sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

          715 novos planetas descobertos!

Telescópio espacial Kepler identifica planetas extrassolares que orbitam 305 estrelas da Via Láctea.
Virgílio Azevedo
Visão artística da NASA dos novos planetas. A agência concluiu que a maioria dos sistemas planetários da Via Láctea são como o Sistema Solar, com vários planetas a orbitarem uma estrela.
Visão artística da NASA dos novos planetas. A agência concluiu que a maioria dos sistemas planetários da Via Láctea são como o Sistema Solar, com vários planetas a orbitarem uma estrela.
É uma descoberta espectacular porque desde a identificação do primeiro planeta fora do Sistema Solar, há duas décadas, tinham sido identificados "apenas" 1000 planetas extra-solares. Agora saltam para 1700.
"Esta é a maior descoberta de sempre de planetas anunciada de uma só vez", afirma Douglas Hudgins, da Divisão de Astrofísica da NASA.
O cientista acrescenta que os resultados obtidos pelas observações do telescópio espacial Kepler "mostram que os sistemas planetários com vários planetas a orbitar a respectiva estrela, tal como acontece com o Sistema Solar, são de fato comuns na Via Láctea".
Por outro lado, "ficamos a saber que os pequenos planetas, isto é, os que têm uma dimensão entre Netuno e a Terra, constituem a maioria dos planetas da nossa galáxia".

Quatro planetas parecidos com a Terra
Os planetas orbitam 305 estrelas e 95% são da dimensão de Netuno, que tem um raio quatro vezes maior do que a Terra. Mas há quatro planetas que têm menos de 2,5 vezes o tamanho da Terra - poderão ser rochosos - e orbitam as respectivas estrelas na chamada zona habitável.

Isto significa que esses planetas estão a uma distância das estrelas em que a temperatura à sua superfície poderá ser favorável à existência de água no estado líquido e à emergência de vida.
O telescópio espacial Kepler, lançado em 2009, já observou 150 mil estrelas e tem identificado novos planetas através do método do trânsito planetário, em que se observam variações na luz das estrelas que ocorrem quando os planetas passam na sua frente.
O Kepler, que custou 437 milhões de euros, já assinalou alguns milhares de estrelas que podem eventualmente ter planetas. O telescópio foi concebido para detectar planetas de dimensão semelhante à da Terra.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

                           27 de Fevereiro de 1844 aconteceu o Duelo Farrapo!
 
          Os participantes do duelo eram primos. Onofre Pires da Silveira Canto, tinha 44 anos e Bento Gonçalves da Silva, 54 anos.
Sobre o duelo, escreveu mais tarde o Brigadeiro imperial José Gomes Portinho que fora destacado líder militar farrapo e insuspeito por amigo e cunhado de Antônio Vicente da Fontoura.
" Onofre foi ferido no braço direito. O mesmo Bento Gonçalves tratou da ferida, atando-a com seu próprio lenço, sendo Onofre conduzido para o campo e dai a sua casa (barraca) onde morreu passados dois dias. E isto por falta de médico. Ali não havia."
          Outro farrapo diz que "ficou um lanceiro cuidando de Onofre Pires e Bento foi buscar recursos".
Ambos o dão como morto em primeiro de março, dois dias depois. Antônio Vicente da Fontoura registrou dia 3 de março, ou quatro dias depois e de gangrena e que Bento foi preso por Canabarro.
          Bento Gonçalves em carta de 9 de março de 1844 ao diamantinense Domingos José de Almeida, escreveu:
"Já meu compadre saberá do fim desastroso que teve o Coronel Onofre que fazia o papel de General Santérre na facção desorganizadora, que o incitou a provocar-me tão atrevidamente. Ela contava com a vitória, porque olha para as coisas como lhe parecem, e não como são de fato. A paixão os domina e, por isso, vendo aquele homem tão corpulento, o julgaram um gigante e eu um pigmeu.
          Enganaram-se e, depois escondendo todos o rabo, se retiraram dele, ao ponto de não achar-se um só desses malvados a seu lado, ao menos na hora da morte. Que malvadeza! Eu lamento sua sorte, mas não tenho o menor remorso, porque obrei como verdadeiro homem de honra.
Em tais casos, obrarei sempre assim, não me importando com o tamanho, e nem a nomeada (fama) da pessoa que se atreva a atacar a minha honra."
           E assim teve fim Onofre Pires, cujos restos mortais devem estar em algum lugar nas pontas do Sarandi, atual Topador em Santana. É uma vida que merece reflexão.
          Caxias por ocasião do duelo marchava de Alegrete, para Santana, conforme suas ordens – do -dia.
          Onofre faleceu quase oito anos depois do rumoroso fuzilamento que ordenou em Mostardas, no qual foi vitima ilustre o Capitão Francisco Pinto Bandeira. Seria a confirmação do ditado popular – "Quem com ferro fere, com ferro será ferido?"
          Onofre Pires fez parte da minoria opositora (cerca de um 1/6) a Bento Gonçalves, na Assembléia Constituinte da República Rio-Grandense, em Alegrete. Seu perfil moral parece não ter feito honra a oposição que integrou e o manipulou como instrumento contra Bento Gonçalves, em momento critico da Revolução.
                                           CAMBARÁ TAMBÉM É CHÁ!

