quinta-feira, 31 de agosto de 2017

ALMA BRUTA!

Na inconsistência da alma bruta, no frescor das madrugadas lobunas, sinto florescer como gotas de orvalho, caindo sobre as macelas colhidas e abençoadas pela fé dos viventes, algo ainda indescritível no subjetivo do entendimento que ainda falta. Mas que, no inconsciente sente despertar na Superior exalação, toda a energia que emana do astral superior.
Em cada célula existe a emanação maior, porque tudo se concatena, no universo que conspira sempre a favor daqueles chamados “homens de boa vontade”.
Por isso, no corcovear das auroras, no retinir das estrelas como se fossem esporas reluzentes, imitando os pirilampos, sentimos o tempo que passa inexorável, levando sonhos e ilusões, marcando a existência que passa, como um furacão devastador.
Meu coração palpita, freme como cavalo xucro ou redomão, no entanto, o sovéu está pronto para enlaçá-lo nas redondilhas de versos compassados, de emissões leves e calmantes.
É como se o tempo não passasse, tudo voltando às origens. Somo partícipes, desta grande caminhada rumo ao reflorescente éden da perfectibilidade a que somos destinados.
Os refolhos de meu imo guardam consciências ainda não percebidas pela ilogicidade das expectativas do ego, ainda latente, mas que pode despertar da letargia guardada no inconsciente, esperando o seu desabrochar no autoconhecimento, que nos levará à certeza da imortalidade da alma!
Pensemos nisso!
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS- Professor e radialista.

(Email, toninhosantospereira@hotmail.com; twitter, toninhopds; blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com).

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

                                PAIS! Uma reflexão. 

                O dia dos pais teve origem na antiga Babilônia.  Há mais de 4000 anos, um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão para o dia dos pais, com mensagem em que desejava, sorte, saúde e longa vida ao seu pai.
         Em 1909, a data surgiu nos Estados Unidos por Sonora Louise Smart- (Arkansas), filha do agricultor William Jackson Smart e esposa Victória Ellen CheekSmart, que sentia grande admiração por seu pai. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional, oficializada em 1972, pelo então presidente americano Richard Nixon, no terceiro domingo do mês de junho.
         No Brasil, o dia surgiu em meados da década de 1950, pelo publicitário Sylvio Bhering, celebrada inicialmente no dia 28 de fevereiro, data em que se comemora, São Joaquim, patriarca da família e segundo a tradição católica, também o dia do padrinho.
         O LE, de Allan Kardec, a pergunta 582 questiona: pode-se considerar como missão a paternidade?
“É sem dúvida, uma missão, e é ao mesmo tempo um dever muito grande que obriga, mais que o homem pensa, sua responsabilidade diante do futuro. Deus colocou a criança sob tutela de seus pais para que esses a dirijam no caminho do bem e facilitou a tarefa, dando à criança um organismo frágil e delicado que a torna acessível a todas as influências. Mas há os que se ocupam mais em endireitar as árvores de seu pomar e as fazer produzir bons frutos do que endireitar o caráter de seu filho. Se esse fracassa por erro deles, carregarão a pena e os sofrimentos do filho na vida futura que recairão sobre eles, porque não fizeram o que deles dependia para seu adiantamento no caminho do bem”
         “A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o espírito encarnado na terra, pois através dela, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza”. (Chico Xavier)
         A paternidade é como a parábola dos talentos: significa receber preciosos talentos que devem ser movimentados com inteligência para que produzam os juros devidos. É o momento de transição em que o homem deixa de ser filho, para ser pai.
         José Herculano Pires aborda a questão da paternidade num enfoque maior à responsabilidade de educar em bases cristãs: “a educação cristã reformou o mundo, mas os homens a complicaram e deturparam. A consciência do pecado pesou mais nas almas do que a consciência da libertação em Cristo. Tomás de Aquino ensinou: ... mães os vossos filhos são cavalos! Educar transformou-se em domar, domesticar, subjugar. A repressão gerou revolta e reconduziu o mundo ao ateísmo e ao materialismo, à loucura do sensualismo. A educação real é renascença da pedagogia cristã”.
         Numa visão geral, os pais assumem o compromisso de criar e educar um ser vivo. Como consequência, em alguns casos, a ingratidão dos filhos pode estar ligada diretamente à educação que os genitores ofereceram para tal. “A mulher saiu de casa para entrar no mercado de trabalho. Hoje a vida dos pais é agitada. Quando o casal chega em casa, quer compensar sua ausência”, diz o pediatra Claudio Pinto. O problema para esta “compensação” pode acarretar inúmeros problemas, os pais, quando podem, compram o que os filhos querem e quando não podem, deixam a educação para as “tias” das creches. “Eles não têm mais tempo”. Aí surgem mais problemas além da falta de amor e o conhecer daquele ente que ali está: “as crianças, nas creches estão mais vulneráveis às gripes, aos problemas pulmonares e até mesmo às infecções”, diz o pediatra. O sistema imunológico do ser vivo está completo apenas aos 7 ou 8 anos de idade e, nesta fase a criança, não mais, passa tanto tempo, na escola.
         O ambiente escolar tem sido outro ponto de grandes questionamentos nos dias atuais. “Cabe à escola reforçar os princípios morais que já foram instituídos em casa”, comenta a pedagoga, Ivelise Silva. Mas, não é isso que ocorre. Na prática, avalia, ainda a pedagoga, “os pais tiram a autoridade do professor e consequentemente, as crianças e adolescentes se espelham nas mesmas atitudes”.
         Os pais têm como missão desenvolver os seus filhos pela educação, mas educação para estes, serem cidadão de bem.
          É preciso ter autoridade, sem autoritarismo.
É preciso aplicar o chamado “amor exigente”.
O célebre educador João Henrique Pestalozzi, fundador do Instituto de Yverdon na Suíça, em 1805, onde estudaram, reis, príncipes e potentados da época, dizia em suma, três enfoques de sua tese educativa, que por sinal, ainda devia vigorar em nosso meio:
1-    Desenvolvimento da atenção.
2-    Formação da consciência.
3-    Enobrecimento do coração.
Inferindo, nesta pequena reflexão ao dia dos pais, diremos:
ainda que, a relação pais, filhos e nesta conjugação, juntarmos os mestres, no que concerne à disciplina, devem ser fundadas no amor e por ele governadas.


