quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Danças galponeira (salão) e suas origens.

                                                       DANÇAS GALPONEIRAS!

                    Pesquisando há muitos anos sobre danças de salão ou galponeiras, desde os tempos em que, menino, ouvia meu pai o tropeiro José Altivo dos Santos, que percorria este Rio Grande de norte a sul, sempre pilchado me ensinando quase tudo, que ele aprendera com seu pai, Eduardo Pereira dos Santos. Indumentária, cores do lenço usado ao pescoço e seus tipos de nós, tudo isso, era coisa natural, para um guri curioso.
                   Aprendi também, com Augustinho Manoel Serafim, o famoso Tio Belizário, mais ou menos 46 danças folclóricas e ritmos deste Estado. Repasso alguns dados que achamos deveras interessante, para os aficionados das danças de salão.
                   Tudo começou com a valsa, ou seja, as danças de pares enlaçados.
                   Paixão Cortes o grande folclorista, nos diz que, "com a queda de Napoleão Bonaparte em 1815, foi introduzida a valsa, oriunda de Viena, capital da Áustria. Antes dela, só se dançavam, as contradanças inglesas e o minueto francês, que eram danças de pares dependentes e em que, homens e mulheres, praticamente não se tocavam".
                   Com a advento da valsa, Paris a adotou definitivamente e como a cidade-luz era o grande centro irradiador da moda mundial, espalhou a boa nova a todo o planeta.
                   No brasil, só chegou a partir de 1915, trazida por uma suíça, fundadora da primeira Escola de Danças do Brasil na cidade de São Paulo. Ela Também criou as Domingueiras, a partir de 1930, na alta sociedade paulista. Seu nome, Madame Louise Frida Poças Leitão ou simplesmente, Madame Poças Leitão.
                   Uma curiosidade desta Escola é que eram proibidos, chicletes, tênis, sapatos sem meias, recusar convite à dança. O lenço é item obrigatório para os homens para enxugar o suor, inclusive da dama e usado na mão direita, na cintura, para não sujar o vestido.
                   Vaneiras e marchas, portanto são variantes da valsa, quando dançadas de forma independente, sendo que as vaneiras, são passos duplos ou passos de polca e as marchas, são passos simples ou passos de marcha, como se fazia com o minueto e as contradanças.
                  Etimologicamente a palavra vaneira vem de Habaneira, isto é, oriunda de Havana, capital de Cuba.
                  Bugio- Único ritmo basicamente gaúcho, criado no século vinte (XX), na década de 1940, por um gaiteiro serrano, ( gaita ponto) pelas bandas de São Francisco de Paula, de nome Neneca Gomes, cujo ronco na baixaria, imita o bugio e nos passos de dança, embora respeite os passos de polca, faz parecer o bugio no seu andar.
                 Rancheira- Se origina na Polônia. São passos 3 por 4 muito parecida com a valsa só que com marcação mais forte no quarto passo,  sendo dançado de duas formas: rancheira valseada e rancheira terol (puladinha).
                Milonga- Origem Platina, ou seja da região do rio da Prata. Ingressou no nosso Estado pela região das Missões, este ritmo está totalmente solidificado em nosso meio. Único ritmo, que pode ser dançado em 2x1, o chamado carioquinha, podendo também ser dançado em passo de polca. É uma dança de namoro, olho no olho e de maneira maviosa. Esta dança seria o tango rio-grandense.
                Chamamê- Também de origem Platina. Até 1996, ainda os orgãos oficiais do nosso estado, não aceitavam este rítmo em nossas competições oficiais.
               Depois disso, Fegart, após o Enart o adotaram em suas entradas e saídas. Portanto já está folclorizada. Dança-se em passos de marcha, mas no terceiro passo  dá-se uma pequeno meneio no corpo ( dobra levemente o joelho). São passos de vai e vem, com giros rápidos e envolventes.
               Chotes- originário da Escócia. Paixão Cortes nos diz: "A valsa abriu caminho para que outras danças de pares enlaçados conquistassem Paris e o mundo. Primeiro o "schottish"dos escoceses e sua variante francesa "passe de quatre".
Logo depois a polca da Boêmia- coreograficamente semelhante ao Schottish, tanto assim que houve confusão de nomes, quando em 1840, a dança boêmia chegou a Paris. E a polca incendiou os salões, as vezes ilustrada com  rápidos deslizamentos ou "carreirinhas" e então se chamava polca gallop - as vezes levada ao tempo de 3x4 para formarem a polca mazurca, em fusão com a antiga mazurek dos polacos- ou ainda adotando a marcialidade da "polonaise"para se transformar em "polca marchada".
              O chotes se dança de forma figurada, isto é, várias figuras são formadas em rítmo de 2x2. Quem quiser dançar, sem a chamada marcação do chote, dança no rítmo de passos de polca.
              Minueto- Eram danças de rítmo grave, dançada pela aristocracia francesa e de pares dependentes
             Quadrilha- Vem das contradanças inglesas e quer dizer múltiplo de 4. É mais alegre que a polonese. Existem muitas figuras desta dança que vem do Cotillon e do Minueto franceses também. É dança de pares dependentes.

      ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS - Professor e tradicionalista. (Email, toninhosantospereira@hotmail.com; Twitter, @toninhopds)

 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sentença de morte de Jesus Cristo

    Segundos pesquisas, foi recolhido à biblioteca do Vaticano um valiosíssimo documento, cujo achado, por deliberação das autoridades eclesiásticas, conservou-se em segredo por mais de 130 anos.
Tratar-se-ia do documento original em que Pôncio Pilatos firmara a sentença de morte de Cristo. A relíquia histórica, conforme notícias divulgadas, consta de uma lâmina de arame em pequenas dimensões, onde está gravada, na íntegra, em hebraico, a sentença que levou Jesus ao Calvário. O precioso documento teria sido descoberto nas escavações feitas em Áquila, nos arredores de Nápoles, em janeiro de 1820. A lâmina estava cuidadosamente guardada num vaso de mármore branco, que foi encontrado a 5 metros de profundidade, nas ruinas de um castelo.
    Como a Pedra de Roseta, que esteve enterrada durante 3000 anos, e que foi descoberta em 1799, por um oficial de exército napoleônico, o documento sobre Cristo, foi achado casualmente, pelos comissários de Belas Artes que acompanharam os exércitos franceses.
    A sentença, segundo revela a história, foi ditada por um fariseu por Pôncio Pilatos que, na época, era governador da Baixa Galiléia. Estaria assim redigida:
"Ao décimo sétimo ano do Império de Tibério Cesar, e vigéssimo quinto dia do mes de março na Cidade Santa de Jerusalém, sendo Anaz e Califaz sacerdotes, e Sacrificadores do Povo de Deus, Pôncio Pilatos, Governador da Baixa Galiléia assentado na Sede Presidial do Pretório- condena Jesus de Nazaret a morrer numa cruz entre dois ladrões. Visto que as grandes e notáveis testemunhas do Povo dizem: - 1- Que Jesus é sedutor; - 2- Que é sedicioso; - 3- Que é inimigo da Lei; - 4- Que se diz falsamente Rei de Israel; - 5- Que se diz falsamente filho de Deus;- 6- Que entrou no templo seguido de uma multidão, trazendo palmas na mão. -  Ordem ao primeiro Centurião Quinto Cornélio o conduza ao lugar do suplício. -  Proibe-se a todas as pessoas, pobres ou ricas, que impeçam a morte de Jesus. As testemunhas que assinaram a Sentença contra Jesus são: 1. Daniel Robani (fariseu). 2. Tomás Zorobatel. 3. Rafael Robani. 4. Capet (homem público) - Jesus sairá da cidade de Jerusalém, pela porta Struenea".
     Presume-se que Cristo tenha sido crucificado quase ao meio dia. Quanto à data exata de sua morte, monsenhor Borgongini Duca, núncio apostólico da Itália da época, revelou às autoridades eclesiásticas "que,  após 12 anos de pesquisas históricas, foi levado a concluir que a morte de Jesus ocorrera exatamente a 7 de abril do ano 30 da nossa era".
     Os estudos do monsenhor Borgongini basearam-se no Livro de Daniel, capítulo nove do Velho Testamento. Essa descoberta, juntamente com dados astronômicos, levou essa autoridade eclesiástica às datas exatas dos quatro acontecimentos principais profetizados por Daniel, depois da histórica mensagem que recebera do Arcanjo Gabriel.
     A notícia vem do próprio Vaticano: "Em entrevista à imprensa, Borgongini diz que a profecia de Daniel tem a data do 64.o dia do 209.o ano de Nabonassar o que corresponde a 9 de março de 539 antes de Cristo. O primeiro acontecimento, a reconstrução do templo de Jerusalém, foi predito para o 137.o dia do 302.o ano de Nabonassar ou seja 27 de abril de 445 a.C. O segundo, a advento do Messias, para 219.o dias do 743.o ano, ou seja, 30 de março de 5 a.C. O terceiro fato, a morte do Messias, deveria ocorrer no 243.o dia do 777.o ano de Nobonassar, dia esse que começou ao por sol do de 6 de abril do ano 30 da nossa Era".( A Notícia, Rio 14-4-1952).
     Afirma o monsenhor Borgongini que a ressurreição de Cristo verificou-se a 9 de abril, isto é, dois dias após a sua morte.
     Há cerca de 650 anos a Igreja comemora a Páscoa variável posterior a 21 de março. A tradição data do ano 325 da Era Cristã, e foi imposta pelo sagrado Concílio de Nicéia.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O bem!