          A Lantana camara, também conhecida como cambará, é uma planta normalmente usada em jardins. Suas pequenas flores de cores variadas formam belíssimos buquês coloridos. Além do uso ornamental, a planta também é usada para fins medicinais.
          Na medicina popular, acredita-se que o chá preparado com o talo, as folhas e/ou as flores é eficaz no tratamento de alergias e infecções respiratórias. Por isso, a infusão do cambará é indicada para casos de gripe, asma, bronquite, resfriado e tosse. Veja a receita do chá expectorante.

Cambará
Na imagem, as flores da cambará

Você vai precisar de:

  • 1 colher (sopa) de cambará
  • 1 litro de água

Modo de Preparo:

Junte a água e as partes da cambará em uma panela (preferencialmente que não seja de metal) e leve ao fogo. Assim que levantar fervura, desligue o fogo e tampe o recipiente. Espere 10 minutos, coe e tome morno ou frio.

Posologia

Beber 1 xícara do chá de 3 a 4 vezes por dia (de manhã, após o almoço, à tarde e antes de se deitar).

(Fonte: Receita Natural)
                                                 CHÁ PARA PRÓSTATA AUMENTADA!

          Homens maduros, normalmente após os 40 anos podem sofrer de ardência ao urinar. Isso acontece por causa de alguns nódulos comprimem o canal da uretra interferindo na micção. A isso se dá vários nomes, normalmente hiperplasia benigna da próstata (HBP),  hiperplasia prostática benigna (HPB) ou mesmo, hiperplasia nodular da próstata.
          Aqui veremos a receita de um chá de avenca para auxiliar no tratamento da hiperplasia da próstata.
          Atenção, a especie de avenca indicada a este chá é a Adiantum Cuneatum. Além disso, não utilize avencas vendidas em floriculturas, procure uma casa especializada.
          Também não confunda com o Cancer de Próstata que é uma lesão maligna.

Avenca
Avenca

Você vai precisar de:

  • 1 colher de sopa de folhas de avencas secas
  • 1 xícara de chá de água

Modo de Preparo:

Ferva a água e, coloque as folhas de avenca. Após isso, deixe a abafado por 10 minutos.

Posologia

Tome meia xícara do chá pela manhã e o restante a noite.

Outras dicas

Além da hiperplasia benigna da próstata, o chá de avenca também é útil para problemas respiratórios como Asma, Bronquite, Tosse e Gripe.

(Fonte: receita natural)
                                                      CHAPÉU DE COURO!

          É ornamental e apropriada para aquários, tendo ainda uso medicinal e a infusão das folhas fornece chá laxativo.
          Também é conhecida pelos nomes de chá-da-campanha, erva-do-brejo e erva-do-pântano. A planta produz um rizoma, da qual se extrai uma massa. Dessa massa pode ser feito um doce, como se fosse abóbora. Este doce é muito bom como depurativo do sangue.
          É a planta utilizada na produção do refrigerante Mineirinho e Mate Couro. (Fonte: Wikipedia)

Chapéu de Couro
Chapéu de Couro

Nomes Populares:

  • chá da campanha,
  • chá de mineiro,
  • chapéu de couro,
  • erva do brejo,
  • erva do pântano

Propriedades:

  • É adstringente,
    • antiinflamatória,
    • anti-reumáticas,
    • depurativa,
    • diurética,
    • energética,
  • Indicado em casos de ácido úrico,
    • problemas urinários,
    • do fígado,
    • do estômago,
    • dos rins,
    • fígado,
    • pressão alta,
    • prisão de ventre,
  • Em casos de arteriosclerose,
    • artrite,
    • reumatismo,
  • Cura edemas,
    • erupções cutâneas,
    • hidropsia,
    • manchas e dermatose

Precauções

  • Não ingerir em excesso
  • Deve ser evitado por indivíduos com insuficiência renal e cardíaca.
Imagem do chapéu de couro por Veleiro Virtual.
                                                              BARDANA OU BALDRANA!