                                     ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS- Professor.
DETURPAÇÃO DE VALORES!

Há muito tempo, tenho constatado com tristeza no Movimento Tradicionalista Gaúcho, uma deturpação de valores. Digo isso de maneira genérica, para que sirva de alerta aos patrões ou responsáveis pelos Centros de Tradições Gaúchas ou entidades congêneres, que em sua essência, são a célula mater deste movimento.
Há uma grande agitação no meio nativista, com a realização de grandes bailes e alguns fandangos (quando há), de rodeios caça níqueis onde só acontecem tiros de laço, abandonando de vez com a parte artística porque que não dá lucro, tudo com o intuito de angariar fundos para conservar as respectivas entidades.
Tudo muito justo, só que não se faz mais outra coisa. A verdadeira finalidade está sendo desviada, salvo raríssimas exceções, devido à avidez do lucro.
É necessária uma grande reflexão de todos os próceres responsáveis pelo tradicionalismo em todas as esferas. Onde está a cultura? Confinada em poucos livros de uma biblioteca, aliás, muita pouca visitada? A hora de arte, os verdadeiros fandangos, os conjuntos musicais tocando ritmos e letras condizentes com os altos parâmetros que regem a Carta de Princípios, onde foram parar?
Além dos bailes, onde se dança a moda cola fina existe ainda os fandangos, onde se dança somente pilchado, mas é preciso também, realizar encontros culturais entre prendas, peões e patrões, discutindo os problemas inerentes ao Movimento. Exemplo: o jovem e a droga, problemas sociais de seu bairro, de sua cidade, de seu estado, de seu país, esquecendo um pouco a competição que permeia quase todo o evento que se faz.
Fica esse alerta, para que todos nós reflitamos em torno dos verdadeiros ideais que devem nortear nossa conduta.
Pensemos nisso!
       ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e tradicionalista.

