LIBERDADE!
Canto a liberdade nos magnânimos campos de recordações vis que refletem a inconsistência da vida inútil. O que isso parece? A tristeza que assola meu ser, que aprisiona minha alma nos confins lúgubres, de quando em vez, teima em sobressair-se em represália ao canto das aves gorjeando alegremente, mostrando aquilo que busco incessantemente: o vôo leve e feliz rumo as planuras da consciência ativa.
Olhando fotografias antigas, vejo amigos que já fizeram a viajem sem o peso do corpo somático... onde estarão? Eles pensavam como eu! Será que valeu a pena! Tudo parece que se perde pela insignificância da temporalidade existencial!
Os feitos jogados nos catres vazios... sonhos desfeitos, o ostracismo toma conta. As melenas esvoaçantes, a lança na mão pronta para mais uma batalha, a corneta tocante avante e a guerra que perdeu pra si mesmo.
Onde foi parar a dita liberdade? Cada vez mais preso a um sem número de ordens e contra ordens, num vai e vem indefinido. E toda tua luta, foi em vão?
Os pessuelos ainda guardam vãs e inúteis esperanças, mas, os alforjes trazem a alma em frangalhos pela inoperância e iniqüidade dos ideais intrínsecos e que foram violentados pela avassaladora onda de ódios, no precipício sem fundo das correntes nas masmorras criadas indestrutíveis na consciência acusatória.
Vento maleva, conduz todas essas urzes aos confins da eternidade, para que os desenganos não penetrem nas frinchas das casas, ainda assombradas pelos fantasmas de muitas eras e as taperas, se tornem habitadas no frescor de novas manhãs de primavera, onde as flores com seu olor alimentarão a alma e vai crescer em liberdade, buscada na incessante caminhada.
Que eu possa ouvir novamente o grito do quero- quero onde a poesia vai alimentar a alma no bojo da natureza bela e incontestavelmente grandiosa, exemplo maior para a humanidade.
Pensemos nisso!
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS- Professor (Email, toninhosantospereira@hotmail.com; Twitter, toninhopds; Blog, WWW.allmagaucha.blogspo
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