                 Na antiguidade, os gregos já a utilizavam como medicamento e, durante o período medieval, a bardana também foi amplamente usada no preparo de remédios. Segundo relatos, Henrique III, rei da França, se curou de uma grave doença de pele com o uso da erva.
                Hoje se sabe que esse conhecimento tão antigo, passado de geração em geração, conta com explicações científicas. Estudos revelaram que a bardana tem função bactericida, antisséptica, analgésica e anti-inflamatória. Tudo isso faz com que a planta seja bastante usada no preparo de chás e outros medicamentos naturais.
              Vejamos outras informações sobre essa erva poderosa!

Propriedades Medicinais

              Vários pesquisadores brasileiros buscam compreender melhor as possíveis propriedades medicinais da bardana. A planta tem em sua composição diversas substância importantes, como os polifenóis, a inulina e os taninos, além de sais minerais (cálcio, potássio, magnésio e etc.) e vitaminas do tipo A e B. Essas substâncias são responsáveis pelos efeitos terapêuticos do consumo da bardana.
Bardana
Bardana
Por isso, ela é indicada para tratar diferentes problemas, como:
  • Reumatismo;
  • Picada de insetos;
  • Herpes;
  • Cálculos renais;
  • Queda de cabelo;
  • Coceira;
  • Eczemas;
  • Espinhas;
  • Picadas de inseto;
  • Ácido úrico;
  • Gastrite;
  • Torções.

Como Usar

              Dependendo do fim medicinal almejado, o uso da bardana pode variar bastante. Para tratar os problemas de pele, recomenda-se o preparo de um cataplasma com as folhas da planta. A infusão, feita com a raiz da bardana, é indicada como diurético, além de amenizar as lesões gástricas. A raiz cozida e amassada pode ser aplicada diretamente no couro cabeludo para combater a queda de cabelo, a caspa e a seborreia. 
              As folhas maceradas também ajudam a aliviar as dores nas articulações.
Na antiguidade, os gregos já a utilizavam como medicamento e, durante o período medieval, a bardana também foi amplamente usada no preparo de remédios. Segundo relatos, Henrique III, rei da França, se curou de uma grave doença de pele com o uso da erva.
             Hoje se sabe que esse conhecimento tão antigo, passado de geração em geração, conta com explicações científicas. Estudos revelaram que a bardana tem função bactericida, antisséptica, analgésica e anti-inflamatória. Tudo isso faz com que a planta seja bastante usada no preparo de chás e outros medicamentos naturais.

 


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014


                                   Só a verdadeira educação salva este País!

                Num raciocínio mais apurado, volto a escrever, sobre a educação em nosso País. Podemos inferir que a educação verdadeira só tem uma maneira de ser eficiente: senão vejamos.

             A educação deve começar já na barriga da mãe. Os nove meses de gravidez da mulher, precisa ser aproveitado para  observar as reações daquele ser.  Se a mulher grávida começar a ter aversão pelo marido, por exemplo, é sinal que é preciso haver um trabalho de conscientização com aquele ser, que está por vir, porque na verdade, é ele que está influenciando a mãe.

            O trabalho da mãe-mulher, neste caso, é fundamental. A educação começa em casa e na gravidez. A mãe deve ter consciência que ela é a maior responsável pelo seu filho (a).

Não pode e não deve relegar esta missão a outrem, seja quem for. Muitas vezes, devido a problemas conjugais, a mãe abandona a educação de sua prole, cometendo, com isso, uma falta gravíssima que mais tarde lhe será cobrada, seja aqui mesmo, ou então, pelas Leis Divinas.    Aí, não adianta “choro nem ranger de dentes”.