       (Email,toninhosantospereira@hotmail.com;twitter,toninhopds; blog,WWW.allmagaucha.blogspot.com)
                                                          DEVANEANDO!
                Chama ardente que brota em cada ser, na evolutiva ação perpetrada pela criatura, na senda escolhida pelo livre arbítrio de cada um de nós, quando escolhemos volver à Terra para mais uma experiência nas múltiplas escolhas, do aprendizado constante, nas diversas aparições da vida temporal.
                Uns já foram eu ainda estou aqui. Espero render mais do que já fiz em busca de destinos, muitas vezes mal traçados, pelas incoerências do pretérito delituoso.
                Na busca incessante do melhoramento a que me destinei, claudico na fraqueza dos sentimentos dúbios e na contradição da volúpia nas intempéries da vida, segredada aos ímpios desejos.
                Nada é igual, nem parecido. Tudo se transforma, como já disse Antoine Lavoisier. Se vim da borboleta, passando pelo macaco, até me tornar homo sapiens, também um dia, volitarei como os pássaros o fazem diariamente, numa felicidade sem par e sem igual.
                Numa visão mais profunda e aguçada, serei um novo cocriador na imitação Maior e finalmente, saberei entender o coeficiente sinalizador de um novo mundo mais justo e bom.
                Já aprendi a nadar como os peixes, a voar como os pássaros e por que ainda não aprendi a entender os homens? Porque ainda não me conheço?
                Ainda guri nesta jornada, tenho que aprender com o rastro deixado pelos meus ancestrais que enfrenaram potros e redomões nos rodeios do cotidiano indócil, que a vida é cheia de percalços, de pealos de chuchara e de sobrelombo, nas angústias indesejadas do mal querer.
                E o piazito carreteiro do passado, hoje amargando o amanhã, já guardei meus aperos e me aparto do sonho guri... Mas ainda teimo, embora não possa mais fazer o que fazia. Quero voltar às rondas...  Ainda me vejo dançando milongas, sem fugir da raia num volteio sem fim, como se tudo continuasse como era antes.
                Na noite, encilho o tordilho negro como se tudo voltasse, mas inútil era mais um sonho volátil. Volto à realidade. O tempo é inexorável. Aquilo que passou, passou!
                Queria retornar à minha infância, adoçar o amargo da distância, na busca da inocência da criança indolente que fui, que pensava que o futuro era muito distante, mas hoje volvo ao regaço da minha saudosa mãe, que chora ao me ver e me envolve em seus braços de eterno amor!
                Assim termino mais uma volteada nos meus devaneios!
       ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e radialista.

       (Email, toninhosantospereira@hotmail.com; Twitter, toninhopds; Blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com).
                                                  TRADIÇÃO, NATIVISMO!
                O Manual do Tradicionalismo, livro escrito por Glauco Saraiva diz que: “Tradição, é o todo que reúne em seu bojo a história política, cultural, social e demais ciências e artes nativas que nos caracterizam e definem como região e povo. Não é passado, fixação e psicose dos saudosistas. É o presente, como fruto sazonado de sementes escolhidas. É o futuro, como árvore frondosa que seguirá dando frutos e sombra às gerações do porvir”.
                O escritor Hélio Rocha, por sua vez nos diz, “tradição não é simplesmente, passado. O passado é um marco. A tradição é a continuidade. O passado é o acontecimento que fica. A tradição é fermento que prossegue. O passado é a paisagem que passa. A tradição é a correnteza que continua. O passado é mera estratificação dos fatos históricos já realizados. A tradição é a dominação das condições propulsoras de fatos novos. O passado é estéril, intransmissível. A tradição é, essencialmente, fecundadora e energética. O passado é a flor e o futuro que findaram. A tradição é a semente que perpetua. O passado é o começo, as raízes. A tradição é a seiva circulante, o prosseguimento. O passado explica o ponto de partida de uma comunidade histórica. A tradição condiciona o seu ponto de chegada. O passado é a fotografia dos acontecimentos. A tradição é a cinematografia dos mesmos. Enfim, tradição é tudo aquilo que do passado não morreu”.
                Tradicionalismo é um sistema organizado e planificado de culto, prática e divulgação deste todo que chamamos tradição. Obedece a uma hierarquia própria, possui um alto programa contido em sua Carta de Princípios, que deve, na medida do possível, realizar e cumprir.
                Tradição, comparativamente, é o campo das culturas gauchescas. Tradicionalismo, a técnica de criação, semeadura, desenvolvimento e proteção de suas riquezas naturais, através de núcleos que se intitulam: “CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS”.
        ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e tradicionalista.

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VIOLÊNCIA!

Sobre a violência que cresce assustadoramente em nosso país, em nosso estado e também em nossa cidade, fazendo com que nossas autoridades percam o controle da situação, lembro-me das palavras de um delegado de polícia, agora aposentado, Julci Severo, por sinal, um cidadão forjado nas lides castrenses (serviu no antigo 8º BIMTZ), quando dizia com muita propriedade, que a sociedade também é responsável pelo caos que se instalou, quando não denuncia os criminosos, quando esconde os contraventores.
Se cada cidadão de bem, tivesse consciência do seu dever dentro da comunidade, mais da metade dos crimes seriam solucionados. Se não houvesse, por exemplo, os receptadores, haveria tantos roubos e furtos?
Portanto, acordemos para a realidade! Nós também somos responsáveis sim, por toda essa violência. Por quê?
Ora, indaguemos nosso coração. Ele não está cheio de ódio, de mágoa, de desilusões? Se ele estiver assim, temos que primeiramente nos curar de todos esses males e procurar servir sempre com o coração aberto, sabendo da nossa responsabilidade perante a sociedade que nos acolhe.
Por isso, necessário se faz que hajamos dentro do nosso circulo de influências, para que esse estado de coisas, esse fratricídio que infelizmente está dentro de nós, possa ser amenizado através da reforma individual e coletiva, dentro dos parâmetros, de que a felicidade está ao nosso alcance e a fraternidade não é algo inatingível.
Pensemos nisso!
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e radialista.

