
Segundo o médico pesquisador, Dr. Oly Schwingel, é indicado o uso do chimarrão de duas a três vezes ao dia
Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate
Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo)
É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino
Auxiliar em dietas de emagrecimento
Atua beneficamente sobre os nervos e músculos
Regulador das funções cardíacas e respiratórias...,
*O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul. É um hábito legado pelas culturas indígenas quíchuas, aimarás e guaranis. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água morna.
O termo mate, como sinônimo de chimarrão, é mais utilizado nos países de língua castelhana. O termo "chimarrão" é o adotado no Brasil, embora seja um termo oriundo da palavra castelhana cimarrón, que designa, por sua vez, o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem e também o cão sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça. O chimarrão chegou a ser proibido no sul do Brasil durante o século XVI, sendo considerada "erva do diabo" pelos padres jesuítas das reduções do Guairá. A partir do século XVII, os mesmos passaram a incentivar seu uso com o objetivo de afastar as pessoas do álcool.
O MATE E A SUA INTIMIDADE
O ato de preparar um mate diz-se: “cevar um mate” ou “fechar um mate”, ou “fazer um mate” ou ainda ”enfrenar um mate”. A palavra amargo é muito usada em lugar de mate ou chimarrão. O convite para tomar um mate é feito das seguintes formas:
Vamos matear?
Vamos gervear?
Vamos chimarrear?
Vamos verdear?
Vamos amarguear?
Vamos apertar um mate?
Vamos tomar um chimarrão?
Vamos tomar mate ou um mate
Que tal um mate?
A COMPANHIA
O MATE PODE SER TOMADO DE TRÊS MANEIRAS:
MATE SOLITO : quando não precisa de estímulo maior para matear, a não ser a sua própria vontade. É o verdadeiro mateador.
MATE DE PARCERIA: quando se espera por um ou mais companheiros para matear a fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinho.
RODA DE MATE: é na roda de mate, que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção de raça, credo, cor ou posse material. Irmanados num clima de respeito, o mate integra gerações numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade gaúcha.
CHIMARRÃO É RICO EM POESIA
Antigamente, Quando os namoros eram de longe, através de troca de olhares, os apaixonados utilizavam o mate como meio de comunicação e, de acordo com o que era posto na cuia, a mensagem era recebida e interpretada. Ao longo de sua história, o chimarrão é utilizado como veículo sutil de comunicação com objetivos sentimentais.
Atualmente, os costumes mudaram, mas o hábito do chimarrão permanece cada vez mais forte, caracterizando o povo gaúcho.
SIGNIFICADO DOS MATES
Mate com açúcar: quero a tua amizade
Mate com açúcar queimado: és simpático
Mate com canela: só penso em ti
Mate com casca de laranja: vem buscar-me
Mate com mel: quero casar contigo
Mate frio: desprezo-te
Mate lavado: vai tomar mate em outra casa
Mate enchido pelo bico da bomba: vás embora
Mate muito amargo (redomão): chegaste tarde, já tenho outro amor
Mate com sal: não apareças mais aqui
Mate muito longo: a erva está acabando
Mate curto: pode prosear a vontade
Mate servido com a mão esquerda: você não é bem vindo
Mate doce: simpatia
A CUIA NOVA
Quando a cuia é nova, é necessário curti-la antes de começar a matear. Para tal, é necessário enchê-la de erva-mate pura ou ainda misturada com cinza vegetal e água quente, que deve permanecer de dois a três dias, mantendo a umidade, para que fique bem curtida, impregnando o gosto da erva em suas paredes. O uso da cinza é para dar maior resistência ao porongo. Após o tempo determinado, retira-se a erva da cuia e, com uma colher, raspa-se bem o porongo, para retirar alguns baraços que tenham ficado.
Fontes:
As fontes são muitas. A melhor mesmo é com o usuário!
                                                       Guerra da Cisplatina.
A Guerra da Cisplatina  ocorreu de 1825 a 1828, entre Brasil e Argentina, pela posse da Província de Cisplatina, atual Uruguai. Localizada numa área estratégica, a região sempre foi disputada pela Coroa Portuguesa e Espanhola.

