quarta-feira, 24 de setembro de 2014


                                                      AINDA A MEMÓRIA MUSICAL!

                Quando o mano Cliff Manoel Pereira dos Santos, veio para o internato da Escola Murilo Braga de Carvalho, logo ele ajudou a fundar o CTG Trempe da Saudade da referida escola, sendo também, além de dançarino, o gaiteiro do grupo.

Lá na terrinha, (Barros Cassal) não podíamos ficar sem a música e a dança... foi aí que aprendemos a dançar as danças de salão. Qualquer música que tocava no rádio, por sinal o rádio do pai, José Altivo, era à bateria, estava eu e a mana Teresinha de Jesus Pereira dos Santos, hoje ela se assina Pinheiro, dançando... (qualquer ritmo nós dançávamos) e também passamos a formar uma dupla que, de inicio tinha o nome de Antoninho e Teresinha e depois, no final do ano de 1958, já em Santa Cruz do Sul, os "Canarinhos do Rincão".
Apelido este dado pelo saudoso, Euclides Pereira Soares, primeiro patrão do CTG Tropeiros da Amizade e fundador das tradições em nossa cidade.

                Cantávamos em duas vozes, músicas sertanejas e gaúchas, naquela época começava a despontar duplas no famoso programa radiofônico da Farroupilha de Porto Alegre, o "Grande Rodeio Coringa", depois "Grande Rodeio Farroupilha".

Ediles Nunes e Norinho, as Irmãs Campesinas, entre tantas outras duplas e trios de sucesso da época despontavam na musicalidade sul-riograndense. As músicas sertanejas, eram muito cantadas, também em nossa terra.   

O repertório sertanejo,  confundia-se muito com a nostalgia desse tempo e fazia parte também, do cantar de nossa terra.

Já no CTG, o Cliff formou dupla com o Joãozinho no violão e depois incluindo o maestro Marciliano José Rodrigues, no violino, formaram o primeiro trio “Araganos” que existiu no Estado.

Em Santa Cruz começou então, o Grande Rodeio da Tradição, com duas horas de duração e com auditório, similar ao programa de Porto Alegre, ao vivo e com grande audiência e frequência. Este programa, ficou no ar até o ano de 1985.

Seu primeiro local, foi onde hoje está situado, o prédio da Afubra, na Júlio de Castilhos, depois mudou-se para o Arroio Grande, antigo salão Tavares, depois sede do Flamengo, a Rua Euclides Kliemann.
Ainda com este nome mudou-se para a sede atual, a qual adquirimos o terreno, da dona Selma Barboza, a Rua Princesa Isabel.
Até hoje, quando nos encontramos, a Teresinha e eu recordamos, que dupla, não é mana linda:  “Aqueles Tempos”, SIM.

               

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