CORRUPÇÃO, EU?
Analisando corrupção na sua
legitima acepção, buscamos no Aurélio, sua concepção: ato ou efeito de
corromper, alterar, adulterar, perverter, viciar, tornar podre, suborno...
Então onde tudo começa? Em cada um de nós! Afirmação polêmica talvez,
mas, pensemos um pouco!
Enquanto no trânsito, só para
dar um exemplo bem prático, estou aguardando uma vaga para estacionar, sinal
ligado e tudo mais. Quando de repente outro automóvel, lógico, dirigido por
alguém te ultrapassa e ocupa tua vaga! Há um acordo tácito, social que esta
vaga não era dele e, no entanto, ele a ocupou, usurpando o direito moral que
era meu!
Isto é uma forma de corrupção,
através de uma atitude ilícita, tirando vantagens para si.
Não precisa estar escrito em
lugar algum, porque está na consciência de cada individuo. No entanto dizem
todo mundo faz! E daí respondo: Será que está certo parceiro? Esta atitude não
fere a cidadania real?
É preciso respeito mútuo em todas as
circunstâncias, mínimo que sejam para que possamos conviver pacificamente,
sendo gentis, cordiais, sabendo que o outro é igual a nós com os mesmos
defeitos e virtudes, as mesmas apreensões, com família que os ama, como a
nossa.
Não obstante tudo isso, vivemos
tentando tirar proveito da inocência de nossos irmãos que não tem a nossa
“malandragem”, contudo, nosso coração, com certeza, fica amargurado, porque
nossa essência é boa, é divina e as consequências, mais dia, menos dia virão em
forma de uma melancolia, uma tristeza inexplicável que pode nos levar a uma
depressão!
Portanto, não adianta acusar a
outrem, atirar pedras e agredir, se faço as mesmas coisas, se ajo de forma
idêntica àqueles, aos quais critico, aos corruptos, que acuso em altos brados,
se no íntimo, sou igual: “como túmulo, caiado por fora, mas podre por dentro”!
Se quero mudar
o mundo, começo mudando a mim mesmo!
ANTONIO PEREIRA DOS
SANTOS – Professor e tradicionalista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário