A dor no nosso tempo!
Porque será que sofremos tantas dores e tantas angústias nos dias de hoje? O que estamos fazendo de errado em nossas vidas, que, em muitas ocasiões, mais parece um caos? A estas perguntas, para respondê-la nos valemos de passagens bíblicas que nos exortam a reflexões. Senão vejamos: com os filhos de Adão ficou estabelecido o culto à divindade, quando se ofereciam, sacrifícios e oferendas.
Com Moisés, o sistema de culto era para uma divindade que necessitava de sangue, um Deus vingativo, guerreiro, conquistador de terras. Tentava-se barganhar com este Ser.
Com Jesus, compreende-se finalmente que Deus é amor, justiça, vida, que não precisamos temê-lo e sim amá-lo. Com Jesus, caem por terra as barganhas, os sacrifícios: “a cada um, segundo suas obras”.
Jesus disse que tínhamos que adorar o Pai, aliás, ele é o primeiro que fala em Pai, em espírito e verdade. Este Pai, que chamamos de Deus, é a consciência que estabelece a harmonia e a ordem no Universo. Ele preenche com seu poder cósmico tudo o que existe nos diversos planos universais.
A eterna presença de Deus, portanto, é uma lei!
Toda vez que alguém ou alguma coisa, em qualquer lugar, tende ao caos ou a desarmonia, vem a dor e o sofrimento. Eles surgem como forças motoras dinâmicas que atuam em sentido coercitivo e educativo, orientando a parte deteriorada e desarmônica para o sentido pleno da vida. A ordem e a harmonia então voltam a ser sentidas no seio da humanidade. A dor, automaticamente consome-se a sim mesma, tão logo se adapte no rumo do bem e do amor ao próximo.
Aquilo que parecia ser o caos completo e irreversível volta à equidade pela suprema vontade do Criador.
Então, senhores da guerra e da subversão, não adianta abusarem dos seus poderes, em detrimento a outrem, porque tudo volta. No fim, tudo se iguala pela insignificância.
Somos espelhos que refletem nossa própria imagem, para o bem e para o mal. Sejamos, então, reflexos sempre do bem para não termos conseqüências desastrosas para nós e para a humanidade inteira.
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