quinta-feira, 26 de novembro de 2015

                                                               SER INTEGRAL


                No incomensurável cosmos, buscamos incomparáveis efeitos da nossa insensibilidade intuitiva, quando indefinidamente queremos o ser integral, perfeito e percebemos da grande dificuldade encontrada.
Por quê? Porque parecemos perdidos, num mar tenebroso de dúvidas, que nos consome.
Aí, na centralidade de nossos pensamentos, achamos que somos os únicos, que somos interpenetráveis que ninguém nos percebe.
Então, podemos tudo fazer, sem prestar contas, a quem quer que seja no determinismo que auto projetamos.
No entanto, há algo muito maior, que nos aguarda na infinitude do pensamento humano, advindo do Criador de tudo, que emana sabedoria na pequenez do nosso conhecimento atual.
Busquemos, pois, a integralidade do homem, no cosmos que nos coloca nos patamares superiores da divindade, que rege todos os mundos.
A violência, que ainda grassa, será um dia banida da humanidade e seremos povos felizes, na fraternidade que unirá todas as raças e povos.
O ser integral, contudo terá que ser buscado dia a dia na continuidade dos tempos, desde épocas remotas até todo o sempre.
Pensemos nisso!

ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e tradicionalista.

(blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com; email, toninhosantospereira@hotmail.com; twitter, @toninhopds)

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

SENILITUDE!

                A senilitude é implacável.  
Dias desse, via um casal de idosos, ele de bengala mal podia caminhar, sendo escorado por sua esposa, mais jovial e forte que ele.
            Pensei na tristeza de vê-los assim! Eu os conheci há alguns anos. Pessoas da alta sociedade desta terra, que tiveram cargos importantes e muitas pessoas dependiam delas.
            Matutei ainda: que sentimento carregam agora!
Pelas suas fisionomias, pareciam melancólicos. Será que seus filhos, agora crescidos e com vida própria os abandonaram? E aquelas pessoas que outrora dependiam deles, onde estariam?
A velhice é tão triste assim? Será, que até o seu hoje está perdido, a vida não tem mais alegrias? Onde estão os amigos que cantavam canções, na afinação de suas vozes no regozijo das luzes da ribalta, que faziam daquele momento, eterno!
Hoje, eles parecem abandonados! Os amigos mais antigos já se foram.
Acordem! Moços e velhos vejam a beleza que é guardada no âmago de cada coração, na imperturbável amorosidade, que deixou amalgamada na quintessência do ser, as boas obras, amarras indestrutíveis que perduram para todo o sempre.
            As marcas se foram, pergunto? Não, respondo! Mas onde estão?
Fincadas no esteio edificado do ser gigante que impera além dos horizontes do hoje, para um amanha infindo.
            Por isso, suspiro e concito, venham despertar a criança que dormita, vejam as estrelas e a lua brilharem, no vai e vem de dias e noites, num ciclo energizante, que dá vida ao orbe em que estamos inseridos.
            Para todos os efeitos, a vida segue. Senão, nada valeria a pena!
            Pensemos nisso.

ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e tradicionalista.
(email, toninhosantospereira@hotmail.com; twitter, @toninhopds; blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com)


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

                                            Hoje estou triste!   

                                           

Ao ver tanta iniquidade na ronda agreste da nossa existência. Sinto o coração aos galopes na maquinaria das paixões, agressões mútuas que dilaceram, matam no regurgitar de olores insalubres que infestam o ar, indo com suas setas envenenadas à inocência dos crédulos, indefesos das perversidades inerentes a seres inteligentes, mas com uma couraça na perfídia de seus sentimentos.
Incalculáveis são os bridões do convencimento da alma perdida, na podridão do mundo fétido que criou para si. Marcas indeléveis, cevando lustros, centenas e até milhares de anos a desfiar a incompreensão.
Por isso, o coração chora, como o passarinho na gaiola, como pessoa na prisão. Há que se ter um termo nessa dor, nessa tristeza, mas como?
Vejo tudo às avessas. Está tudo inundado de um mar revolto parecendo um tsunami!
Opa! Depois da onda gigante vejo gente recolhendo os escolhos do que restou! Será que dá para acreditar ainda na humanidade?
É claro que sim! Começo a sorrir. Os homens precisavam de um susto para buscar sua essência.
Ei-los, vibrantes, solidários, no rescaldo de vidas, na busca do sopro divino que une criaturas de todos os matizes em prol do bem comum.
Por isso, vá embora tristeza, não assola mais o meu coração!
O cerne da humanidade é bom! O Planeta azul, a Terra está salva, graças ao homem que se auto descobriu.
Pensemos nisso!

ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e tradicionalista.

(Email, toninhosantospereira@hotmail.com; twitter, @toninhopds, blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

                                                                     ESSÊNCIA!

                Na inquebrantável essência do ser, nas muralhas obstaculizadas como intransponíveis, em relances que torpedeiam nossos pensamentos com energias destrutivas, que vagueiam em mares de solidão e angustia.
                Pensamos então, que não há mais solução e que chegamos ao fim da jornada, restando-nos, arrastarmo-nos como répteis, nas contradições do emaranhado labirinto da rejeição própria, da não aceitação do próprio “eu”.
                São os tempos de hoje, dizem! Mas não. São dificuldades inerentes à humanidade ainda em evolução, procurando novos caminhos, novas metas, na indubitável leveza do espírito.
                Tudo isso, nos leva a sair do lamaçal enodooso que nos inserimos pela imprevidência e descrença na força interior que às vezes jaz latente, esperando o momento certo do despertar.
                Daí, para o primeiro grito de libertação é um passo. A alma vívida acorda para a grande realidade da vida em sua plenitude.
Agora como um ser gigante, mostra-se no cimo de sua glória incontestável, na legião das mentes iluminadas pela força motriz do sublime Senhor, comandante-em-chefe do exército, que combate “o bom combate”.
Somos ainda assim dúbios, duvidosos das energias que se nos acercam, mas lembremos das palavras do Mestre: “quem me segue sabe, que meu fardo é leve e meu jugo, suave”.
Voltemos pois, na esperança do grande reencontro, do bafejo inebriante e cálido da natureza tributária do amor incondicional, que enleva corações e mentes no inolvidável concerto universal!
Pensemos nisso!
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS –Professor e tradicionalista.

(Email, toninhosantospereira@hotmail.com; Twitter, @toninhopds; Blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com).