                O que acontece nos dias de hoje, é a irresponsabilidade, a começar pela gravidez indesejada, pensando, desde que é descoberta, se a leva até o fim, ou se comete o aborto: o pai não quer assumir, a sociedade cobra, etc... . E quantas crianças nascem desta maneira, sem um carinho verdadeiro, sem compreensão de ninguém, sem eira nem beira... O que se pode esperar dessa criança no futuro?

              Desenganos, bandidagens, roubos, crimes de toda sorte e a onda de violência crescendo cada vez mais. A polícia não é onipresente, mas os pais podem ser mais presentes, sim. Senão a polícia só vai enxugar gelo. Homens de bem são acuados diariamente, assassinados por esse malsinados da vida e mal educados por excelência.

                E aqueles bem nascidos, mas sem um fundamento familiar, em que valem as aparências, onde não existe, desde o nascimento, volto a frisar, “a educação começa na barriga da mãe”, a compreensão do verdadeiro papel que uma mãe e um pai devem desempenhar, de um lar, e não casa de passagem, com muito amor e muita compreensão, de muito diálogo, de amor exigente, de construir juntos, de regras básicas de respeito ao ser humano, de respeito à sociedade, principalmente através do exemplo, enfim, fazendo com que as aparências não enganem.

                Veem-se rostinhos bonitos, belos carros, mas a índole, bem, esta, a pior possível. Por isso, conclamo toda a sociedade, governos, entidades não governamentais, escolas, sindicatos e principalmente pais a se unirem nesta cruzada de moralização, da verdadeira educação, para que, mais tarde, não venhamos a nos arrepender. É preciso começar já.
                                   Resumo das Constituições do Brasil.
              Conhecer as Constituições (e emendas que o Brasil  já teve), faz com que tomemos consciência dos principais conteúdos da nossa historia. A partir dela podemos perceber várias coisas como a economia do país, a sociedade e a política toda em um determinado período em que a Constituição estava em vigor. Assim analisando as constituições desde a independência até os dias de hoje, podemos perceber todo o processo de evolução que o Brasil passou.

                É importante expor que as Constituições são apenas textos, ela pode ser mera utopia ou não. Quem vai fazer com que ela torne algo importante somos nós mesmo. E isso depende da nossa participação enquanto cidadãos na busca de uma vida digna e de uma verdadeira cidadania.
              A primeira Constituição foi feita em 1824. Ela estava inserida no contexto de pós independência do Brasil e para constitui-la ocorreu um grande confronto entre as principais forças politicas da época. Por existir esse conflito de interesses Dom Pedro I com medo de perder poder, dissolve a Assembleia Constituinte Brasileira que já estava formada, convoca alguns cidadãos conhecidos por ele, e de portas fechadas começam a redigir o que seria a nossa primeira Constituição. Essa constituição é conhecida por estabelecer no Brasil um governo de Monarquia hereditária e aplicar quatro poderes, executivo, legislativo, judiciário e moderador que era exercido pelo imperador (D. Pedro). Foi a constituição que teve maior vigência no Brasil, durou mais de 65 anos.
            A segunda Constituição ocorreu no ano de 1891 e tinha como contexto a pós proclamação da republica. Ela também era repleta de interesses, principalmente da elite oligárquica latifundiária, com destaque para os cafeicultores. Essa elite acabava influenciando o eleitorado ou fraudando as eleições e assim impondo seu domínio sobre o pais. Nessa Constituição estabelecia uma Republica Presidencialista no pais, além de ter excluído o poder moderador, ficando agora com três poderes (legislativo, executivo, e judiciário).
          A terceira Constituição ocorreu em 1934, seu contexto politico estava incluído na chamada Era Vargas, onde Getúlio Vargas era o presidente. Nela foi criada o voto secreto, e o voto feminino, além da criação da Justiça do Trabalho e de Leis trabalhistas. Foi a Constituição com menor duração.
         A quarta Constituição ocorreu três anos depois, em 1937. Ainda inserida no contexto da Era Vargas. Seu mandato terminava em 1938 e para continuar no poder ele teve que dar um golpe de estado, porque havia uma grande ameaça comunista para o povo brasileiro. Assim torna-se um Ditador, e esse período é conhecido como Estado Novo. Essa constituição, segundo alguns historiadores, tinha inspirações fascistas, o estado intervinha na economia, abolição de partidos políticos, queima das Bandeira estaduais, junto com a liberdade de imprensa.
        A quinta constituição ocorreu no ano de 1946. Em contexto estava a redemocratização do pais. Vargas agora tinha sido depostos, e era de grande importância ter uma nova ordem constitucional, afinal, agora o pais tinha se redemocratizado.
        A sexta ocorreu em 1967, e ela estava inserida em uma nova ditadura, agora a militar. Ela dava toda liberdade aos governantes para combater qualquer ameaça inimiga contra o governo, desde manifestações populares a até influências estrangeiras.
        A sétima  constituição de 1988. Com o fim de uma nova ditadura o Brasil estava na mesma situação que anos atrás, precisava de uma ordem que estabelecesse a redemocratização do pais. Com ela houve uma reforma eleitoral, combate ao racismo, garantia aos índios de posse de suas terras, novos direitos trabalhistas, etc.
        É essa constituição que esta vigente até os dias de hoje. É muito bom estarmos cientes dos nossos direitos para que possamos “lutar” para que eles sejam respeitados.
Fontes:
http://www.mundovestibular.com.br/articles/2771/1/CONSTITUICOES-BRASILEIRAS-DE-1824-A-1988/Paacutegina1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988
http://www.historiamais.com/constituicoes.htm