     Nenhuma atividade no bem é insignificante. As mais altas árvores são oriúndas de minúsculas sementes. A repercussão da prática do bem é inimaginável. Pra se servir a Deus, ninguém necessita sair do seu próprio lugar ou reivincar condições diferentes daquelas que possui.
     O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.
     Devemos orar pelos políticos, pelos administradores da vida pública. A tentação do poder é muito grande. Será que nós gostaríamos de estar no lugar deles!
     Devemos fazer o possível para evitar uma guerra, que viria, sem dúvida, ser um atraso na marcha progressiva da humanidade. Quando surge uma guerra de proporções maiores, quase tudo se desmantela e, praticamente tem a ser reiniciado.
     Ninguém quer saber o que fomos, que cargo ocupávamos no mundo: o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo.
     Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa, a mais leve contrariedade se sentem humilhadas... Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em águas de rosas. Não podemos ser tão suscetíveis assim. Emannuel, sempre me ensinou: Chico, se as críticas dirigidas a voce são verdadeiras, não reclame; se não são, não ligue para elas.
     Não julgar nunca a quem quer que seja: nossas atitudes, inspiram atitudes sejam no bem ou no mal. Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse o ofensor. Magoar alguém é terrível. ( Chico Xavier)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Maragatos e Chimangos

     Muitos pensam e até escrevem que na Revolução Farroupilha se digladiaram Chimangos e Maragatos. Ledo engano!
Só existiu este conflito a partir de 1823. A Revolução Federalista acontecida em 1893, teve como contendores, maragatos comandados por Gaspar Silveira Martins e Pica-paus, os legalistas, sob o comando de Júlio Prates de Castilhos. O nome chimangos vem de uma sátira de Ramiro Barcelos contra o presidente  Rio-grandense, Antônio Augusto Borges de Medeiros, chamada de Antônio Chimango, referindo-se a ave de rapina existente nas nossas plagas, em alusão ao nariz adunco do presidente Borges que governava desde 1903.
A 14 de dezembro de 1923, após 324 dias de combates, maragatos e chimangos, resolvem assinar um pacto de paz, no castelo-residência de Joaquim Francisco de Assis Brasil, chefe maragato, em Pedras Altas, interior do município de Pinheiro Machado. O acordo só foi possivel com a intermediação do Ministro da Guerra, General Setembrino de Carvalho, enviado do presidente Arthur Bernardes, que pacientemente convenceu Assis Brasil e o presidente do Estado, Borges de Medeiros, agora apelidado de chimango, a fazerem algumas concessões.
Antes de Pedras Altas, o Gen Setembrino conversara longamente com Borges e estivera com Assis Brasil e todos os chefes maragatos na conferência de Bagé, realizada em 14 de novembro nos salões em estilo clássico do Hotel do Commercio. Inicialmente, Assis Brasil pede a destituíção de Borges. O chefe do partido Libertador apostava que Arthur Bernardes, como desafeto do dirigente gaúcho, iria aceitar. O min. Setembrino de Carvalho considera "inaceitável" a exigência. Então Borges de Medeiros promete que não concorrerá na próxima eleição e atende a duas solicitações dos maragatos: a reforma da Constituição Republicana Castilhista de 14 de julho de 1891 (principal causa da guerra civil de 1893) e eleição de um vice-presidente ( como era chamado o cargo na época).
Essas exigências selaram a paz.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Moisés, Jesus e Espiritismo

     Moisés viveu cerca 1600 anos Ac e era um judeu que nasceu escravo no Egito. Quando o Faraó, preocupado com o grande número de judeus, mandou matar todos os recém nascidos, a mãe de Moisés o soltou em uma cesta rio abaixo, onde ele foi encontrado pela princesa egipcia que o criou e educou como um príncipe.
Aos 40 anos Moisés matou um feitor que maltrava um escravo e teve que fugir para a montanha de Horebe, fugindo da morte que era a condenação pelo assassinato de um egípcio. La ele casou, teve filhos e passou 40 anos, quando numa sarça ardente (arbusto em chama que nunca apaga) Deus se comunicou com ele mandando-o regressar ao Egito e libertar o povo israelense. De início, ele relutou ja que estava com 80 anos e não se sentia em condições de tal feito. Não obstante, foi convencido a realizar tal façanha.
Depois de muitas peripécias ja descritas na Bíblia, ele conseguiu tirar seu povo da escravidão e levar para a Terra Prometida.  Quando passava pela Península do Sinai, teve outro aviso ( ele era um grande médio) e deixando seu povo no sopé do monte, subiu-o para então receber os 10 Mandamentos da Lei de Deus. Quando voltou ao povo, viu estarrecido que o mesmo estava totalmente sem lei e sem comando, adorando bezerros de ouro, fazendo adivinhações, falando com os mortos, como era natural, naquela época.
      Moisés, então aplicou mais 600 leis, as chamada Leis Mosaicas, do olho por olho e dente por dente, a Lei de Torah. Nestas Leis proibia também a evocão dos mortos.
Por 40 anos, Moisés conduziu seu povo e quando  avistou a Terra Prometida ele morreu, aos 120 anos de idade, deixando como seu sucessor Josué.
     Jesus, o Cristo, 1500 anos após, nascia para uma nova era da humanidade terrestre. Ele disse; "não vim destruir a Lei mas, cumpri-la, aperfeiçoa-la". Tudo viria a sua época. Para aquele povo de antanho era a lei correta, mas agora ja poderiam receber a boa nova.
Era a Lei do Amor. Em todas as passagens foram deixadas mensagens no sentido do perdão das ofensas, assim como diz a Lei Maior do Pai Criador. "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo". Ele também não foi compreendido totalmente, por isso falava por parábolas: "ouça quem tem ouvidos pra ouvir, veja quem tem olhos pra ver". Dizia também o Cristo que, mandaria no futuro um consolador prometido que iria desvendar todos os mistérios, abrir todos os véus.
    Esse consolador veio com o advento do Espiritismo que foi codificado por Alan Kardec, um sábio Frances que recebeu a incumbência, assim com Moisés o fez, de receber agora, de espíritos enviados pelo Mestre Jesus, de transmitir a boa nova, a todos os recantos da humanidade. Isto aconteceu a partir de 1848 nos EUA com as Irmãs Fox, médiuns por excelência e que começaram a difundir para todo mundo algo que o Cristo predissera anteriormente.
Médiuns de todo o planeta falando a mesma coisa e os cinco livros básicos  da doutrina espirita foram sendo escritos, todos ditados por falanges espirituais da mais alta estirpe e compiladas pelo insígne mestre de Lion. Era a Terceira Revelação. O Consolador Prometido.
Moisés foi a primeira e nos deu o Antigo Testamento, Cristo, a segunda revelação e os Espiritismo, a terceira. Era o próprio Cristo redivivo que agora voltava, para finalmente estabelecer o Reino de Deus no Planeta Terra.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Enart3

     Como deve ser o Enart em Santa Cruz do Sul. Em primeiro lugar, deve voltar as origens, ou seja conforme foi o trato em 1997. A Prefeitura da uma ajuda de custo, digamos de 100.000,00 reais e daí as tres entidades organizadoras, o MTG, ATS e a própria Prefeitura dividem tudo, lucro ou despesa.
No Próximo ano, se houve lucro deverá ser dividido por três, da seguinte forma. Um terço para o próximo evento, um terço para a ATS e um terço para o MTG. Assim foi o começo de tudo em nossa cidade e salvo melhor juízo, com alguns ajustes seria o ideal para acabar com discussões estéreis e futuros problemas.
Para se evitar despesas desnecessárias, os apresentadores podem serem todos da cidade. Não precisa ninguém de fora, com gastos de hotel e alimentacao. As vendas de espacos no parque seriam explorados pela ATS, como era no inicio e funcionava muito bem.
    O presidente sera escolhido pelo tres organizadores de comum acordo e nunca uma 'unica entidade impondo um nome. Tomara que o novo presidente do MTG, olhe com bons olhos a volta as origens deste grande evento da sociedade rio-grandense.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

farroupilhas

       Farroupilhas, o nome vem das idéias ou das roupas? Muitos livros de história insistem na versão de que o nome dos farrapos ou farroupilhas, dado aos revolucionários gaúchos, teve origem nas roupas que estes vestiam- gastas e esfarrapadas. No entanto, a verdade é bem outra. A denominação é, mesmo, anterior à Revolução Farraoupilha, e era utilizada para designar os grupos liberais de idéias exaltadas.
      Já em 1829, eles se reuniam em sociedades secretas. Uma delas era a Sociedade dos Amigos Unidos, do Rio de Janeiro, cujo objetivo era lutar contra o regime monárquico. Desde então, eram chamados de Farroupilhas. Segundo Evaristo da Veiga, o termo havia sido inspirado nos "San Culottes" franceses, os revolucionários mais extremados durante o período da convenção (1792- 1795). Os "San Culottes", que literalmente quer dizer "sem calção", usavam calças de lã listradas, em oposição ao calção curto adotado pelos mais abastados.
     Outra versão, insiste no fato de que o termo foi provavelmente inspirado nas roupas rústicas de um dos líderes liberais, Cipriano Barata que, quando em Lisboa circulava pela cidade usando chapéu de palha e roupas propositadamente despojadas. Seja qual for sua origem, o termo já era aceito em 1831, como designação dos liberais exaltados que, nessa época publicavam 2 jornais no Rio de Janeiro: A Jurubeba dos Farroupilhas e a Matraca dos Farroupilhas.
     O Partido Farroupilha foi fundado no Rio Grande em 1832 por Luis José Alpoim que, participara, no Rio de Janeiro, das agitações populares de 7 de abril de 1831, que resultaram na queda do Imperador. Desde o início, o Partido teve atuação intensa. Em outubro de 1833, promoveu uma manisfestação contra a instalação da sociedade militar (que congregava conservadores) em Porto Alegre. O confronto entre liberais e conservadores era, no Rio Grande do Sul, particularmente acentuado. Aqui, os moderados não tinham nenhuma expressão, e por isso eram alcunhados de "chimangos"- uma ave de caça com a qual não valia a pena se gastar chumbo. O apelido, a partir daí, se espalhou para todo o país.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

tendências suicidas

                                                             TENDÊNCIAS SUICIDAS!

        Ola... você que está com depressão e com idéias de tirar a própria vida, preste bem atenção! A morte como está pensando que vai acontecer, livrando-o de todos os problemas, de todas as preocupações, de todos os dissabores, não existe.....
       Sabe o que vai encontrar do outro lado? Tudo continua igual, só que agora o sofrimento será muito maior, pois o que vai acontecer é que você vai continuar numa agonia atroz, vendo o tempo todo, a forma como tentou tirar a própria vida, sofrendo todas as dores provenientes disto, numa angústia incessante que pode durar anos a fio.
       Viu que eu disse, tentou? Sim, só tentou porque não vai conseguir! Lembre-se minha amiga, meu amigo, irmãos fraternos, o nosso espírito é imortal e depois de criado por Deus nunca mais morre. Só o que morre, é o corpo físico.
      O ser pensante continua mais vivo do que nunca, justamente porque não tem mais a carga pesada do vaso material.
     Já imaginou um suicídio por enforcamento, por exemplo? Você se ver esticado em uma corda, sem ar, tentando respirar, não conseguindo e ao mesmo tempo, sem poder parar com este sofrimento? Pense bem nisto!...
      Quando idéias suicidas lhe vem a mente, ore muito, peça a Jesus, forças para resistir, trabalhe para o bem, faça caridade, busque socorro numa casa religiosa e não caia nesta tentação, porque, com certeza absoluta, você não vai morrer.
     Vai sim, rever mil vezes o sofrimento do momento suicida. Imagina só as suas dores! Portanto, vá a uma casa espírita mais perto da sua casa, converse com alguém e evite de todas as formas, cometer este desatino.
    Paz e luz.....

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Polêmica Revolução Farroupilha

Em resposta ao jornalista e escritor Juremir Machado da Silva, pelas suas declarações a nossa Gazeta do Sul, em 6 de dezembro de 2010, não posso deixar de me reportar sobre, por exemplo,  o acordo de paz entre imperialistas e republicanos. Diz ele, que nunca houve um tratado. Ora, todos os livros são claros, e as clausulas originais estão conservadas no Arquivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e são de autoria do cachoeirense Antônio Vicente da Fontoura. Senão vejamos:
1-      O indivíduo que for pelos Republicanos indicado Presidente da Província é aprovado pelo Governo Imperial e passará a presidir a Província.
2-      A dívida Nacional é paga pelo Governo Imperial, devendo apresentar-se ao Barão a relação dos créditos para ele entregar à pessoa, ou pessoas para isto nomeadas, a importância a que montar dita dívida.
3-      Os oficiais republicanos que por nosso Comandante em chefe forem indicados passarão a pertencer ao Exército do Brasil no mesmo posto, e os que quiserem suas demissões ou não quiserem pertencer ao Exército não serão obrigados a servir, tanto em G. Nacional, como em primeira linha.
4-      São livres e como tais reconhecidos, todos os cativos que serviram na República.
5-      As causas civis não tendo nulidades escandalosas, serão válidas, bem como todas as licenças e dispensas eclesiásticas.
6-      É garantida a segurança individual e de propriedade, em toda sua plenitude.
7-      Tendo o Barão de organizar um Corpo de linha, receberá para ele todos os oficiais dos Republicanos, sempre que assim voluntariamente queiram.
8-      Nossos prisioneiros de guerra serão logo soltos e aqueles que estão fora da Província, serão reconduzidos a ela.
9-      Não serão reconhecidos em suas patentes os nossos generais; porém gozam das imunidades dos demais cidadãos designados.
10-   O Governo Imperial vai tratar definitivamente da linha divisória com o Estado Oriental.
11-   Os soldados da República pelos respectivos Comandantes relacionados ficam isentos de recrutamento de primeira Linha.
12-   Os oficiais e soldados que pertenceram ao Exército Imperial, e se apresentaram ao nosso serviço, serão garantidos como os demais Republicanos.
Quanto à surpresa de Porongos, o grande historiador Calvet Fagundes e também não menos insigne Walter Spalding, são muito claros em seus relatos: Fagundes nos diz, “o desastre maior de todo o período foi a chamada “surpresa de Porongos”, promovida por Chico Pedro, a 14 de novembro de 1844, que, além do acontecimento militar encerrava, ainda, em seu bojo tremenda calúnia forjada pelo turbulento guerrilheiro Chico Pedro, com a finalidade de desmoralizar o grande Davi Canabarro. Além disso, essa surpresa encerrou mais uma traição, pois já estavam sendo tratados com Caxias os primórdios da pacificação. É bem verdade que para esses primeiros contatos não houve suspensão de armas. A luta continuaria, mas era geralmente sabido que Caxias ordenara moderação pra não irritar os intrépidos farroupilhas. Chico Pedro, entretanto não tomou em conta as determinações de Caxias, ou melhor, os conselhos do Presidente e Comandante das Armas e quis provar que derrotaria o jamais vencido Davi Canabarro. E Fê-lo numa surpresa muito bem organizada, mas manchada por um ofício apócrifo em nome do Barão, no qual se afirmava estar a surpresa combinada entre Canabarro e Caxias. Surpresa de Porongos que se não pode denominar combate, foi, por isso, de sérias conseqüências para os republicanos e para a pacificação , pois, não fosse a intervenção de patriotas, inclusive do próprio Caxias,tudo teria ido por água abaixo. Canabarro, furioso, declarou que não mais queria saber de tratado de paz e que a sorte da Província seria decidida pelas armas. O que, entretanto, mais o deixou exaltado, não foi a surpresa, mas a carta que Chico Pedro espalhara apesar de vir com o cunho de “secreta”, atribuída ao barão de Caxias que, se não a desmentiu publicamente, deu a Canabarro cabais explicações, e mandou chamá-lo a seu acampamento”. Ademais se sabe que Francisco Pedro de Abreu, o famigerado Moringue foi sempre inimigo mortal de Canabarro. Por outro lado, o próprio bom senso nos diz que um general nunca vencido em quase 10 anos de lutas não mancharia a sua honra que, com certeza, ficaria para a posteridade.
As lágrimas nunca correm de um lado só da face. Sempre existem dois lados. Pensemos nisso.

                                             Antonio Pereira dos Santos- professor e tradicionalista.
Rua Acre n 27     Santa Cruz do Sul.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

mediuns

      Muitas vezes médiuns são cobrados em reunião mediúnica o porque eles não veem a mesma coisa num determinado tratamento. Diz-se daí que eles não estão corretos, que estão sendo enganados por espíritos mistificadores ou o próprio animismo se manisfestando. Isto, com certeza, deixa os médiuns intranquilos, desorientados e na dúvida de qual o procedimento mais adequado. Ora meus confrades, esquecem os dirigentes e ou diretores destas sessões, que cada médium é diferente do outro. É claro que eles podem ser enganados mas é  para isto que estão ali presentes os dirigentes mediúnicos, que, a luz da doutrina codificada por Kardec, vão esclarece-los. Não se pode esquecer, por exemplo, num trabalho desobsessivo, um médium pode estar num lugar de uma vida passada e um outro em novo tempo e espaço. Isto não quer dizer que os médiuns estejam sendo enganados, porque não viram a mesma coisa.
É também lógico, que dois médiuns de uma mesma sintonia possam ver ou sentir as mesmas paisagens, as mesma passagem e sentir as mesmas vibrações.
     Inferindo, é preciso analisar o conteúdo, a utilidade e a finalidade das manifestações sempre lembrando da caridade para com todos, inclusive aos espíritos malévolos, mistificadores porque como disse o grande mestre dos mestres, o Cristo Jesus: "quem precisa de médico, o são ou doente"?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Educação para a verdadeira cidadania.

       Preocupado, cada vez mais, com a precocidade com que as nossas crianças e a nossa juventude começam a aprender as coisas e principalmente com a marginalidade que também começa a imperar em nossa sociedade, é que escrevo dando minha opinião e também procurando ajudar às nossas autoridades constituídas, na resolução do bem coletivo.
Em primeiríssimo lugar, o que falta às crianças é o carinho, que muitos pais renegam aos filhos. Só os colocam no mundo, sem nenhum planejamento e os atiram à sua própria sorte. Vimos isso diariamente em nossa comunidade. Ou seja, falta a verdadeira educação, desde tenra idade. Em segundo lugar, falta religião. Isto é, ligar ou religar-se a Deus. As famílias precisam rezar juntas, pelo menos uma vez por semana. Em terceiro lugar, as escolas precisam ensinar, desde o curso fundamental, até o superior, a  verdadeira cidadania.
      Quando a família ligada a uma religião, praticando realmente os seus ensinamentos, fizer uma comunhão com as escolas, numa verdadeira união de esforços, caminhando juntas, passo-a-passo, começando então, a formarem o carater e a personalidade do futuro cidadão, aí sim, estaremos começando a caminhar para a melhoria de nossa sociedade. Só assim, antevejo um futuro mais digno a nossa juventude e a todos nós, onde não precisaremos escondermo-nos dentro de nossas casas, gradeando nossas residências, eletrificando nossas cercas, colocando alarmes e cães ferozes para nossa defesa e com isto afastando, cada vez mais, uns dos outros, fazendo com que nos portemos, em muitas ocasiões, como verdadeiros animais. E aque vai uma sugestão uma idéia, como quiserem, ao setor educacional e de saúde. Aproveitando os agentes de saúde, que visitam todas as pessoas carentes dos bairros, coloquem junto a estes, agente de educação, que irmanados, procurarão fazer um trabalho intenso junto a estas famílias, ensinando a seus pais e principalmente às crianças, noções básicas de tudo o que elas precisam, para seu pleno desenvolvimento material e espiritual. Todas as informações seriam cadastradas pelas autoridades competentes que, diante deste plano, poderiam implementar  políticas públicas de educação e que a médio prazo, com certeza, diminuiria sensivemente, os problemas que afligem a todos nós, ou seja, a marginalidade, a miserabilidade, a violência e o desamor, verdadeira chaga da humanidade.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

DILÚVIO

          Segundo as cronologias, é de 1656 da criação, ou seja, 2348 anos antes de Cristo, o dilúvio.
Preocupa-se a ciência com esse cataclismo que teria dado origem a grandes transformações geológicas, indaga-se científicamente da existência dessa gigantesca inundação universal em que Noé, obedecendo a um imperativo divino, salvou os seres que habitavam a terra.
É o Gêneisis (livro sagrado da criação) que dá notícias do dilúvio. Em seus capítulos está assim descrito o grande cataclismo: "Deus disse.... faz uma arca de madeira cipreste, onde disporás compartimentos que tu vedarás com betume por dentro e por fora..... Noé obedeceu, e por uma ordem de Deus, tomou consigo sua mulher, os seus três filhos e as suas três noras, 7 casais de todos os animais puros que viviam sobre a terra, quadrúpedes, répteis e aves e dois casais de todos os animais impuros; depois tendo-se munido de todo alimento nutritivo entrou na arca, onde Deus o fechou. Todas as fontes do grande abismo e os diques do céu foram abertos, e choveu sobre a terra 40 dias e a 40 noites...as águas as mais altas montanhas que estavam debaixo do céu. As águas permaneceram sobre a terra durante 150 dias...Enfim, a arca descansou sobre as montanhas do Ararat..."
      Teria o nosso globo assistido a essa  grande inundação? O famoso geólogo Suesse localiza o dilúvio no curso inferior do Tigre e do Eufrates. Em Berlim, perante a Academia de Ciências, o sábio alemão exigiu provas de suas investigações. Outros geólogos identificaram o dilúvio mosaico com as inundações que foram uma das últimas transformações físicas do globo. Apesar de certos fatos científicos confirmarem a narrativa do dilúvio, no gênesis, sábios eminentes (a maioria pelo menos) sustentavam que üma inundação verdadeiramente universal era impossível na época quaternária, visto que o relevo do solo não foi cientificamente modificado, e que nào existe de tal cataclismo nenhum vestígio material". "As conchas, os corais e outros objetos marinhos, encontrados nos cumes das montanhas, seriam provas da realidade histórica do dilúvio. Até fins do sec. XVII, era opinião universal que o dilúvio, relatado nas sagradas escrituras, havia de fato estendido a toda terra e destruído toda a raça humana, com exceção de apenas uma família. O relato caldeu, descoberto por Jorge Smith, apresenta uma grande semelhança com a história bíblica". (Enc. Mérito). Teólogos famosos discutem o assunto à luz do Gênesis e sábios eminentes procuram a  prova material desse acontecimento que se perde na noite dos tempos. Investigadores do dilúvio acreditam que os restos da arca de Noé estejam sobre as rochas do monte Ararat, nas costas da Turquia asiática. Sob a chefia do dr. Smith, geólogo norte-americano, uma expedição atingiu 14600 pés de altura do Ararat, mas nada encontrou. Segundo o texto bíblico, Noé viveu no sec.XXX antes de Cristo. Teve três filhos: Sem, Cam e Javé. Após o dilúvio, dedicou-se à agricultura e morreu aos 950 de idade.
                                                Antonio Pereira dos Santos é professor de Estudos Sociais e historiador.   

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A existência de Deus

           Tudo nesta vida nos diz da existência de uma inteligência superior que comanda todo este Universo, funcionando como um relógio perfeito. Só que nós, normalmente esquecemos desta premissa e fraquejamos diante das dificuldades que se nos apresentam no dia-a-dia de nossas vidas e principalmente das pretensas injustiças que são cometidas por nós. Recuperamos entao, alguma coisa, sobre a prova da existência de Deus. Todo o efeito tem uma causa. É so procurar tudo o que não é obra do homem e a própria razão te respondera. O Universo existe e ele tem uma causa. Duvidar da existencia de Deus seria negar esta causa. Se eu atirar uma pedra e ferir alguem, o efeito foi o ferimento, mas a causa, foi quem atirou a pedra.
Alguem pode criar o que produz a natureza? Pense nisso! A causa primeiro, pois é uma inteligência superior a humanidade.
Entendendo a existência de Deus, podemos inferir do porque Ele nos colocou nesta Gleba maltratada que mais parece um caldeirão que ferve dissabores e transborda prejuísos morais. Onde a escola desrespeita e é desrespeitada, onde a inveja lança veneno ao próprio redor, e o excesso de alguns, resulta na miséria de muitos. Vamos finalmente entender, diante deste panorama adverso, que Deus na sua infinita misericórdia, nos enviou para minorar a situação caótica, provocada por tanto desamor.
Por certo, gostaríamos de viver em um mundo bem melhor, onde o amor vencesse a violência e o egoísmo, onde a revolta fosse banida dos nossos sentimentos, onde não precisássemos de drogas para sair da depressão. Mas tudo isso está em nossas mãos. Basta que entendamos a existência deste Ser tão maravilhoso e que tem todas as virtudes em grau supremo, e sintamos, que ele não faz injustiças com nenhum de seus filhos, porque ele, acima de tudo, é todo AMOR!
Com este entendimento, com certeza seremos mais felizes!

A força da mente

        É incrível a força que nós possuímos na nossa mente. Por isso, o cuidado que devemos ter quando pensamos. Nós não percebemos, muitas vezes, que a nossa força está concentrada na nossa mente. Quando pensamos para o mal, o mal acontece. Quando, ao contrário, pensamos para o bem, ele também acontece. Por isso, aquele velho jargão deve estar presente conosco: "quem planta ventania, colhe tempestades". Senão vejamos alguns exemplos: experimente neste momento, pensar que está chupando um limão. Pensou? Feche os olhos e perceba que a sua boca está cheia de água, ou não está? Percebamos, pois com esta simples experiência a força que cada um de nós tem, o poder mental que pode influenciar a nós e aos outros que nos rodeiam.
Uma outra experiência que podemos fazer é a seguinte: pegue um fio de linha e coloque neste fio, uma agulha ou anel. Depois, com a mão espalmada para cima, pense que esta agulha ou anel vai se mexer para a frente e para trás e depois, para confirmar ainda mais esta experiencia, olhando para estas peças, pense nelas girando e vai ver então o giro que elas fazem, para um lado e para outro conforme a tua vontade.
      Estou afirmando tudo isto, para que sintamos e saibamos usar esta energia que possuímos dentro de nós, sempre para o bem e para o crescimento da humanidade que, precisa dela para que tenhamos uma sociedade mais tranquila, onde todos possamos caminhar juntos, para um mundo melhor. Então, não esqueçamos desse nosso poder que, na maioria das vezes, repito, usamos de maneira errada/. Pensemos nisso.

domingo, 21 de novembro de 2010

presidência do MTG

Conversei neste domingo no programa Allma Gaúcha, que apresento pelas ondas amigas da radio mais ouvida do interior do Rio Grande do Sul, a nossa radio gazeta am, 1180, das 7 as 9 da manhã, com o candidato a presidente do MTG, o advogado Flavio Belmonte Rodrigues. Apresentou grande propostas de renovação da atual conjuntura administrativa do movimento, indicando que vai conversar mais com os CTGs do Estado sentindo os seus problemas e vendo as suas carências. Quer também, deixar mais transparente a aquele orgão. Quando ao ENART em Santa Cruz do Sul, quer conversar com as forças vivas de nossa cidade e citou a Prefeitura Municipal, a ATS que juntamente com o MTG irão discutir os rumos que tomaram este evento indicando com isto que, que não haverá decisões de cima pra baixo e que os realizadores deste evento serão as tres entidades citadas anteriormente e que muita coisa vai mudar. Ele é candidato de oposição a atual gestão. Por tudo que ja falei do Enart em Santa Cruz, o Flavio Belmonte Rodrigues pode contar com meu apoio. Ele é homem de diálogo,  de fino trato e respeita a palavra empenhada.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

dia da bandeira

19 de novembro é o dia da Bandeira Nacional. Foi Rui Barbosa, ministro da fazenda da recém-nascida República, que redigiu em 19 de novembro de 1889 o decreto número 4 do governo provisório presidido pelo mal Deodoro da Fonseca. O decreto determinava que a Bandeira deveria representar o céu visto do Rio de Janeiro às 8h37min do dia 15 de novembro de 1889. A comemoração do Dia da Bandeira em 19 de novembro começou em 1908, quando foi distribuida uma carta assinada por Olavo Bilac e Lauro Sodré, além de outros, conclamando o país a festejar seus símbolos.
O cruzeiro do Sul representa os estados da região sudeste. Ja os estados da região sul são representados pelo triângulo austral logo abaixo do Cruzeiro.
Nossa homenagem ao maior símbolo da Nação Brasileira, aliás muito pouco falado na  passagem do seu dia. Faltam muitas aulas de cidadania às nossas escolas e ao nosso povo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Enart 2

E continua a pressão sobre os CTGs de Santa Cruz do Sul. A ATS e a comissão Farroupilha promoveram para esta quarta feira, dia 17 de novembro, uma coletiva para mostrar à imprensa, os artistas amadores que se apresentarão na final do Enart deste ano. Tudo pronto, tudo marcado, eis que numa reunião do MTG com os CTGs que, por sinal, numa reunião anterior, tinham se comprometido a realizar a coletiva, foram coagidos, sob ameaça velada a não comparecer ao referido evento, desprestigiando mais uma vez a presidência da ATS e a resolução que eles próprios tomaram em reunião oficial da Associação. Não sei, onde quer chegar a cúpula atual do MTG, com esta medida de força contra os interesses das entidades locais. Também não sei até onde vai a subserviência da patronagem das entidades que, em troca de alguns trocados, não mantém a palavra empenhada. Que saudades de um Euclides Pereira Soares, de um Juarez de Freitas Lopes, homens de cepa, que nunca dobraram a espinha, quando os interesses maiores do tradicionalismo, estavam em jogo. Onde está Carta de Princípios, cláusula pétrea do Estatuto do MTG. Será que já leram e se esqueceram do que está escrito?
Se os tradicionalistas não respeitam mais a palavra empenhada, qual a finalidade de participarem de um Centro de Tradições Gaúchas?
Necessário se faz que, a ordem cultural tradicionalista, volte ao seu devido lugar, sob pena dos nossos filhos e netos não terem mais o respeito a esta geração, conivente com o famoso jeitinho brasileiro.
Ainda há tempo, não dobrem os joelhos senhores patrões. Respeitem a entidade que criaram e mantém. Não tenham duas palavras. Unidos terão força ercúlea, desunidos, facilmente serão vencidos.
Pra finalizar, deixo as palavras sábias de Martin Luther King, "O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética, o que mais preocupa é o silêncio dos bons".

