terça-feira, 5 de outubro de 2021

                                          MOMENTOS!

A vida é apenas um momento? Será que aquilo que eu tenho é realmente meu? Inescrutáveis são os caminhos da existência. Como caminhar então por estradas tão tortuosas, desconhecidas ou por veredas de belos jardins!
O que faço nesse interregno até atingir o destino traçado? As escolhas são minhas.
Os atalhos floridos podem ser perigosos, com armadilhas subrreptícias disfarçadas de risos que podem transformar-se em gargalhadas sarcásticas, bombardeando nossas mentalidades de desajustes inglórios, quando incautos enveredamos pelas facilidades estonteantes das bondades hipócritas, desenhadas em nossa retina, parecendo firmar-se como matiz de indolores regaços, mas que, no entanto, nos levam a devaneios sombrios.
Aí então, esta carreira de cancha reta, está definitivamente perdida.
Por isso, estaco e volto na antiga e conhecida trilha cheia de espinhos e obstáculos, parecendo intransponível, contudo ao vencê-la, sinto o sabor da vitória conquistada passo a passo no longevo da esperança e na galhardia dos atos, formando um cabedal de caráter inequívoco, nos convencimentos da alma enobrecida.
Inferindo, a vida não é fugaz, são sim momentos que ficam na memória imortal do vivente deste orbe. Não obstante, a marca é só tua.
E a saudade? Levo comigo, como o amor que fica, no termo inconsolável dos prantos que correm como águas rápidas, no salseiro das amarguras chorosas, no ínfimo refolho de nossa interioridade.
Canto a milonga saudade, na marca indefectível dos momentos vividos, na felicidade luminosa dos campos Elíseos, como viajor dos espaços incomensuráveis da Criação Divinal.
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e tradicionalista.
Você, Eloete Stahlecker, Sônia Pommerehn e outras 55 pessoas
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terça-feira, 16 de março de 2021

PANDEMIA. Estamos vivendo uma época nunca vista nas gerações atuais com um vírus mortal atingindo milhões de pessoas em todo o planeta. Com tudo isso fiquei a maturar quando tudo começou, porque começou e quando terminará? Numa previsão espiritual do grande médium brasileiro Chico Xavier, ele antevia que a terra teria um prazo de 50 anos, desde o dia em que o homem foi à lua, isto é, em 20 julho de 1969, para que o homem aprendesse a viver com fraternidade. Se isso não sucedesse, aconteceria a hecatombe da terceira guerra mundial que devastaria o globo. O prazo se extinguiu em 20 de julho de 2019 e aparentemente nada aconteceu. Mas aconteceu sim...o que não aconteceu foi a terceira guerra de extinção, mas um vírus letal veio de mansinho atingindo toda a humanidade. O que houve afinal? O progresso na área humanitária fez com que aquela guerra sanguinolenta de destruição fosse substituída por uma outra guerra, agora silenciosa, mas de um aprendizado total. Ao invés de bombas nucleares destruidoras da natureza e pessoas, chegou um simples vírus como já havia acontecido em 1918, logo após a primeira guerra mundial. Como no passado longínquo, tudo passou e agora, tudo passará, só o Cristo como Espirito Maior não passou e não passará. Ele continua no comando dessa grande nau e sob sua égide, haverá o reajustamento de todos os valores humanos perdidos no tempo da inconsistência, iniquidade e olvido da sua misericórdia. Unamo-nos evenceremos esta batalha. A humanidade teve nova chance porque ainda não aprendeu tudo que teria, principalmente no que tange a universalidade dos ensinos do grande governador deste orbe. O Cristo Jesus. É mister que vivamos como irmãos que somos perante o Pai Celestial. Este é o grande ensinamento para refletirmos sobre tudo que está ocorrendo. As religiões estão ainda se digladiando, cada uma com sua verdade. Religião que prega cizânia entre pessoas, povos e nações não é religião na legitima acepção da palavra. Por isso, a palavra de Emmanuel no livro A Caminho da Luz, na psicografia de Francisco Cândido Xavier recebida em 1938, que diz, a nova era, que ora se inicia, é necessário resgatar a “ Alma Divina” das religiões. Ser religioso é ser irmão de cada ser humano. Ser religioso é amar incondicionalmente, ser religioso é praticar a caridade na sua pureza mais quintessinciada. Aí está o grande ensino da pandemia. Quanto antes aprendermos a lição, mais rápido sairemos dela. É isso que o Mundo Maior aguarda nesta grande transição. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximos como a si mesmo”. A grande Lei está aí...vamos aprende-la? ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor.