quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sentença de morte de Jesus Cristo

    Segundos pesquisas, foi recolhido à biblioteca do Vaticano um valiosíssimo documento, cujo achado, por deliberação das autoridades eclesiásticas, conservou-se em segredo por mais de 130 anos.
Tratar-se-ia do documento original em que Pôncio Pilatos firmara a sentença de morte de Cristo. A relíquia histórica, conforme notícias divulgadas, consta de uma lâmina de arame em pequenas dimensões, onde está gravada, na íntegra, em hebraico, a sentença que levou Jesus ao Calvário. O precioso documento teria sido descoberto nas escavações feitas em Áquila, nos arredores de Nápoles, em janeiro de 1820. A lâmina estava cuidadosamente guardada num vaso de mármore branco, que foi encontrado a 5 metros de profundidade, nas ruinas de um castelo.
    Como a Pedra de Roseta, que esteve enterrada durante 3000 anos, e que foi descoberta em 1799, por um oficial de exército napoleônico, o documento sobre Cristo, foi achado casualmente, pelos comissários de Belas Artes que acompanharam os exércitos franceses.
    A sentença, segundo revela a história, foi ditada por um fariseu por Pôncio Pilatos que, na época, era governador da Baixa Galiléia. Estaria assim redigida:
"Ao décimo sétimo ano do Império de Tibério Cesar, e vigéssimo quinto dia do mes de março na Cidade Santa de Jerusalém, sendo Anaz e Califaz sacerdotes, e Sacrificadores do Povo de Deus, Pôncio Pilatos, Governador da Baixa Galiléia assentado na Sede Presidial do Pretório- condena Jesus de Nazaret a morrer numa cruz entre dois ladrões. Visto que as grandes e notáveis testemunhas do Povo dizem: - 1- Que Jesus é sedutor; - 2- Que é sedicioso; - 3- Que é inimigo da Lei; - 4- Que se diz falsamente Rei de Israel; - 5- Que se diz falsamente filho de Deus;- 6- Que entrou no templo seguido de uma multidão, trazendo palmas na mão. -  Ordem ao primeiro Centurião Quinto Cornélio o conduza ao lugar do suplício. -  Proibe-se a todas as pessoas, pobres ou ricas, que impeçam a morte de Jesus. As testemunhas que assinaram a Sentença contra Jesus são: 1. Daniel Robani (fariseu). 2. Tomás Zorobatel. 3. Rafael Robani. 4. Capet (homem público) - Jesus sairá da cidade de Jerusalém, pela porta Struenea".
     Presume-se que Cristo tenha sido crucificado quase ao meio dia. Quanto à data exata de sua morte, monsenhor Borgongini Duca, núncio apostólico da Itália da época, revelou às autoridades eclesiásticas "que,  após 12 anos de pesquisas históricas, foi levado a concluir que a morte de Jesus ocorrera exatamente a 7 de abril do ano 30 da nossa era".
     Os estudos do monsenhor Borgongini basearam-se no Livro de Daniel, capítulo nove do Velho Testamento. Essa descoberta, juntamente com dados astronômicos, levou essa autoridade eclesiástica às datas exatas dos quatro acontecimentos principais profetizados por Daniel, depois da histórica mensagem que recebera do Arcanjo Gabriel.
     A notícia vem do próprio Vaticano: "Em entrevista à imprensa, Borgongini diz que a profecia de Daniel tem a data do 64.o dia do 209.o ano de Nabonassar o que corresponde a 9 de março de 539 antes de Cristo. O primeiro acontecimento, a reconstrução do templo de Jerusalém, foi predito para o 137.o dia do 302.o ano de Nabonassar ou seja 27 de abril de 445 a.C. O segundo, a advento do Messias, para 219.o dias do 743.o ano, ou seja, 30 de março de 5 a.C. O terceiro fato, a morte do Messias, deveria ocorrer no 243.o dia do 777.o ano de Nobonassar, dia esse que começou ao por sol do de 6 de abril do ano 30 da nossa Era".( A Notícia, Rio 14-4-1952).
     Afirma o monsenhor Borgongini que a ressurreição de Cristo verificou-se a 9 de abril, isto é, dois dias após a sua morte.
     Há cerca de 650 anos a Igreja comemora a Páscoa variável posterior a 21 de março. A tradição data do ano 325 da Era Cristã, e foi imposta pelo sagrado Concílio de Nicéia.

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