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Passes - Curso Básico
C. E. CAMINHO DA REDENÇÃO
IPP - Instituto de Pesquisas Psíquicas
Revista Presença Espírita
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
Quando nos identificamos com o pensamento do Cristo e nos impregnamos da mensagem de que Ele se fez Messias, sempre temos algo que dar em Seu nome, àqueles que se nos cercam em aflição.
Dentre os recursos valiosos de que podemos dispor em benefício do nosso próximo, destaca-se a imposição das mãos em socorro da saúde alquebrada ou das forças em depereciamento. A recuperação de pacientes, portadores de diversas enfermidades, estava incluída na pauta de tarefas libertadoras de Jesus.
De acordo com a Gênese do mal de que cada necessitado se fazia portador, Ele aplicava o concurso terapêutico, restabelecendo o equilíbrio e favorecendo a paz.
"Impondo as mãos" generosas, cegos e surdos, mudos e feridos renovavam-se, tornando ao estado de bem-estar anterior. Estimuladas pela força invisível que Ele transmitia, as células se refaziam, restaurando o organismo em carência.
Com o seu auxílio, os alienados mentais eram trazidos de volta à lucidez e os obsidiados recobravam a ordem psíquica em face dos espíritos atormentadores que os maltratavam, os deixarem.
Extáticos e catalépticos obedeciam-lhe à voz, quando chamados de retorno.
Esse ministério, porém, que decorre do amor, Ele nos facultou realizar, para que demos prosseguimento ao Seu trabalho entre os homens sofredores do mundo.
Certamente que não nos encontramos em condições de conseguir os efeitos e êxitos que Ele produziu. Sem embargo, interessados na paz e na renovação do próximo, é nos lícito oferecer as possibilidades de que dispomos, na certeza de que os nossos tentames não serão em vão.
Jesus conhecia o passado daqueles que O buscavam, favorecendo-os de acordo com o merecimento de cada um. Outrossim, doando misericórdia de acréscimo, mediante a qual os beneficiados poderiam conquistar valores para o futuro, repartindo os bens de alegria, estrada afora, em festa de corações renovados.
Colocando-se o cristão novo, às disposição do bem, pode e deve "impor as mãos" nos companheiros desfalecidos na luta, nos que tombaram, nos que se encontram aturdidos por obsessões tenazes ou desalinhados mentalmente...
Ampliando o campo de terapia espiritual, podemos aplicar sobre a água os fluidos curadores que revitalizarão os campos vibratórios desajustados naqueles que a sorverem, confiantes e resolutos à ação salutar da própria transformação interior.
Tal concurso, propiciado pela caridade fraternal, não só beneficia os padecentes em provas e expiações redentoras, como ajuda àqueles que se aprestam ao labor, em razão destes filtrarem as energias benéficas que promanam da Espiritualidade através dos mentores desencarnados e que são canalizadas na direção daqueles necessitados.
É compreensível que se não devam aguardar resultados imediatos, nem efeitos retumbantes, considerando-se a distância de evolução que medeia entre nós e o Senhor, máxime na luta de ascensão e reparação dos erros conforme nos encontramos.
Ninguém se prenda, nesse ministério, a fórmulas sacramentais ou a formas estereotipadas, que distraem a mente que se deve fixar no objetivo do bem e não na maneira de expressá-lo.
Toda técnica é valiosa, quando a essência superior é preservada. Assim, se distende o passe socorrista com atitude mental enobrecida, procurando amparar o irmão agoniado que te pede socorro.
Não procures motivos para escusar-te.
Abre-te ao amor e o amor te atenderá, embora reconheças as próprias limitações e dificuldades, em cujo campo te movimentas.
Dentre muitos que buscavam Jesus, para o toque curador, destacamos a força de confiança expressa no apelo a que se refere Marcos, no capítulo cinco, versículo vinte e três do Evangelho: "E rogava-lhe muito, dizendo: - Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponha as mãos para que sare e viva.
Fazei, portanto, a "imposição das mãos", com o amor e a "fé que remove montanhas", em benefício do teu próximo, conforme gostarás que ele faça contigo, quando for a tua vez de necessidade.
Joanna de Ângelis
Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 02 de abril de 1983, em Bucaramanga, Colômbia, extraída do livro "o Passe", de Rino Curti.
Introdução
"Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram." ( O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec )
Estudar o espiritismo na sua limpidez cristalina e sabedoria incontestável é dever que não nos é lícito postergar, seja qual for a justificativa a que nos apoiemos. Dentre os diversos temas trazidos à estudo pelo espiritismo, temos a prática de passes, nas suas diversas modalidades. Técnica socorrista por excelência, consolida-se por uma das mais antigas formas da arte de curar, conhecida pela humanidade. A sua prática, aliada ao estudo teórico, dota o passista de maior conhecimento a respeito da magnetização e de seus efeitos, possibilitando-lhe um melhor direcionamento desta força. Vimos, através deste trabalho, trazer alguns conceitos básicos, para serem aprofundados mais tarde, em pesquisas mais ordenadas, na vasta bibliografia que se apresenta sobre o referido assunto.
Conceito
Quando duas mentes se sintonizam, uma passivamente e outra ativamente, estabelece-se entre ambas, uma corrente mental cujo efeito é o de plasmar condições pelas quais o "ativo" exerce influência sobre o "passivo". A esse fenômeno denominamos magnetização. Assim, magnetismo é o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu perispírito, age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou inanimados. A foto Kirlian concluiu pela emissão dessa energia, através das mãos do curador. Foi fotografada a energia brilhante que flui do curador para o paciente, o que indica que a cura envolve uma "transferência de energia do corpo bioplásmico do curador para o do paciente." Temos, portanto, que o passe é uma transfusão de energia do passista e/ou espírito para o paciente. Pode-se dizer que é uma transfusão fisio-psíquica, que resulta na troca de elementos vivos e atuantes, recurso fundamental para rearmonização do perispírito. Podemos dizer que o passe atua diretamente sobre o perispírito, agindo de três formas diferentes: - como revitalizador, compondo as energias perdidas. - dispersando fluidos negativos contraídos. - auxiliando na cura das enfermidades, a partir do reequilíbrio do perispírito.
Perispírito
Breve Histórico
A magnetização tem sua origem na mais remota antigüidade, porque a força magnética é inerente ao homem. Essa prática de socorrer o próximo em sofrimento, é um dos mais velhos métodos conhecidos pela humanidade.
Os sacerdotes dos templos dos deuses, no antigo Egito, já eram iniciados nos segredos das experimentações magnéticas, segundo demonstra o Papiro Hauris; na Grécia antiga, vemos também práticas hipnóticas, cujos fatos não foram desconhecidos também pelos Medas, Caldeus, Brâmanes, etc.
Na Idade Média, os fatos relativos ao magnetismo eram cercados de mistérios, sendo inclusive condenados aqueles que usavam tais práticas.
No século XV surgiu Paracelso como o primeiro grande teórico do magnetismo. Mesmer, porém, foi quem despertou a atenção pública para os fenômenos magnéticos e provocou a intervenção acadêmica quando, em 1765, defendeu em sua tese de doutorado, as idéias de Paracelso e outros pesquisadores do passado. Ele afirmou que das mãos e dos olhos, alguns indivíduos poderiam agir, mediante um fluido especial que emana à vontade de seus organismos. Surgiu assim o "Mesmerismo" que afirmava, dentre outras coisas, que "a moléstia é apenas resultante da falta ou do desequilíbrio na distribuição do magnetismo pelo corpo", o que foi mais tarde comprovado pela Kirliangrafia.
As propostas de Mesmer, contudo foram rejeitadas pela Faculdade de Medicina; nem por isso, outros deixaram de pesquisar e de enriquecer as suas idéias. Entre os seus diversos seguidores, podemos citar:
  • Deleuze ( 1785) - reconheceu existir não somente um efeito físico, como previra inicialmente Mesmer, mas também um efeito espiritual na magnetização.
  • Marquês de Puységur ( 1787) - utilizando o magnetismo na cura de doenças.
  • Chardel ( 1818) - publicou a "Memória sobre o magnetismo animal"
  • Bruno ( 1819) - publicou "Dos princípios e dos processos do magnetismo animal e das suas relações com as leis da física e da fisiologia"; iniciou também a prática da oração antes da realização dos trabalhos de magnetização.
  • Barão Du Potet ( 1852) - publicou o "Tratado completo sobre magnetismo animal". Mais tarde, um médico inglês, J. Braid, retomou a exame os fatos anunciados pelo Mesmerismo, lançando as bases do hipnotismo moderno, que deriva diretamente de Mesmer; um novo processo, uma nova técnica, um novo nome: Heis como a ciência oficial poderia aceitar o magnetismo. A partir daí, voltou-se a estudar os fatos e a comprová-los em diversas oportunidades, sob denominações novas.
Os cristãos da antigüidade difundiram com muita freqüência as práticas magnéticas, principalmente pelas mãos do Cristo, quando fazia curas na Sua peregrinação evangélica pela Palestina. Disso, temos vários exemplos relatados no Novo Testamento.
Com o Espiritismo, a prática magnética ressurge com mais freqüência, através do emprego do passe. Surgiram, com a nova ciência, duas diretrizes: uma científica( Mesmer) e outra científica-religiosa ( Kardec).
Classificação
Os passes estão divididos em três grupos:
  1. Passe mediunico - é aquele transmitido por incorporação do médium. Deve-se ter o cuidado devido a mistificações, tanto do médium imprevidente, como de espíritos ignorantes ou malfeitores.
  2. Passe espiritual- é aquele transmitido por espíritos desencarnados, que se encontram fora do alcance de nossa vista material. Refere-se a atuações de vida a súplicas de pessoas interessadas, aos espíritos de bem.