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

                                                        Voto Feminino no Brasil!
                   No dia 24 de fevereiro de 2012, o Brasil comemora os 80 anos do direito de voto feminino. As mulheres passaram a ter o direito de voto assegurado pelo Decreto nº 21.076, de 24/02/1932, assinado pelo presidente Getúlio Vargas, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Esta conquista, porém, não foi gratuita.
                 A luta pelos direitos políticos das mulheres começou ainda no século XVIII. No início da Revolução Francesa, o Marquês de Condorcet – matemático, filósofo e iluminista – foi uma das primeiras vozes a defender o direito das mulheres. Nos debates da Assembleia Nacional, em 1790, ele protestou contra os políticos que excluíam as mulheres do direito ao voto universal, dizendo o seguinte: “Ou nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros direitos, ou todos têm os mesmos; e aquele que vota contra o direito do outro, seja qual for sua religião, cor ou sexo, desde logo abjurou os seus”.
                As ondas revolucionárias francesas chegaram na Inglaterra e os escritores progressistas Mary Wollstonecraft – no livro A Vindication of the Rights of Woman (1792) – e William Godwin – no livro An Enquiry Concerning Political Justice (1793) – também defenderam os direitos das mulheres e a construção de uma sociedade democrática, justa, próspera e livre.
               Mas a luta pelo direito de voto feminino só se tranformou no movimento sufragista após os escritos de Helen Taylor e John Stuart Mill. O grande economista inglês escreveu o livro  The Subjection of Women (1861, e publicado em 1869) em que mostra que a subjugação legal das mulheres é uma discriminação, devendo ser substituída pela igualdade total de direitos.
               Com base no pensamento destes escritores pioneiros, o movimento sufragista nasceu para estender o direito de voto (sufrágio) às mulheres. Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Outro marco neste processo foi a fundação, em 1897, da “União Nacional pelo Sufrágio Feminino”, por Millicent Fawcett, na Inglaterra. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, as mulheres conquistaram o direito de voto no Reino Unido, em 1918, e nos Estados Unidos, em 1919.
               No Brasil, uma líder fundamental foi Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976). Bertha Lutz conheceu os movimentos feministas da Europa e dos Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX e foi uma das principais responsáveis pela organização do movimento sufragista no Brasil. Ajudou a criar, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que foi o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, criada em 1922 (centenário da Independência do Brasil).
              Representou o Brasil na assembleia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos EUA, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana. Após a Revolução de 1930 e dez anos depois da criação da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, o movimento sufragista conseguiu a grande vitória no dia 24/02/1932.
              A primeira mulher eleita deputada federal foi Carlota Pereira de Queirós (1892-1982), que tomou posse em 1934 e participou dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte. Com a implantação do Estado Novo, em novembro de 1937, houve o fechamento do Legislativo brasileiro e grande recuo das liberdades democráticas.
             Na retomada do processo de democratização, em 1946, nenhuma mulher foi eleita para a Câmara. Até 1982, o número de mulheres eleitas para o Legislativo brasileiro poderia ser contado nos dedos da mão.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


                 Pensamento! Somos o que pensamos?

         É uma pergunta que fazemos e é uma dúvida que temos.

