quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Porque sou Tradicionalista


 Porque sou tradicionalista.

                Baseado, no meu grande mestre do tradicionalismo, o saudoso, Euclides Pereira Soares, fundador das tradições em Santa Cruz do Sul, devo inicialmente dizer que: sou tradicionalista, porque a Tradição e o instinto tradicionalista estão radicados em dois fundamentos indestrutíveis: a natureza do Criador, eterno e imutável; e a natureza humana, com sua reverência elementar, perante os antepassados, com sua ligação essencial à sociedade, com sua herança heráldica, transmitida pelas gerações do passado.

Sobre estas bases: eterna como as montanhas de granito, nas quais arde a tríplice chama da Divindade, profunda como os mais longínquos ecos da voz de DEUS; se constrói o tradicionalismo do homem bom e verdadeiramente humano.

Não é um sentimentalismo que o vento traz e o vento leva, nem a melancolia de fulgurantes ocasos; nem o calafrio dos museus e das recordações históricas; - É a convicção haurida de premissas inatas e evidentes. É a solene afirmação do que DEUS deu de bom e cristamente humano aos nossos avoengos. É a atitude de reverência e amor, na sua mais pura essência, depositada pela Providência no berço de cada ser humano.

                Assim entendo o tradicionalismo: e não há, salvo melhor juízo, outra concepção sobre este assunto.

O tradicionalismo é um valor positivo, sem visos de polêmicas ou menoscabo de outras culturas.

O tradicionalismo verdadeiro é nobre demais, para poder viver de flutuantes paixões, ou alimentar animosidade contra outros homens e outros modos de ver e pensar.

                Acho até que, a única maneira segura de lançar pontes humanas, além-fronteiras, raciais e linguísticas, é o respeito perante a própria Tradição, pois só o homem dotado de culto fundamental, perante a história de seus ancestrais, possuí a necessária envergadura ética, para alçar voo ao reino do humanismo total.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

                        
UM SONHO!

                Algumas pessoas dizem que sou um sonhador! No entanto, seria um sonho pensar que todos poderíamos ser felizes?

Seria um sonho, pensar que as pessoas poderiam se entender melhor? Seria um sonho, imaginar que as famílias poderiam ser mais unidas? Seria um sonho imaginar que, os filhos, poderiam conversar com os pais sobre todos os assuntos, em qualquer momento?

                Seria um sonho, imaginar que as novelas e os programas de televisão não estivessem à frente da educação dos filhos, ou que cada um deles não tivesse em seus quartos, seu próprio programa da rede social mundial à revelia da família?

                E esta família fica cada vez mais relegada a segundo plano. E os traficantes tomando conta dos jovens, assumindo a “educação” de seus tutelados?

                Seria um sonho, pensar que tudo poderia ser diferente? Seria um sonho pensar que se os pais não entregassem seus carrões para seus filhos ainda sem formação adequada no seu caráter e personalidade, causando, muitas vezes, verdadeiras catástrofes no trânsito, muitas lágrimas seriam evitadas?

                Seria um sonho ainda, imaginar que se os pais se amassem verdadeiramente e também amassem seus filhos e vice-versa, tudo seria melhor?

                Seria um sonho, pensar que, se os professores ensinassem a seus alunos a verdadeira cidadania, não só o abc, mas e principalmente, o respeito ao ser humano, o respeito às leis e as autoridades constituídas, o respeito à palavra empenhada, enfim, que se unissem com os

o sonho! pais numa verdadeira cruzada de brasilidade e cidadania, nossa sociedade não melhoraria?
                Ou é tudo um utópico sonho

Um dia ja fui poeta!


Amo teus olhos tristes

                Amo teu meigo e doce sorriso

                Minha vida existe porque tu existes

                És a luz que para viver preciso.

                                         I

                Amo o sol que teu corpo bronzeia

                Amo o dia que te dá vida

                Amo a lua que teu quarto clareia            

                Quando a noite descansas da lida.

                                        II

                Quero envolver-te num só abraço

                Cobrir-te o rosto de frenéticos beijos

                Fazer-te sentir o calor deste mormaço

                Que é sol ardente dos meus desejos.

                                       III

                Quero deixar-te louca desvairada

                Os olhos semicerrados, sentindo invadir-te o tremor

                Pela agitação febril do meu carinho alucinado, confessar-me

                Que é só meu, meu só, o teu amor!

                                            IV

                Quero sugar com suga o mel, a abelha

                Toda a seiva do teu ser, em que possas respirar

                Unindo à tua que suplica, minha boca e entre suspiros

                Nos meus braços, sentir-te delirar.

                                           V

                Tua voz que tanto bem me traz

                É como nas trevas surgindo o raio de luz

                Faz-me sonhar... sonhar....nada mais...

                E ao mundo de fadas e anjos me conduz.