Portugal foi o fundador da Colônia do Sacramento (primeiro nome dado à Cisplatina), em 1680. Mas o território passou a pertencer à Espanha em 1777, sendo então colonizado nos moldes espanhóis.
Na época em que a coroa Portuguesa se transferiu para o Brasil, Dom João VI incorporou novamente a região. Em 1816, por razões políticas e econômicas, ele enviou tropas a Montevidéu, ocupando o território e nomeando-o como Província da Cisplatina.
Movimento de independência
No Reinado de Dom Pedro I, em 1825, surgiu um movimento de libertação da província. Os habitantes da Cisplatina não aceitavam pertencer ao Brasil, pois tinham idiomas e costumes diferentes. Liderados por João Antonio Lavalleja, eles se organizaram para declarar a independência da região.
A Argentina apoiou o movimento, oferecendo força política e suprimentos (alimentos, armas, etc). Porém, na realidade, os argentinos pretendiam anexar a Cisplatina, logo que esta se libertasse do Brasil.
Reagindo à revolta, o governo brasileiro declarou guerra à Argentina e aos colonos descontentes. Ocorreram vários combates, que obrigaram Dom Pedro I a gastar muito dinheiro público.
Guerra impopular
Os brasileiros não apoiaram este conflito, pois sabiam que o governo aumentaria os impostos para financiar a guerra. Este episódio desgastou ainda mais a imagem de Dom Pedro I.
Este dinheiro gasto nos combates desequilibrou a economia brasileira, já desfalcada com o valor gasto para o reconhecimento da independência do país. Se o Brasil ainda saísse vitorioso, valeria a pena todo investimento. Mas isto não aconteceu.
A Inglaterra, que tinha interesses econômicos na região, atuou como mediadora. Em 1828, propôs um acordo entre Brasil e Argentina, o qual estabeleceu que a Província da Cisplatina não pertenceria a nem dos dois, mas seria independente. Nascia aí a República Oriental do Uruguai.
O desfecho desfavorável ao Brasil agravou a crise política no país. A perda da província foi um motivo a mais para a insatisfação dos brasileiros com o Imperador, que acabou renunciado em 1831.

quinta-feira, 13 de março de 2014


             Posse do primeiro presidente da província do Rio Grande do Sul.

Além de comemorarmos, nesta data, o Dia Internacional da Mulher, o 8 de março, também foi importante para a história de nossa terra.

            Proclamada a independência do Brasil em 1822, tratou-se da organização administrativa do novo império. A anterior Capitania tornou-se Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Para presidi-la, o imperador nomeou o Dr. José Feliciano Fernandes Pinheiro (futuro Visconde de São Leopoldo), que prestou compromisso em janeiro de 1824.

Até então, os governantes de Sul haviam sido escolhidos tendo em vista principalmente suas credenciais militares, já que o território fronteiriço se mantinha em constante ebulição de armas. Ao indicar o Dr. Fernandes Pinheiro, natural de Santos e formado pela Universidade de Coimbra, o imperador parecia dizer que era chegado o momento de consolidar administrativamente o território até então duramente mantido de espada na mão.

            Ele tomou posse, diante do Conselho Geral da Província, em Porto Alegre, no dia 8 de março de 1824.

            Sua visão de estadista assegurou o início de desenvolvimento social e econômico que a nova Província desejava. Entre as suas atividades, destaca-se a fundação do Hospital de Caridade de Porto Alegre, hoje, Santa Casa de Misericórdia. Organizou a primeira colônia alemã, à margem do Rio dos Sinos, em 1824, outras duas na região de Torres (Três Forquilhas – São Pedro de Alcântara) e ainda outra no Alto Uruguai, antiga vila missioneira de São João Batista. É considerado o primeiro historiador do Rio Grande do Sul e sua obra “Anais da Província de São Pedro” se tornou obra básica de consulta.

            Sua estada no Rio Grande do Sul (onde casou com D. Maria Elisa Júlia de Lima) está associada ao solar onde viveu, em Porto Alegre na Rua Duque de Caxias, hoje conhecido como “Solar dos Câmara”. Exerceu o mandato governamental por menos de dois anos (até 14 de janeiro de 1926), por ter sido convocado por D. Pedro I para participar do ministério como Secretário dos Negócios do Império.

domingo, 9 de março de 2014


O QUE É DEPRESSÃO:

A depressão pode ser conceituada como uma alteração do estado de humor, uma tristeza intensa, um abatimento profundo, com desinteresse pelas coisas. Tudo perde a graça, o mundo fica cinza, viver torna-se tarefa difícil, pesada, com ideias fixas e pessimistas.

Poderíamos considerá-la como uma emoção estragada. As emoções naturais devem ser passageiras, circularem normalmente, sem desequilibrar o ser. A tristeza por exemplo, é uma emoção natural, que nos leva a entrar em contato conosco, à introspecção e à reflexão sobre nossas atitudes. Agora, uma vez estagnada, prolongada, acompanhada de sentimento de culpa, nos leva a depressão.
 
Podemos dividir a "depressão" em três formas, de acordo com o fator causal:
- Depressão Reativa ou Neurose Depressiva: Esta depende de um fator externo desencadeante, geralmente perdas ou frustrações, tais como separação, perda de um ente querido, etc.
- Depressão Secundária a Doenças Orgânicas: Acidente vascular cerebral ("derrame"), tumor cerebral, doenças da tireóide, etc.
- Depressão Endógena: Por deficiência de neurotransmissores. Exemplos: depressão do velho, depressão familiar e psicose maníaco-depressiva.
André Luiz cita nas suas obras que os estados da mente são projetados sobre o corpo através dos bióforos que são unidades de força psicossomáticas que se localizam nas mitocôndrias. A mente transmite seus estados felizes ou infelizes a todas as células do nosso organismo através dos bióforos. Ela funciona ora como um sol irradiando calor e luz, equilibrando e harmonizando todas as células do nosso organismo, e ora como tempestades, gerando raios e faíscas destruidoras que desequilibram o ser.

Causas Principais:



 A depressão está frequentemente associada a dois sentimentos básicos: a tristeza e culpa degenerada em remorso. Quando por algum motivo infringimos a lei natural, ao tomarmos consciência do erro cometido, temos dois caminhos a seguir:

1 - Erro>Consciência>Arrependimento>Tristeza>Reparação

2 - Erro>Consciência>Culpa-Remorso (ideia fixa)>Depressão

O primeiro caminho é meio natural de nosso aperfeiçoamento. Uma vez tomando consciência de nossas imperfeições e erros cometidos, empreendemos o processo de regeneração através de lições reparadoras.


Outro fator que está determinando esta incidência alarmante de depressão nos nossos dias é o isolamento, a insegurança e o medo que estão acometendo as pessoas na sociedade contemporânea. Absorvido pelos valores imperantes como o consumismo, a busca do prazer imediato, a competitividade, a necessidade de não perder, de ser o melhor, de não falhar, o homem está de afastando de si e de sua natureza. Adota então uma máscara (persona), que utiliza para representar um "papel" na sociedade. E, nesta vivência neurotizante, ele deixa de desenvolver suas potencialidades, não se abre, nem expõe suas emoções, pois estas demonstram quem de fato ele é. Enclausurado, fechado nesta carapaça de orgulho e egoísmo, ele se isola e se sente sozinho. Solidão, não no sentido de estar só, mas de se sentir só. Mais do que se sentir só é a insatisfação da pessoa com a vida e consigo mesma. O indivíduo nessa situação precisa se cercar de pessoas e de coisas para ficar bem, pois, desconhece que ele se basta pelo potencial divino que tem.
O que importa é sabermos que os problemas que deparamos na vida só surgem quando já temos condições de solucioná-los. Como disse o Mestre Jesus: "O Pai não coloca fardos pesados em ombros fracos". Deste modo, ficamos mais fortes ao saber que temos todas as condições interiores, para enfrentar as dificuldades que a vida nos apresenta. Ter consciência, que acima de tudo, tem um Deus maior a zelar por nós e que nunca nos abandona.
Confiar em Jesus e seguir seu exemplo de vida: "Eu sou o Bom Pastor; tende bom ânimo; não se turbe o vosso coração; vinde a mim vós que andais fatigados, cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei".
Palestra proferida por Antônio Pereira dos Santos, em 4-03-2014,  na Sociedade Espírita Francisco Cândido Xavier de Santa Cruz do sul.

sábado, 8 de março de 2014

escudo contra a depressão!


                Não existe casamento espírita. No entanto, alguns espiritas quando se casam no civil, nos pedem uma benção espírita. Aqui estão alguns subsídios, que estamos fazendo para esses casos!

C A S A M E N T O S

 

 

Para os espíritas, casamento é mais que uma simples cerimônia, ele é visto como: UM PROCESSO NA MARCHA DA HUMANIDADE.

 

Quando entendermos que Deus abençoa toda união, com ou sem cerimônia religiosa, nossa preocupação será convidar Jesus para viver no lar em formação ou afirmação.

 

Que Ele não viva só em quadros, crucifixos ou imagens, mas aplicando SEUS ENSINAMENTOS todos os dias, como: “FAZER AO OUTRO O QUE QUERÍAMOS QUE NOS FOSSE FEITO”. Se não gostamos de ser traídos, não trairemos; se queremos tolerância com nossas falhas, seremos tolerantes com a falha do outro; seremos pacienciosos, etc.

Só assim, a união será duradoura e passara pela riqueza e pobreza, pela saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte (do corpo) separe a união “temporariamente”.

 

 

A BENÇÃO AOS NOIVOS

 

Senhor! Pelo amor que une esse casal, abençoa esse amor, para que seja, a cada dia, mais novo e criativo!

Novo para recomeçar sempre com novo entusiasmo.

Novo para sustentar-se nas horas de crises e dificuldades.

Criativo para compreender os seres que porventura forem a eles designados como frutos deste amor.

Criativo para estender a mão aos irmãos carentes.