  3. Passe magnético - é aquele transmitido pelo indivíduo, fornecendo somente os seus próprios fluidos, a sua própria força irradiante. O passe se processa do corpo do magnetizador diretamente para o corpo do enfermo.
Em realidade, no passe magnético, é difícil identificarmos se é apenas magnético ou se tem algum componente espiritual; devemos levar em conta o constante auxílio e interferência do mundo dos espíritos, que se faz presente em nossas vidas, em função dos méritos dos trabalhadores.
Os magnetizadores do passado, já pressentiam o mundo espiritual atuando na magnetização ( Deleuze, Du Potet, etc.) Mesmer afirmava que o fluido obedecia a leis mecânicas e que os efeitos eram exclusivamente de ordem física, ao passo que a maioria dos magnetizadores viu nele um fenômeno espiritual, sujeito a leis psíquicas e não físicas.
Respondendo a Kardec ( O Livro dos Médiuns ), os espíritos afirmam que "a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos espíritos que ele chama em seu auxílio..." Ainda é Kardec que afirma que "a ação magnética pode produzir-se de três maneiras:
  1. pelo próprio fluido magnetizador ( magnetismo humano);
  2. pelo fluido dos espíritos, atuando diretamente e sem intermediário ( magnetismo espiritual );
  3. pelos fluidos que os espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo ( magnetismo misto, semi-espiritual ou humano-espiritual) . Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece.
Corpo Humano
O nosso organismo é formado por células, órgãos e sistemas que desempenham funções específicas, mas complementares.
Somos constituídos dos seguintes sistemas:
  • sistema nervoso
  • sistema endócrino
  • sistema respiratório
  • sistema cárdio-vascular
  • sistema digestivo
  • sistema genito-urinário
  • sistema ósteo-muscular
SISTEMA NERVOSO - é o mais complexo no que se refere às funções e às atividades. Coordena todas as atividades orgânicas, conduzindo sensações e idéias para o espírito e do espírito, serve como elemento adaptador do organismo às condições do momento.
SISTEMA ENDÓCRINO - é formado por glândulas que secretam hormônios: hipotálamo, hipófise, tireóide, paratireóide, supra-renais, pâncreas, epífise, ovários (mulher) e testículos (homem).
Hipófise e hipotálamo- estão divididas no interior do crânio e elaboram diversos hormônios que participam do:
  • desenvolvimento do indivíduo.
  • controle da secreção dos hormônios produzidos pelas supra-renais, tireóide, ovários, testículos, etc.
Pineal - situada no interior do crânio. A sua função não está devidamente esclarecida
Tireóide - localizada no pescoço. Interfere no psiquismo, freqüência cardíaca, peso ponderal, tensão arterial, etc.
Paratireóide - são em número de quatro e estão ao nível do pescoço. Regulam o metabolismo do cálcio.
Supra-renais - localizadas no abdomen, estão alojadas na parte superior do rim e exercem múltiplas funções: controle da pressão arterial, influencia o psiquismo, regula o peso ponderal, etc.
Pâncreas endócrino - localizado no abdome, produz a insulina que participa do metabolismo da glicose.
Ovários - situados bilateralmente no abdome, elaboram os hormônios que asseguram os caracteres sexuais femininos.
Testículos - são em número de dois; produzem o hormônio responsável pelos caracteres sexuais masculinos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO - É formado pelos seguintes componentes: fossas nasais, laringe, traquéia, brônquios e pulmões. Função:
  1. absorção do oxigênio proveniente da atmosfera;
  2. transformar o sangue venoso enviado pelo coração em sangue arterial.
SISTEMA CARDIO-VASCULAR - constituído pelo coração e vasos sangüíneos. O coração é formado por quatro cavidades: aurícula direita, ventrículo direito, aurícula esquerda e ventrículo esquerdo. A fisiologia cardíaca é composta pela sístole e diástole. Durante a sístole ( fase de contração), o sangue arterial é enviado para todo o organismo garantindo a vitalidade dos órgãos e o sangue venoso é impulsionado para os pulmões. Na fase de diástole (fase de relaxamento), ocorre o enchimento das cavidades cardíacas. Sintetizando: sístole- esvaziamento, diástole- enchimento.
SISTEMA DIGESTIVO - é formado pelos órgãos: boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, pâncreas, fígado e vesícula biliar. Boca- A digestão inicia-se nesta cavidade, quando os alimentos são submetidos à ação das enzimas. Esôfago- possui a função de transportar alimentos para o estômago Estômago- realiza a digestão, armazenamento e produção do suco gástrico. Intestino Delgado- participa da digestão dos alimentos e contribui decisivamente para a absorção das substâncias nutritivas ou seja, encaminhando-as para o sangue. Intestino Grosso- tem a função principal de armazenar o bolo fecal e excretá-lo. Fígado- é uma glândula que exerce múltiplas atividades:
  1. transformação das substâncias
  2. armazenamento da glicose
  3. metabolismo do colesterol
  4. produção de bile
  5. produção de substâncias que participam da coagulação sangüínea.
Vesícula biliar - órgão localizado no abdomen. Armazena a bile temporariamente, a qual será encaminhada para o intestino delgado.
Pâncreas exócrino - produz suco pancreático rico em água e enzimas que participam da digestão dos alimentos.
Sistema Gênito-urinário - tem os seguintes componentes:
Urinário - formado pelos rins, bexiga e uretra. Elabora a urina, que é um veículo de excreção das substâncias tóxicas ou em excesso, existentes no sangue.
Genital - No sexo feminino encontramos: ovários, trompas, útero e vagina. No masculino, detectamos os testículos, os epidídimos, vesículas seminais, canais deferentes e próstata. Em ambos os sexos, desempenham a função de reprodução.
Sistema ósteo-muscular - No seu conjunto, originam o arcabouço rijo que sustenta o corpo, protege-o e dá-lhe forma. Divisão anatômica do abdome. É dividido em regiões, visando localizar a situação topográfica dos órgãos:
  1. hipocôndrio direito
  2. epigastro
  3. hipocôndrio esquerdo
  4. flanco direito
  5. mesogástrio
  6. flanco esquerdo
  7. fossa ilíaca direita
  8. hipogástrio
  9. fossa ilíaca esquerda.
Chacras e Plexos
Os corpos orgânicos são compostos de células que nascem, alimentam-se, reproduzem-se e morrem. Por isso, dizem os biólogos que o corpo inteiro e renova totalmente de sete em sete anos, embora alguns tecidos se refaçam com maior rapidez.
As células nervosas, no entanto, não sofrem essas mutações; elas nascem e crescem, permanecendo as mesmas até a desencarnação, jamais se reproduzem e, se lesadas, não se recompõem.
O sistema nervoso constitui a parte mais grosseira do corpo astral ou perispírito. Os neurônios são células altamente especializadas; unidos vão formar as fibras nervosas e estas, os nervos.
O sistema nervoso é complexo e atravessa todo o corpo físico, formando uma série de "cordões". Em certos pontos, as células nervosas formam uma espécie de rede compacta, em emaranhados que parecem nós de uma linha embaraçada. Chama-se esses pontos de "plexos" nervosos. Existem alguns no corpo, mas alguns são considerados de maior importância, pela localização e pelo trabalho que realizam.
Esses plexos, localizados no corpo físico, se apresentam no corpo astral, contraparte que não se materializa, e possuem funções que realizam trabalho específico. Assim, correspondendo aos locais dos plexos físicos, o corpo astral possui "turbilhões", que servem de ligação e captação dos elementos fluídicos do plano astral. A estes pontos ou centros de força, chamamos "chakras".
Vários são os chakras existentes, variando sua denominação e número total, de acordo com os autores estudados. Os mais importantes, no entanto, são:
básico, genésico, gástrico, esplênico, cardíaco, laríngeo, frontal e coronário.
Chakra básico ou fundamental - está localizado no períneo (região entre o ânus e os órgãos genitais, no fim da coluna vertebral). Possui força vitalizadora conhecida como kundaline; essa força revigora o sexo e também pode ser transformada em vigor mental, alimentando outros centros.
Chakra genésico - localiza-se na região dos órgãos genitais; recebe influência direta do básico; regula as atividades ligadas ao sexo.
Chakra gástrico ou umbilical - responsável pela absorção de elementos extraídos da atmosfera que vitalizam o sistema digestivo; controla o funcionamento do sistema vago - simpático. É responsável pelas emoções. Nesta chakra é que se operam as ligações, por fio fluídico, de espíritos sofredores e obsessores, nas reuniões mediúnicas.
Chakra esplênico - situado na altura do baço. É responsável pela vitalidade do organismo pois absorve o prana (vitalidade do sol) e o distribui pelo corpo; é nesse chakra que os espíritos inferiores se ligam (obsessões) e sugam toda a energia vitalizadora do indivíduo (vampirismo).
Chakra cardíaco - localiza-se na altura do coração físico, sobre o plexo cardíaco; sua função principal é governar o sistema circulatório, presidindo à purificação do sangue nos pulmões e ao envio de oxigênio a todas as células. Comanda os sentimentos, mas nos indivíduos menos evoluídos, deixa-se influenciar pelas vibrações do chakra umbilical, que transfere para o cardíaco as emoções inferiores.
Chakra laríngeo - está localizado na garganta, mais ou menos na altura da tireóide; responsável pela emissão da voz e pelo controle de certas glândulas endócrinas. O desenvolvimento desse chakra apura não só a emissão da voz, que se torna agradável e musical, como ainda a pronúncia das palavras.
Chakra frontal - Está localizado entre as sobrancelhas; corresponde à hipófise. É responsável pela clareza do raciocínio e pela percepção intelectual; comanda os cinco sentidos.
Chakra coronário - está localizado no alto da cabeça, na direção da glândula pineal, a que corresponde. É o sintonizador das intuições provenientes do mundo espiritual. Localização dos principais Chakras:
O Perispírito e as Doenças
Na gênese das doenças, encontramos a participação da mente, do perispírito e do corpo físico. O indivíduo que possui um campo mental constituído por ondas de baixo teor vibratório, de maneira constante, gera um desequilíbrio no perispírito, que por sua vez, desequilibra a fisiologia do corpo físico.
MENTE. - Depressão constante, mágoa, ódio duradouro, paixão intensa, irritabilidade freqüente, distúrbios sexuais, associações de ondas mentais (depressão e irritabilidade.)
LESÕES NO PERISPÍRITO .- Distúrbio no chakra gástrico, distúrbio no chakra genésico ou desequilíbrio de vários chakras.
DOENÇAS NO CORPO FÍSICO. Às vezes a doença atual possui origem em encarnações anteriores; condutas negativas originam lesões perispirituais, com repercussão no corpo físico atual, dificultando a cura pelos processos médicos habituais. Em outras situações, as doenças são geradas pelas condutas atuais.
A partir desses conhecimentos, concluímos que no tratamento das doenças, é fundamental o acoplamento das seguintes medidas:
  1. modificação do campo mental - otimismo - objetivo constante - oração - meditação
  2. reestruturação do perispírito - passes
  3. recuperação da saúde física - tratamento médico.
Preparo do Passista e do Paciente
Kardec ( obras póstumas ) nos informa que "A força magnética é puramente orgânica; pode, como a força muscular, ser partilha de toda gente, mesmo do homem perverso; mas só o homem de bem se serve dela exclusivamente para o bem... mais depurado, o seu fluido possui propriedades benfazejas e reparadoras, que não pode ter o homem vicioso ou interessado."
Analisando esta assertiva, concluímos que, para que exista um perfeito entrosamento Espírito protetor - passista, e para o Espírito que vem auxiliar possa realmente combinar o seu fluido com o fluido humano, lhe imprimindo qualidades de que ele carece, é necessário que o passista dê condições para que esse intercâmbio se faça, condições essas de natureza física e espiritual.
A saúde do passista é uma condição primordial para a realização de um bom trabalho. Assim, como a qualidade do fluido está na razão direta do estado de evolução da alma, assim também, a maior ou menor eficiência da magnetização, depende da saúde do corpo físico; a razão é clara: um corpo sem saúde não pode transmitir aquilo que não possui.
Quanto mais equilibrado o organismo, maior o rendimento de suas energias, que serão partilhadas. De um modo geral, deve-se evitar tudo quanto implica em desgaste ou perda de energia: Excessos sexuais, trabalhos demasiados, alimentação imprópria, hiperácida, bem como o álcool, a nicotina e os entorpecentes de toda a espécie.
Para o passista, na execução da tarefa que lhe está subordinada, não basta a boa vontade, como acontece em outros setores; é necessário revelar determinadas qualidades de ordem superior, apresentando grande domínio de si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acentuado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda, confiança no poder divino.
Semelhantes requisitos constituem exigências a que não se pode fugir, mas a boa vontade sincera, em alguns casos pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica em virtude da assistência prestada pelos benfeitores espirituais aos servidores humanos, ainda incompletos no terreno das qualidades desejáveis.
A prece representa elemento indispensável para que a alma do passista estabeleça comunhão direta com as forças do bem, favorecendo assim, a canalização através da mente, dos recursos magnéticos necessários das esferas elevadas.
Não se deve também abusar da magnetização, com processos prolongados ou em grandes quantidades, o que ocasiona dispêndio de fluidos, e consequentemente, a fadiga. Não se deve transmitir uma força já em grau de esgotamento, a qual não beneficia quem recebe, e prejudica quem transmite.
Resumindo, vida sóbria e moderada, sem abusos, desequilíbrios, sem excessos e desvios, é o que se prescreve ao magnetizador.
Existem doentes, em que o magnetismo nenhuma influência exerce, e outros em que a ação desde logo é evidenciada e decisiva, por fatores devido ao magnetizador, ao magnetizado, ou a ambos.
Preparar um doente para aplicação do devido tratamento espiritual, é colocá-lo em estado de perfeita harmonia com a fé em Deus.
Alguns itens deverão ser observados para a preparação do paciente, tais como o ambiente familiar, a sua posição mental e o estado espiritual.
O principal agente de cura, reside no próprio doente: é o desejo de transformação interior, e a elevação mental. Com isso, muito mais eficiente será a ação da magnetização, e do auxílio do mundo espiritual superior, far-se-á mais naturalmente.
O magnetismo, em certos estados de ordem psíquica ou espiritual, basta e pode ser o melhor agente corretivo. Porém não se pode ter o magnetismo, como agente curador exclusivo, para a maioria dos casos e dos indivíduos. É preciso atentar para o corpo já afetado, e principalmente, para problemas cármicos, quando então o magnetismo atuará como renovador de energias, para que possa se suportar com fé e equilíbrio, as expiações de vidas pretéritas.
O Fluido Magnético
A força vital é uma forma sutil de energia eletromagnética. Pode ser imaginada como um campo de energia circulando e penetrando o corpo. Flui através do organismo como se estivesse seguindo uma corrente circulatória invisível carregando todas as células em sua trajetória.
Esse fluido magnético forma em torno do corpo uma atmosfera característica do indivíduo e não sendo impulsionada pela vontade, não age sobre os indivíduos que nos cercam; porém, desde que a vontade do espírito o impulsione e dirija, ele se move com toda a força que se lhe imprima.
Embora as radiações se propaguem de aura a aura, as mãos do passista colocadas próximas ao corpo do assistido, criam para elas um caminho mais curto, de mais fácil penetração e portanto de maior escoamento.
O pensamento e a vontade constantemente ativos, aceleram a emissão desses fluidos, que seguem o trajeto dos condutores naturais, os braços e os dedos, que irão atingir os órgãos sobre os quais se pretende atuar.
Contato
O magnetizador deverá, antes de tudo, certificar-se do ambiente em que vai operar, de maneira que possa agir com calma, atenção, recolhimento, sem receio de que possa ser perturbado.
Depois da prece, passará o passista à tomada de relação ou contato, isto é, a estabelecer entre ele e o paciente, uma relação magnética ou ligação mental, pela qual se possa realizar a transmissão do fluido de um para o outro. Essa ligação é imprescindível para o bom êxito da operação a realizar.
Para estabelecer contato com o doente, muitas vezes bastam apenas poucos minutos de concentração contínua, sendo que outras vezes é mister mais tempo.
O tempo depende muito da simpatia que possa existir entre o passista e o paciente. No começo do tratamento, a ligação leva mais tempo; se estabelece, ordinariamente dentro do espaço de cinco minutos, tempo este que poderá ser diminuído nas magnetizações posteriores.
Os sinais que denunciam quando o contato está estabelecido, embora muitas vezes não se apresentem, são
em primeiro lugar, a impressão física causada pelos fluidos que começam a envolver o passista; quando já está um pouco exercitado, sente depressa quando a relação se estabelece: grande calor nas mãos, formigamento na ponta dos dedos, são os indícios mais comuns. Pode-se sentir também adormecimento nas mãos e cãibras nos dedos.
O paciente pode, também, sentir sinais semelhantes, sendo mais comum a sensação de calor ou de frio, peso na cabeça, sonolência, aceleração ou diminuição do pulso, etc. Esses sinais não são infalíveis. Vezes há que nenhum sinal se apresenta, e nem por isso o contato deixa de ser estabelecido.
Passes Longitudinais
Passe longitudinal é aquele feito ao longo do corpo, de cima para baixo. A base fundamental desta aplicação é a formação de uma corrente de fluidos que, partindo do operador, veiculado pelas suas mãos, transmite-se ao corpo do paciente.
Os passes longitudinais movimentam os fluidos e os distribuem, mas quando ultrapassam as extremidades ( pés e mãos), os descarregam.
O passe é composto de três movimentos: O primeiro é a imposição das mãos na altura dos parietais, onde é estabelecido o contato entre as correntes magnéticas, do passista e do receptor.
Os passes se executam com os braços estendidos naturalmente, sem nenhuma contração e com a necessária flexibilidade para a realização dos movimentos; como regra geral, que deve ser rigorosamente observada, os passes não podem ser feitos no sentido contrário às correntes, isto é, de baixo para cima, o que seria, se assim podemos nos exprimir, uma verdadeira "desmagnetização". Por isso, as mãos devem descer suavemente, em movimento nem muito lento, nem muito apressado, até o ponto terminal do passe e cada vez que se repete um passe, deve-se ter o cuidado de fechar as mãos e afastá-las do corpo do paciente e, assim voltar rapidamente ao ponto de partida.
Com a descida das mãos, inicia-se o segundo movimento que é a limpeza dos fluidos arrastados pelas mãos; ao final do movimento, as mãos se fecham e em seguida é feita a eliminação dos fluidos negativos da mesma, para baixo ou para trás.
O terceiro movimento é a colocação dos fluidos salutares. Neste momento, através das mãos, se realiza a doação dos fluidos e o movimento deve ser suave, não sendo necessário imprimir força ao mesmo. Com relação a esta terceira etapa, pode-se estabelecer a seguinte comparação: Na frente do paciente existe uma linha contendo gotas de orvalho que descerão sobre o mesmo, de forma suave. Assim deve-se dimensionar o ato de doação.
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