sábado, 12 de fevereiro de 2011

opinião pública

                                                OPINIÃO PÚBLICA

                Somos reféns de nossas opiniões?
Esta interrogação fica em nossas mentes cada vez que deparamos com situações que nos deixam, deveras preocupado, com os valores intrínsecos que são deixados de lado, quando apressadamente queremos avaliar outras pessoas. Já dizia o sábio que só os loucos e os mortos não mudam de opinião.
“Ninguém colhe um presente, nem semeia um futuro, senão houver um passado”. Esta frase personifica exatamente o queremos enfatizar. Lembramos tão somente do, agora...
As vezes realizamos grande obras em beneficio de outrem, trabalhamos para o bem comum anos a fio, sem nenhuma cobrança, tipo: toma la, da ca. “Não saiba vossa mão esquerda o que da a mão direita”, parábola de Jesus, o grande Mestre da Humanidade, e quando num deslize, próprio do ser humano, dissemos e ou fazemos, algo impróprio para o momento, pronto: tudo o que foi feito, foi por água abaixo. Vale aquele momento, vale àquela mancada, o resto não importa. Ah... como é fácil julgar, não é?
Será todos os bons feitos não apagariam os maus feitos? Não, não, agora ficou mais fácil criticar!
Há pouco tempo, o deputado federal, Sergio Moraes passou por algo que é um exemplo prático disto. Em tempo: não é uma defesa do nobre deputado, até porque, ele não precisa disso. Numa entrevista em Brasília ele disse a célebre frase: “To me lixando pra opinião publica”. Pronto, bastou para que sua marca em todo o Brasil, fosse esta.. Ora, todos sabem as grandes realizações do deputado, desde os tempos de prefeito de Santa Cruz do Sul, passando pela Assembléia Legislativa e a Câmara dos Deputados. Foram conquistas em prol da população regional e estadual, haja vista sua atuação em todos os recantos de nossa terra.
Pois bem, ele explicou em diversas entrevistas, em praticamente todos os setores de imprensa do Brasil. Ele pediu desculpas pelo mal entendido e disse também, explicitamente, que sua referência, a famosa frase, era especificamente à pessoa que o entrevistava e ao órgão de imprensa que representava e não, olha bem, à opinião pública em geral. Não adiantou, virou caso nacional. Até agora, ainda ficou como ele tivesse dito, a toda a população. Ora, ora, se é o povo que o elege... . O bom senso nos diz que ele nunca diria esta frase, da forma como foi colocada.
Só enumerando mais um exemplo, cito também o ex prefeito Arno João Frantz. Um homem que realizou grandes obras ao município.  Um homem que deixou sua marca em feitos e realizações. E, quando se fala em Arno Frantz, o que primeiro vem à mente das pessoas, é claro, salvo exceções, piadas e mais piadas. Algumas até de mau gosto, de escárnio em detrimento da sua grande figura, de político e homem honrado.
Poderíamos citar mais exemplos em todas as esferas da sociedade.  Até em nossas casas. Um pequeno erro destrói, dez coisas boas que fizemos e somos julgados por isso.
Coloquemo-nos sempre no lugar do outro, porque um dia poderemos ser julgados, pelos julgamentos que fizermos.
                Inferindo, pensemos um pouco nestas reflexões e vamos valorizar aquilo que as pessoas têm de bom, aquilo que elas fazem para o bem coletivo ou individual, vamos esquecer as falhas, que, com certeza, cometeram ou cometerão. Só assim, estaremos fazendo uma sociedade mais justa, mais humana e solidária. Lembremos sempre desta frase emblemática:
“O mal não merece comentários”.


                                                                  ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS
                         

Um comentário:

  1. Se fosse um texto de agressão, com certeza os jornais pra quem eu mandei teriam colocado em destaque.. infelizmente a sociedade ainda é assim... um dia, certeza tdo mudará...

    ResponderExcluir