Novo e criativo para ser fonte de paz, de harmonia e, de filhos de Deus livres e conscientes.

Abençoa Senhor este casal, que confia em vós,

Que confia neste amor e num mundo melhor!

Que assim seja...

segunda-feira, 3 de março de 2014

                                    Curar depressão! Como?
Uma mulher que trabalhava num banco havia muitos anos,

caiu em desespero.



Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.

Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou :

- Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado no banco?

- Cíntia, respondeu ela, sem entender.

- Cíntia do quê?

- Eu não sei.

- Sabe onde ela mora?

- Não.

- O que ela faz?

- Também não sei.

O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre

mulher.

- Posso ajudá-la, mas você tem que prometer que fará o que eu lhe pedir.

- Farei qualquer coisa! Afirmou ela.

- Em primeiro lugar, faça amizade com Cíntia.

Convide-a para jantar em sua casa.

Descubra o que ela está almejando na vida, e faça alguma coisa para

ajudá-la.

- Em segundo lugar, faça amizade com seu jornaleiro e a família dele,

e veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los.

- Em terceiro, faça amizade com o zelador de seu prédio e descubra

qual é o sonho da vida dele.

- Em dois meses, volte para me ver.

Ao fim de dois meses, ela não voltou, mas escreveu uma carta sem

sinal de melancolia ou tristeza.

Era só alegria!

Havia ajudado Cíntia a passar no vestibular.

Ajudou a cuidar de uma filha doente do jornaleiro.

Ensinou o zelador a ler e escrever, pois era analfabeto..

"Nunca imaginei que pudesse sentir alegria desta maneira!", escreveu ela.

Os que vivem apenas para si mesmos, nunca encontrarão a paz e a

alegria, pois somos chamados por Deus para ser benção na vida dos

outros.

Você já conhecia este segredo?


Pense nisso..."

                          PRIMEIRO DE MARÇO DE 1845: ASSINATURA DA PAZ DE PONCHE VERDE!

                No dia 25 de fevereiro de 1845, no acampamento da Carolina em Ponche Verde (município de Dom Pedrito), os oficiais farroupilhas sob o comando do general Davi Canabarro, recebem Antônio Vicente da Fontoura, recém-chegado da Corte do Rio de Janeiro, onde foi ter, como representante da República Rio-grandense, para tratar da pacificação com o Império do Brasil. Ele lê para aprovação ou não pelos oficiais, as condições estabelecidas para a paz. As cláusulas já haviam sido aprovadas pelo Barão de Caxias, presidente da província do Rio Grande do Sul (lado Imperial).  Os farroupilhas também as aceitam, por unanimidade, com restrições por parte do general Antônio de Souza Neto.

                Três dias depois o comandante em chefe, Canabarro manda formarem a tropa e lê a seguinte proclamação: “Concidadãos”!

             “Competentemente autorizado pelo magistrado civil a quem obedecíamos (ele se referia a Vasconcelos Jardim, presidente da República Farrapa) e na qualidade de comandante-em –chefe, concordando com a unânime vontade dos oficiais sob o meu comando, vos declaro que a guerra civil que há mais de 9 anos devasta este belo país está acabada. A cadeia de sucessos por que passam todas as revoluções tem transviado o fim político a que nos dirigíamos, e hoje a continuação de uma guerra tal, seria o ultimato da destruição e do aniquilamento da nossa terra. Um poder estranho ameaça a integridade do Império (Canabarro referia-se às conturbações externas na área platina) e tão insólita ousadia jamais deixaria de ecoar nos corações brasileiros. O Rio Grande não será retrato o teatro de suas iniquidades e nós partilharemos a glória de sacrificar os ressentimentos criados no furor dos partidos, ao bem geral do Brasil.

              “Concidadãos! Ao desprender-me do grau que me havia confiado o poder que dirigia a revolução, cumpre-me assegurar-vos que podeis volver tranquilos ao seio de vossas famílias. Vossa segurança individual e vossa propriedade estão garantidas pela palavra sagrada do monarca e o apreço de vossas virtudes, confiado ao seu magnânimo coração.

“União, fraternidade, respeito às leis e eterna gratidão ao ínclito presidente da Província, o Ilmo. e Exmo. Sr. Barão de Caxias, pelos afanosos esforços que há feito na pacificação da província.

                Campos em Ponche Verde, 28 de fevereiro de 1845.

                Davi Canabarro”.

                No dia seguinte, 1 de março de 1845, o barão de Caxias – ciente de que os republicanos haviam aceito as cláusulas – faz sua proclamação, selando a paz:

                “Uma só vontade nos una, Rio-grandenses! União e tranquilidade seja, de hoje em diante a nossa divisa”. (pesquisa: Spalding, Walter, A Revolução Farroupilha).