quinta-feira, 28 de maio de 2015

   HISTÓRICO DOS RODEIOS CRIOULOS DE SANTA CRUZ DO SUL ATÉ O ANO DE 2003.

                Os rodeios crioulos de nossa cidade começaram a ser realizados em 1972.
                Quando aconteceu a 2ª FENAF, Festa Nacional do Fumo, foi escalada uma comissão para organizar uma festa campeira na referida festa. Sob o comando de Ernestor Cardoso, aconteceu então o 1º Rodeio Crioulo de nossa cidade.
                No ano de 1973, os CTGs existentes na época resolveram fazer o seu rodeio. Tentaram ajuda com o poder público, mas como não estava no orçamento, não conseguiram nenhuma verba, para realizar o evento. Então decidiram eles próprios fazer o rodeio, com seus próprios recursos.
                Para isso, cada patrão, depositou certa quantia em dinheiro, para o caso de haver prejuízos. O coordenador escolhido para este rodeio, foi o tradicionalista Enio dos Santos, posteiro campeiro do CTG Tropeiros da Amizade.
                O rodeio foi um sucesso e daí em diante, ficou tradicional a realização deste evento, na granja Kannenberg e Bock, gentilmente cedida por estas duas tradicionais famílias.
                Os demais coordenadores do tradicional rodeio foram: Adail Gonzaga Fernandes, Albino Dettemborg, Felipe Flores, Valdemar Mancilhas Rodrigues, Ademir Müller, Clovis Hoppe, Antonio Pereira dos Santos, Armando Clóvis Gewher, Mauro Luiz Garibaldi, Osmar Severo, José Iron Beus, Cledi Pires e Sérgio Luiz de Almeida.
                No ano de 1978, o Rodeio foi comandado pela União Tradicionalista de Santa Cruz, na época formada pelos CTGs, Tropeiros da Amizade, lanceiros de Santa Cruz e Estância Alegre. O CTG Rincão da Alegria, naquele ano, afastou-se da União Tradicionalista, ficando fora, portanto, dos eventos organizados pela União. O patrão do Rincão, era Domingos Maieswki.
                Naquela ocasião já se pensava em uma Associação que só veio acontecer em 1995, com a fundação da ATS. (Associação Tradicionalista Santa-cruzense).
               Neste mesmo ano de 1978, aconteceu o 2º Rodeio Crioulo da III Fenaf, sob o comando de Alceu de Jesus Ferreira, nos dias, 6, 7 e 8 de outubro. Lembram que o 1º foi em 1972!
               É importante lembrar que nos anos de 1990 e 1992, devido à falta de chuva (seca) que era muito forte, não aconteceram os tradicionais rodeios.
               Outra observação também importante, é que aparecem os nomes de dois ex-secretários municipais de turismo, como coordenadores de rodeios. Isso aconteceu porque havia, na época, algumas desavenças, entre alguns patrões de CTGs.
               Em certa época, alguns coordenadores farroupilhas, também assumiam a função de coordenadores de rodeios. Isso aconteceu em 1991, com Mauro Garibaldi e em 1993, com Cledi Pires. Também alguns coordenadores, comandaram por mais de uma vez.
               Outra curiosidade é que no 4º rodeio, a imprensa noticiou que havia 12 mil pessoas no parque, número expressivo para a ocasião.
               Os rodeios de 1993, 1994, 1995 e 1996, aconteceram no CTG Garrão de Potro. Todos os outros, na granja Kannemberg & Bock.
                Aí  está, um pouco da história do tradicionalismo de nossa terra.

                                     ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS - Professor e tradicionalista.
                            

terça-feira, 26 de maio de 2015

O DIA DE HOJE, 26 DE MAIO,   NA HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL
1843 – BATALHA DE PONCHE VERDE –  Revolução Farroupilha – Os 2.500 republicanos de Davi Canabarro, Bento Gonçalves, Antônio Neto, João Antônio e Jacinto Guedes  lutam com Bento Manuel Ribeiro e sua divisão imperial de 2.200 homens. Ambos se consideraram vitoriosos. Ficaram no campo da luta os imperiais, que não perseguiram os republicanos, que se retiraram supondo a aproximação de Caxias. Os farroupilhas tiveram 100 mortos e 200 feridos e os imperiais 30 mortos e 500 feridos.
1934 – URUGUAIANA – Nasce Luiz Alberto Pont Beheregaray – o artística plástico Berega. Desenvolveu o desenho na infância e passou a trabalhar como artista plástico no início da década de 70. Sua temática ressaltava a imagem do gaúcho do interior, com seus costumes, paisagens e tipos característicos do povo campesino. Faleceu em 9 de abril de 2012 em Uruguaiana.
SANTOS DO DIA DE HOJE, 26 DE MAIO  – Em 1596, em Roma, falecimento de DIA DE LOUVOR A SÃO FELIPE NÉRI, fundador da Congregação do Oratório, que ainda hoje existe. — Em Atenas, Grécia, no século II,DIA DE LOUVOR A SÃO QUADRATO  – Hoje, DIA DE LOUVOR A NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO, festa popular e religiosa em vários santuários a ela dedicados.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

                                           TRADIÇÃO É CULTURA!

                Diz Clauco Saraiva, em seu livro “Manual do Tradicionalismo” que a tradição “é o todo que reúne em seu bojo, a história política, cultural, social e demais ciências e artes nativas, que nos caracterizam e definem como região e povo”.
                Não é passado, fixação e psicose dos saudosistas. É o presente como fruto sazonado de sementes escolhidas. “É o futuro, como árvore frondosa que seguirá dando frutos e sombra amiga às gerações do porvir”.
                Hélio Rocha nos diz que: tradição não é somente, passado. O passado é um marco. A tradição é a continuidade. O passado é o acontecimento que fica. A tradição é o fermento que prossegue. O passado é a paisagem que passa. A tradição é a correnteza que continua. O passado é mera estratificação dos fatos históricos já realizados. A tradição é a dominação das condições propulsoras de fatos novos. O passado é estéril, intransmissível. A tradição é, essencialmente, fecundadora e energética. O passado e o futuro que findaram. A tradição é a semente que perpetua. O passado é o começo, as raízes. A tradição é a seiva circulante, o prosseguimento. O passado explica o ponto de partida de uma comunidade histórica. A tradição condiciona o seu ponto de chegada. O passado é a fotografia dos acontecimentos. A tradição é a cinematografia dos mesmos. Enfim, tradição é tudo aquilo que do passado não morreu.
                Tradicionalismo: é um sistema organizado e planificado de culto, prática desse todo que chamamos tradição. Obedece a uma hierarquia própria, possui um alto programa, contido em sua Carta de Princípios, que deve, na medida do possível, realizar e cumprir.

                Tradição, comparativamente, é o campo das culturas gauchescas. Tradicionalismo, a técnica de criação, semeadura, desenvolvimento e proteção de suas riquezas naturais, através de núcleos que se intitulam: “Centros de Tradições Gaúchas”.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

                                                                       ANÁLISE!
                Quando nascemos, os nossos pais depositam em nós uma grande confiança em relação ao nosso futuro. Ficam pensando, que grande homem ele vai ser, que bela mulher, cheia de predicados!
                Os nossos pais, reservam para nós realmente, uma fantástica perspectiva de vida. Daí crescemos, ficamos adultos e perdemos o rumo, nos tornando, muitas vezes, amargos, avessos ao potencial que temos. Esquecemos enfim, os grandes planos dos nossos visionários genitores.
                Com isso, vem a tristeza, a falta de algo por que viver. Sem esperar nada do futuro, não vivemos o presente e então nos comprimimos, para dentro de nós mesmos, criando miasmas ao nosso redor e afastando de nós, as pessoas que amamos e a própria sociedade. Aí está configurado, o mal que aflige, milhões de pessoas no planeta, a “depressão”.
                É, deve ser muito triste, a pessoa que não faz nada para alguém, nem para si próprio. Necessário se faz que olhemos no espelho diariamente e analisemos o que estamos vendo na realidade. Se não gostamos do que estamos enxergando, lutemos para mudar a situação. Não nos entreguemos ao ostracismo e a infelicidade.
                Não subestimemos o nosso próprio valor, a nossa força. Somos, na verdade, seres com luz própria, verdadeiros sóis, que iluminam o nosso próprio caminho e de tantos quantos, de nós se aproximarem.
Somos seres importantes na criação, com responsabilidades e deveres inerentes ao nosso estágio evolutivo.
                Se nos sentirmos no lodo, lembremos que o copo- de- leite, nasce também no lodo e que bela flor viceja dali? Alva, bem formada, perfeita, exuberante, até!

                Sejamos, pois o copo-de-leite. nesta vida, dando o exemplo de como se deve viver em sociedade, que por sinal, é uma das leis naturais, se auto valorizando, sendo responsáveis, repito, sabendo da nossa importância, como seres inteligentes do universo. Pensemos nisso!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

                                            MEU TESTAMENTO!

                “Quando eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela, gravada com o nome dela”.
     No embalo dos versos do poeta, gostaria de dizer que, quando eu morrer, quero o meu povo tranquilo, sem desesperos nem traumas.
                Nas minhas exéquias, não quero pompa, quero sim, sinceridade.
               Quando eu morrer, se algum órgão de meu corpo for necessário e aproveitável a alguém, que este seja doado.
               Quando eu morrer, quero cantoria, declamação e a música que enleva e suaviza a alma, porque com certeza, desta forma, meu espírito, estará mais bem encaminhado à morada espiritual.
   Quando eu morrer, não quero dissabores, mágoas ou arrependimentos, porque sabemos que tudo tem uma razão de ser.
               Quando eu morrer e espero que não seja logo e dizendo isso, lembro uma frase de minha saudosa mãe, Maria Eufrásia: “se morrer descansa, então prefiro viver cansada”, quero todos os meus, unidos em paz e fraternidade.
               Quando eu morrer, quero finalmente, que as lembranças alegres sobreponham às tristes, que se visualize um formoso jardim, resplandecente de flores perfumosas e de inebriante olor e em que, os pássaros entoem cânticos com seus trinados de inenarrável beleza, deixando todos os corações confortados e seguros do amor e eterna bondade do grande Pai celestial.

               Quando eu morrer, se isso me for concedido, será o meu grande prêmio!

            ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS -Professor e tradicionalista
(Email, toninhosantospereira@hotmail.com; Twitter, @toninhopds; blog, www.allmagaucha.blogspot.com)

terça-feira, 5 de maio de 2015

                                                             OBRIGADO 35!

                    Valho-me do blog do tradicionalista Léo Ribeiro de Souza para também agradecer, sensibilizado o homenagem a mim feita por esta entidade mater do nosso gauchismo. Aos meus familiares e amigos que me acompanharam, aqui e acolá, meu muito obrigado!





QUARTA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2015

NOITE POÉTICA NO "35" CTG




Porto Alegre,09 de abril de 2015.

O Pioneiro das Tradições Gaúchas “35” CTG, tem a honra de convidá-los na semana de seu aniversário quando completará 67 anos para a tradicional Noite da Poesia no dia 22 de abril, às 20 horas,em sua sede localizada na avenida Ipiranga 5300,em Porto Alegre.

A coordenação desta noite é do departamento de declamação e manifestações espontâneas sob a responsabilidade de José Luiz Rodrigues dos Santos, Liliana Cardoso Duarte, Claudia Cardoso e André Cardoso na coordenação geral da Patronagem do “35” CTG.

Esta Tradicional NOITE DA POESIA, que a mais de 20 anos já trouxe os grandes nomes do verso,intelectuais da literatura, expoentes da arte cultural e artística do Brasil, vem se renovando a cada ano, no intuito de homenagear declamadoras e declamadores, poetas,compositores e amadrinhadores que tanto fizeram e fazem pela poesia gaúcha.

Sendo assim, teremos um jantar pra lá de especial no valor de R$ 15,00 (Quinze reais) que será servido a partir das 19 horas e 30 minutos e logo ápos começarão as homenagens com um belíssimo e emocional recital. Teremos homenageados de todos os cantos do Brasil.

SÃO ELES:

BÁRBARA BITENCOURT - ALEGRETE
TIAGO ILHA – FARROUPILHA
PEDRO JÚNIOR DA FONTOURA - BENTO GONÇALVES
SIMONE DOS SANTOS – BENTO GONÇALVES
ANTÔNIO PEREIRA DOS SANTOS - SANTA CRUZ DO SUL
DANIEL FRAGA - PORTÃO
JORGE ARAÚJO - GUAÍBA
DANIELLI OLIVEIRA - PARANÁ
GABRIELLA OLIVEIRA - PARANÁ
FRANCIELLE NEZI - PARANÁ
CANDIDO BRASIL- PORTO ALEGRE
LÉO RIBEIRO DE SOUZA - SÃO CHICO
JOAQUIM MONCKS - PELOTAS
ELIZENE PORTO ALVES - PORTO ALEGRE
JOÃO DE DEUS VIEIRA ALVES - PORTO ALEGRE
KAIELLE SAN MARTIM BAES - RIO GRANDE
GIOVANI PRIMIERI- SANTA CATARINA

O amadrinhamento é por conta de Jair Silveira e Jorge Araújo. 

Conto com a presença de todas e todos e até o dia 22 de abril.

Saudações tradicionalistas e encerro com o lema do “35” CTG:

“EM QUALQUER CHÃO, SEMPRE GAÚCHO”

Marcia Cristina Borges
Patroa