              Se analisarmos o nosso cotidiano, veremos que sempre somos guiados por nossos pensamentos. E que força que tem o nosso pensamento! Experimentemos fazer um teste: pegue um limão, corte ao meio, esprema num copo e agora tome... se estamos concentrados neste momento, sentiremos a boca cheia de saliva, não é mesmo?  

              Sintam o poder da nossa mente, do nosso pensamento e assim é sobre tudo. Se pensarmos negativo, tudo dará negativo, não dará certo, se pensarmos que estamos doentes, a doença se instalará por que o pensamento cria. E ele atravessa o universo, atingindo a quem o estamos dirigindo. Mas observe, ele volta como um eco atingindo-nos de forma dobrada.                                  

           Por outro lado, se cultivarmos pensamentos bons e positivos as doenças serão afastadas, as depressões desaparecerão, o coração ficará leve, livre, as magoas serão sanadas e em consequência disso os cânceres serão extirpados, os ódios serão abolidos e a alma voará livre como um pássaro, gorjeando de felicidade.

        Os pensamentos geram atitudes, as atitudes geram hábitos, os hábitos, geram um estilo de vida, o estilo de vida é o reflexo do caráter de um povo, o caráter de um povo, é o espelho daquilo que ele pensa.

        Por isso, temos que fazer a nossa parte como povo de uma nação. Os nossos representantes políticos saem do nosso meio, com o pensamento vigente na pátria que vivemos. Eles pensam como nós pensamos. Eles são nós!

        Se queremos mudar o mundo, transformemos cada um de nós num ser melhor, fazendo a nossa reforma interior.

        Inferindo, mudemos esta ojeriza que está no ar, de pensamentos destrutivos, de maldade, de negativismo, de egoísmo e orgulho, maiores chagas da humanidade e comecemos a cultivar, abnegação, afabilidade, benevolência, indulgência, caridade, carinho, clemência, confiança, desprendimento, devotamento, ternura, mansuetude, esperança e disciplina, entre tantos outros atributos da divindade justa e magnânima.

              Aí estão as chaves da nossa melhora e os bálsamos que aplacam as chagas do mal. O remédio eficaz contra o sofrimento, físico ou moral.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


                                                     MORTE DE SEPÉ TIARAJU!

                Antes mesmo de se descobrir a América, havia sido estabelecida a Linha de Tordesilhas para dividir as futuras possessões de Espanha e Portugal em outros continentes. A imprecisão desse meridiano, bem como a fusão das coroas de destes dois Países de 1580 a 1640, haviam contribuído para a caducidade daquele acordo e para a necessidade de se fixarem limites mais nítidos.

A situação se tornara mais confusa na ampla região à margem esquerda do rio Uruguai: aqui se alternavam a Colônia do Sacramento (portuguesa), o Governo Militar de Montevidéu (espanhol), a Comandância Militar de Rio Grande (portuguesa) e os Sete Povos das Missões Orientais (espanhol). Igualmente confusa, era a situação nos antípodas, isto é, no “outro lado” do globo terrestre.

                Pelo tratado de Madri, de 1750, as Filipinas e as Ilhas Molucas, no oriente e a Colônia do Sacramento, na América, passariam definitivamente ao domínio espanhol, recebendo Portugal, da Espanha, os Sete Povos das Missões Orientais do Uruguai. Da mesma forma que os habitantes da Colônia, teriam que se mudar para as terras portuguesas, por exemplo, a vila de Rio Grande,  os missionários e índios dos Sete Povos, teriam que se mudar  para as terras espanholas,  por exemplo, a outra margem do rio.

Nesse sentido, o art. XVI era bem claro, permitindo que os missioneiros levassem seus móveis e semoventes, armas, pólvora e munição, mas determinando  que,  a entrega das povoações à coroa de Portugal seria com todas as suas casas, igrejas, edifícios, propriedades e posse de terra.

                Para a demarcação de limites, foi constituída uma comissão mista, integrada por técnicos e militares de ambas as nações, tendo como representante espanhol, o Marquês de Valdelírios e como representante português, o general Gomes Freire de Andrada. Simultaneamente, casais açorianos, foram destinados, por Portugal, a povoar as terras que os índios abandonassem.

                Entretanto, houve a reação missioneira. Negando-se a abandonar o território, os índios iniciaram umas escaramuças contra os demarcadores e dentro em breve estourava a chamada “Guerra Guaranítica”, com junção dos exércitos de Espanha e Portugal, em dezembro de 1755, para a marcha contra os Sete Povos.

