sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

          715 novos planetas descobertos!

Telescópio espacial Kepler identifica planetas extrassolares que orbitam 305 estrelas da Via Láctea.
Virgílio Azevedo
Visão artística da NASA dos novos planetas. A agência concluiu que a maioria dos sistemas planetários da Via Láctea são como o Sistema Solar, com vários planetas a orbitarem uma estrela.
Visão artística da NASA dos novos planetas. A agência concluiu que a maioria dos sistemas planetários da Via Láctea são como o Sistema Solar, com vários planetas a orbitarem uma estrela.
É uma descoberta espectacular porque desde a identificação do primeiro planeta fora do Sistema Solar, há duas décadas, tinham sido identificados "apenas" 1000 planetas extra-solares. Agora saltam para 1700.
"Esta é a maior descoberta de sempre de planetas anunciada de uma só vez", afirma Douglas Hudgins, da Divisão de Astrofísica da NASA.
O cientista acrescenta que os resultados obtidos pelas observações do telescópio espacial Kepler "mostram que os sistemas planetários com vários planetas a orbitar a respectiva estrela, tal como acontece com o Sistema Solar, são de fato comuns na Via Láctea".
Por outro lado, "ficamos a saber que os pequenos planetas, isto é, os que têm uma dimensão entre Netuno e a Terra, constituem a maioria dos planetas da nossa galáxia".

Quatro planetas parecidos com a Terra
Os planetas orbitam 305 estrelas e 95% são da dimensão de Netuno, que tem um raio quatro vezes maior do que a Terra. Mas há quatro planetas que têm menos de 2,5 vezes o tamanho da Terra - poderão ser rochosos - e orbitam as respectivas estrelas na chamada zona habitável.

Isto significa que esses planetas estão a uma distância das estrelas em que a temperatura à sua superfície poderá ser favorável à existência de água no estado líquido e à emergência de vida.
O telescópio espacial Kepler, lançado em 2009, já observou 150 mil estrelas e tem identificado novos planetas através do método do trânsito planetário, em que se observam variações na luz das estrelas que ocorrem quando os planetas passam na sua frente.
O Kepler, que custou 437 milhões de euros, já assinalou alguns milhares de estrelas que podem eventualmente ter planetas. O telescópio foi concebido para detectar planetas de dimensão semelhante à da Terra.


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