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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

                                               CUIDADO COM A LÍNGUA!

                Não fale coisas que poderá vir a arrepender-se depois! Esta máxima poderia fazer parte constante de nossas vidas, haja vista, que os nossos problemas são causados pela nossa incúria e imprevidência.
                Quantas vezes no decurso de nossa existência, falamos sem pensar, ofendendo o nosso semelhante, amargurando com isso a nossa própria caminhada. Não tem nada pior do que ao encostarmos nossa cabeça no travesseiro, a noite, a consciência nos acusar: porque eu disse aquilo? Não precisava. Ofendi àquela pessoa e agora o que faço? E o orgulho fala mais alto.
                Amanhece o dia, com a noite mal dormida e não tenho a humildade de desculpar-me pelas palavras grosseiras e ofensivas que dirigi àquela criatura. Daí provém a maioria dos nossos males.
                Ao passar do tempo, vamos nos tornando estéreis, secos por dentro, porque nosso remorso corrói, mas não admitimos o nosso erro. Este tormento alastra-se no campo emocional, tornando a situação cada vez mais embaraçosa, porque o sentimento de culpa vai se fortificando e procuramos, sem ter consciência disso, muitas vezes, suprimi-lo amargurando-nos por estar a vivenciá-lo e autocondenando-nos.
                Daí também provém a autopiedade, a chantagem emocional, a perda da capacidade de discernimento para saber como agir com correção. Frases como: ninguém me entende, que injustiça, ninguém faz nada por mim, os outros tem tudo e eu nada, me perseguem, agora fazem parte de nosso vocabulário.
                Por isso, nesse conflito interno é preciso que saiamos dessa verdadeira roda viva, deixando florescer a nossa ternura, crescer a nossa indulgência, deixando nosso ego saudável para poder enfrentar o erro com naturalidade compreendendo que os conceitos, certo e errado são abstratos, permitindo-nos o direito de errar, mas, impondo-nos o dever de corrigi-lo.
                Portanto, cuidado com o que falamos, para não acontecer conosco tudo o que citamos acima. Pensemos nisso!
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS-Professor e radialista.

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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

                                                UMA CASA, UM LAR!

                Quando você vai para sua casa, tem que se sentir bem, isto é, como se estivesse indo a lugar aprazível e não ir pensando: o que precisa ser feito hoje, trabalhos caseiros, a educação dos filhos e aí por diante. Que enfado!
                É preciso transformar a nossa casa em um lar e não tão somente numa residência, onde moro com meus familiares. A casa onde moramos é uma coisa, o meu lar? Bem, o meu lar é algo maravilhoso, onde me sinto bem. É o refugio dos problemas do dia-a-dia, onde encontro a paz e posso recarregar-me de energias positivas, para voltar aos embates cotidianos.
                Se fizer de onde resido apenas o lugar para as refeições e para dormir, como se isso fosse uma obrigação, estarei provocando em mim mesmo, a sensação de desconforto e mal estar e que pode me levar a uma depressão ou doenças psicossomáticas, que poderão afetar a todos aqueles que comigo convivem.
                O verdadeiro lar, é aquele em que eu sinto prazer em nele estar, sinto alegria a ele retornar. É aquele em que os pais se entendem e conversam com seus filhos como se eles fossem uma visita. Sim, uma visita a quem sempre tratamos bem e com educação. E os filhos? Estes, com certeza serão criados nesse lar de paz e amor e não se perderão em tenra idade no mundo do álcool e das drogas, porque eles terão um porto seguro junto a seus pais, que sempre lhes darão o exemplo, acima de tudo.
                Então, façamos da nossa chegada ao lar algo bom, agradecendo a Deus por estarmos regressando, quando tantos não o fazem, abracemos a nossa família, façamos as refeições todos juntos, desligando a televisão, discutamos os assuntos pertinentes ao lar, se for o caso, saboreando a refeição com calma, aproveitando este momento maravilhoso de convivência diária e fraternidade familiar.
                Assim sendo, qualquer casa pode se tornar um lar. Da mais pobre, a mais rica. Depende da consciência de cada um de nós, em fazermos um exame íntimo e tomar uma resolução para o bem da minha vida e da sociedade que pertenço, porque sou também responsável por aquilo que acontece na minha cidade, no meu estado, no meu país e no planeta.
                Preciso, pois, fazer a parte que me compete. “transformar a minha casa num lar”.
              ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e radialista.

         (Email, toninhosantospereira@hotmail.com; twitter, toninhopds; Blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com).