CONFLITOS.
Existem
pessoas, que muitas vezes de forma inconsciente, querem se arvorar em defesa da
humanidade sofredora, mas de forma errônea, pegando os problemas para si,
daquilo que ocorrem ao seu redor ou pelo mundo afora, como traições conjugais,
entre outras coisas.
Então,
culpam seus cônjuges que servem como bodes expiatórios e a culpa se espalha
para os filhos, fazendo a família inteira sofrer com esta pseudo defesa de
outrem.
Consideramos
isso como uma autodefesa precedente ao fato acontecido, isto é, antes que
ocorra algo vamos nos prevenir. Sucede que com tal procedimento estamos fazendo
sofrer àqueles a quem amamos, sem nenhuma necessidade.
A nossa
autoestima cai e a defesa é o ataque, acusando os outros por aquilo que está em
si próprio e os que estão pertos, são os que mais sofrem. É preciso ser mais
amável e mais amado.
Didaticamente, podemos dividir em duas fases
esse comportamento: o ego diminuído e superego valorizado.
No primeiro item, passamos a
acusar todo mundo dos fracassos de pessoas que nos rodeiam, criando ao mesmo
tempo um escudo ao nosso redor, numa verdadeira autodefesa inconsciente,
ficando insensível a todo e qualquer apelo daqueles que, sinceramente querem o
nosso bem verdadeiro. É preciso reflexionar sobre isso!
No
segundo item, achamos que podemos consertar todos os erros da humanidade, menos
o nosso, é claro. Ativados e cheios da razão, estamos criando fatores
conflitantes que podem causar doenças degenerativas e suas consequentes
sequelas, assim como, também aumentam as dissensões familiares, as pressões psicossociais,
religiosas, culturais e até econômicas.
Não
podemos transformar o mundo, a não ser começando pela própria reforma íntima,
isto é, em se “Consertando o homem, consertamos o mundo”.
Por
isso, faz-se mister sair desse casulo e despertar para a emoção superior onde
vigora a paciência, onde brota o amor, preenchendo os espaços emocionais, antes
ocupados em culpar alguém, pela nossa própria incúria e imprevidência,
As
tendências nobres precisam ser liberadas, enquanto dilui àquelas de natureza
inferior.
Quanto
mal evitaria se não ultrapassássemos os limites que o próprio Cristo nos
ensinou, quando nos direcionou para a verdadeira caridade!
“Benevolência
para com todos, indulgencia para com as imperfeições alheias e perdão das
ofensas”. (BEINPE).