                Eram mais ou menos 2000 os combatentes espanhóis, sob a chefia do governador de Buenos Aires, D. José Andonaégui, e contando com a presença do governador de Montevidéu, José Joaquim Viana. Eram cerca de 1600 os soldados portugueses, sob o comando do general Gomes Freire. Juntaram-se na altura da atual Bagé. “Distavam uma 90 léguas das reduções”, escreve Mansueto Bernardi, “e em princípios de janeiro, começaram a avançar com extrema lentidão”. E os índios? “Demoravam inativos, cegamente confiantes no seu número, na sua bravura pessoal e nos seus santos”.

Não se prepararam seriamente para a resistência e apenas uns 300 deles, ao mando de Sepé Tiaraju, corregedor de São Miguel, se reuniram para embargar o passo dos invasores. Às patrulhas avançadas dos expedicionários, perguntaram os índios o que buscavam nas suas terras. Pouco depois, o próprio Governador Viana encontrou um piquete de índios que repetiram as perguntas anteriores. Como o governador de Montevidéu insistisse em prosseguir, os índios deram de rédeas aos seus cavalos dizendo: “no caminho nos encontraremos”. E assim, de fato, sucedeu. No dia 7 de fevereiro de 1756, houve diversos encontros e tiroteios isolados, sendo mortos diversos portugueses que, imprudentemente, se haviam afastado das guardas avançadas.

                 A descrição mais detalhada dos acontecimentos está na História do Brasil de R. Southey, vol.6, pag. 48 e 49.

                “Em consequência disso, teve o governador de Montevidéu, Viana, a ordem de sair com 300 homens a castigar o inimigo. Constando, ser este em grande número, enviou-se segundo destacamento, de 500 praças, a apoiar o primeiro. Mas, antes da chegada do reforço, tivera lugar uma peleia em que tombou Sepé Tiaraju.

Caiu como um valente. Um cavaleiro português o feriu com um lançaço, quando o cavalo do caudilho missioneiro, rodou num buraco de tatu, mas não sem receber também um ferimento. E talvez que Sepé ainda se erguesse e se salvasse se Viana não o houvesse morto com um tiro de pistola, ali caído”.

                A tradição popular engrandece a figura de Sepé Tiaraju, conferindo-lhe o grau de santidade, de certa forma oficializada pela toponímia: “São Sepé” é nome de um rio, de um município, de uma cidade nossa. A legenda desse índio-mártir tem sido alimentada, em prosa e verso, através das gerações e hoje sua força mitológica é associada à resistência latino-americana contra o domínio colonialista europeu.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


                                                                      UM SONHO!

                Algumas pessoas dizem que sou um sonhador! No entanto, seria um sonho pensar que todos poderiam ser felizes?

Seria um sonho, pensar que as pessoas poderiam se entender melhor? Seria um sonho, imaginar que as famílias poderiam ser mais unidas? Seria um sonho imaginar que, os filhos, poderiam conversar com os pais sobre todos os assuntos, em qualquer momento?

                Seria um sonho, imaginar que as novelas e os programas de televisão não estivessem à frente da educação dos filhos, ou que cada um deles, não tivesse em seus quartos, seu próprio programa da rede social mundial, à revelia da família?

                E esta família fica cada vez mais relegada a segundo plano. E os traficantes tomando conta dos jovens, assumindo a “educação” de seus tutelados?

                Seria um sonho, pensar que tudo poderia ser diferente? Seria um sonho pensar que se os pais não entregassem seus carrões para seus filhos ainda sem formação adequada, no seu caráter e personalidade, causando, muitas vezes, verdadeiras catástrofes no trânsito, muitas lágrimas seriam evitadas?

                Seria um sonho ainda, imaginar que se os pais se amassem verdadeiramente e também amassem seus filhos e vice-versa, tudo seria melhor?

                Seria um sonho, pensar que, se os professores ensinassem a seus alunos a verdadeira cidadania, não só o abc, mas e principalmente, o respeito ao ser humano, o respeito às leis e as autoridades constituídas, o respeito à palavra empenhada, enfim, que se unissem com os pais numa verdadeira cruzada de brasilidade e cidadania, nossa sociedade não melhoraria?

                Ou é tudo um utópico sonho!
                 ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS.