segunda-feira, 9 de março de 2015

Você sabia que as plantas já eram usadas para fins medicinais há cerca de sessenta mil anos? Durante algum tempo, a medicina moderna preferiu ignorar os benefícios trazidos pelos produtos da natureza, mas hoje existem uma infinidade de estudos que mostram que nossos antepassados distantes não estavam equivocados.
Carqueja
Carqueja

Propriedades Medicinais da Carqueja

A carqueja (Baccharis trimera) é uma das plantas que foi bastante estudada pelos cientistas. Nessas pesquisas, várias benefícios da planta, conhecidos popularmente, foram endossados e comprovados. Conheça alguns dos efeitos benéficos da erva:
  • Ela é capaz de reduzir os índices de glicemia no sangue, de acordo com uma análise do seu extrato;
  • Pesquisas feitas com animais mostraram que a carqueja também é capaz de proteger o fígado, pois contém substancias hepatoprotetoras;
  • O uso do extrato da planta em cobaias revelou que ela realmente possui ação digestiva, anti-úlcera, antiácida e anti-inflamatória;
  • Os pesquisadores concluíram ainda que a carqueja é bactericida.

Uso da Carqueja para Emagrecer

Outra propriedade da carqueja e vem se tornando conhecida é a emagrecedora. Quem está de dieta consegue acelerar a perda de peso consumindo o chá da planta. Isso acontece por diferentes razões: primeiramente, ele funciona como diurético e laxante; além disso, o fato da carqueja conter substâncias que estimulam o sistema hepático faz com que o organismo absorva menos gorduras. Dessa forma, é possível emagrecer mais rapidamente e de forma mais saudável. O ideal é consultar um nutricionista para uma dieta balanceada. Faça também atividades físicas e use o chá como um complemento ao programa de emagrecimento.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Expondo algumas anotações em torno da psicometria, considerada nos círculos medianímicos por faculdade de perceber o lado oculto do ambiente e de ler impressões e lembranças, ao contato de objetos e documentos, nos domínios da sensação a distância, não é demais traçar sintéticas observações acerca do pensamento, que varia de criatura para criatura, tanto quanto a expressão fisionômica e as marcas digitais.

Destacaremos, assim, que, em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de «circuito fechado», na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília.

O fluido nervoso ou força psíquica, a desarticular-se dos centros vitais, incorpora-se aos raios de energia mental exteriorizados, neles configurando o campo de percepção que se deseje plasmar, segundo a dileção da vontade, conferindo ao Espírito novos poderes sensoriais.

Ainda aqui, o fenômeno pode ser apreendido, guardando-se por base de observação as experiências do hipnotismo comum, nas quais o sensitivo muitas vezes pessoa em que a força nervosa está mais fracamente aderida ao carro fisiológico deixa escapar com facilidade essa mesma força, que passa, de pronto, ao impacto espiritual do magnetizador.

O hipnotizado, na profundez da hipnose, pode, então, libertar a sensibilidade e a motricidade, transpondo ao limitações conhecidas no cosmo físico.

Nestas ocorrências, sob a sugestão do magnetizador, o «sujet», com a energia mental de que dispõe, desassocia o fluido nervoso de certas regiões do veículo carnal, passando a registrar sensações fora do corpo denso, em local sugerido pelo hipnotizador, ou impede que a mesma força circule em certo membro - um dos braços por exemplo -, que se faz praticamente insensível enquanto perdure a experiência, até que, ao toque positivo da vontade do magnetizador, ele mesmo reconduza o próprio pensamento revitalizante para o braço inerte, restituindo-lhe a energia psíquica temporariamente subtraída.

PSICOMETRIA E REFLEXO CONDICIONADO - Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação com outros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas.

Aliás, é imperioso ponderar que semelhantes faculdades, plenamente evidenciadas nos portadores de sensibilidade mais extensamente extroversível, esboçam-se, de modo potencial, em todas as criaturas, através das sensações instintivas de simpatia ou antipatia com que se acolhem ou se repelem umas às outras, na permuta incessante de radiações.

Pela reflexão, cada Inteligência pressente, diante de outra, se está sendo defrontada por alguém favorável ou não à direção nobre ou deprimente que escolheu para a própria vida.

FUNÇÃO DO PSICÔMETRA - Clareando o assunto quanto possível, vamos encontrar no médium de psicometria a individualidade que consegue desarticular, de maneira automática, a força nervosa de certos núcleos, como, por exemplo, os da visão e da audição, transferindo-lhes a potencialidade para as próprias oscilações mentais.

Efetuada a transposição, temos a idéia de que o medianeiro possui olhos e ouvidos a distância do envoltório denso, acrescendo, muitas vezes, a circunstância de que tal sensitivo, por autodecisão, não apenas desassocia os agentes psíquicos dos núcleos aludidos, mas também opera o desdobramento do corpo espiritual, em processo rápido, acompanhando o mapa que se lhe traça às ações no espaço e no tempo, com o que obtém, sem maiores embaraços, o montante de impressões e informações para os fins que se tenha em vista.

INTERDEPENDÊNCIA DO MÉDIUM - Como em qualquer atividade coletiva entre os homens, é forçoso convir que médium algum pode agir a sós, no plano complexo da psicometria.

Igualmente, ai, o sensitivo está como peça interdependente no mecanismo da ação.

E como é fartamente compreensível, se os companheiros desencontrados ou encarnados da operação a realizar não guardam entre si os ascendentes da harmonização necessária, claro está que a onda mental do instrumento mediúnico somente em circunstâncias muito especiais não se deixará influenciar pelos elementos discordantes, invalidando-se, desse modo, qualquer possibilidade de êxito nos tentames empreendidos.

Nesse campo, as formas-pensamentos adquirem fundamental importância, porque todo objeto deliberadamente psicometrado já foi alvo de particularizada atenção.

Quem apresenta ao psicômetra um pertence de antepassados, na maioria das vezes já lhe invocou a memória e, com isso, quando não tenha atraído para o objeto o interesse afetivo, no Plano Espiritual, terá desenhado mentalmente os seus traços ou quadros alusivos as reminiscências de que disponha, estabelecendo, assim, recursos de indução para que ao percepções ultra-sensoriais do médium se lhe coloquem no campo vibratório correspondente.

CASO DE DESAPARECIMENTO - Noutro aspecto, imaginemos que determinado objeto seja conduzido ao sensitivo para ser psicometrado, com vistas a certos objetivos.

Para clarear a asserção, suponhamos que uma pessoa acaba de desaparecer do quadro doméstico, sem deixar vestígio.

Buscas minuciosas são empreendidas sem resultado.

Lembra-se alguém de tomar-lhe um doa pertences de uso pessoal. Um lenço por exemplo.

A recordação é submetida a exame de um médium que reside a longa distância, sem que informe algun lhe seja prestado.

O médium recolhe-se e, a breve tempo, voltando da profunda introspecção a que se entregou, descreve, com minúcias, a fisionomia e o caráter do proprietário, reporta-se ao desaparecimento dele, explora sobre pequeninos incidentes em torno do caso em lide, esclarece que o dono desencarnou, de repente, e informa o local em que o cadáver permanece.

Verifica-se a exatidão de todas as notas e, comumente, atribui-se ao psicômetra a autoria integral da descoberta.

Entretanto, analisado o episódio do Plano Espiritual, outras facetas ele revela à visão do observador.

Desencarnado o amigo a que aludimos, afeições que ele possua na esfera extrafísica interessam-se em ajuda-lo, auxilio esse que os estende, naturalmente, à sua equipe doméstica. Pensamentos agoniados daqueles que ficaram e pensamentos ansiosos dos que residem na vanguarda do Espírito entrecruzam-se na procura movimentada.

Alguém sugere a remessa do lenço para investigações psicométricas e a solução aparece coroada de êxito.

Os encarnados vêem habitualmente apenas o sensitivo que entrou em função, mas se esquecem, não raro, dar Inteligências desencarnadas que se lhe incorporam à onda mental, fornecendo-lhe todos os avisos e instruções, atinentes ao feito.

AGENTES INDUZIDOS - Todos os objetos e ambientes psicometrados são, quase sempre, francos mediadores entre a esfera física e a esfera extrafísica, à maneira de agentes fortemente induzidos, estabelecendo fatores de telementação entre os dois planos.

Nada difícil, portanto, entender que, ainda aí prevalece o problema do merecimento e da companhia.

Se o consulente e o experimentador não se revestem de qualidades morais respeitáveis para o encontro do melhor a obter, podem carrear à presença do sensitivo elementos desencarnados menos afins com a tarefa superior a que se propõem, e, se o intermediário humano não está espiritualmente seguro, a consulta ou a experiência resulta em fracasso perfeitamente compreensível.

Nossas anotações, demonstrando o extenso campo da influenciação dos desencarnados, em todas as ocorrências da psicometria, não excluem, como é natural, o reconhecimento de que a matéria assinala sistemas de vibrações, criados pelos contatos com os homens e com os seres inferiores da Natureza, possibilitando as observações inabituais das pessoas dotadas de poderes sensoriais mais profundos, como por exemplo na visão, através de corpos Opacos, na clarividência e na clariaudiência télementadas, na apreensão críptica da sensibilidade e nos diversos recursos radiestésicos que se filiam notadamente aos chamados fenômenos de telestesia.




Redação do blog Espiritismo Na Rede baseado no livro  Mecanismos da Mediunidade - F C Xavier / André Luiz – FEB

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

                         PRIMEIRA FUNDAÇÃO OFICIAL DO RIO GRANDE DO SUL.

                Tudo começa com o confronto histórico, da época das conquistas, das duas potencias européias em terras da América. Portugal e Espanha dividiam em dois, praticamente, o mundo conhecido. Em nossas plagas não foi diferente. Um exemplo é a Colônia do Santíssimo Sacramento, hoje Uruguai, que se tornou pomo de discórdia entre os dois países.
                Em 1735, essa colônia sofria rigoroso cerco por parte dos espanhóis encastelados em Buenos Aires e na povoação de Montevidéu. Prestar socorro aos sitiados era tarefa difícil, pois o auxilio só poderia vir por mar, da longínqua capitania do Rio de Janeiro, ou por terra, da também longínqua capitania de São Paulo.
Aí entra a façanha do primeiro tropeiro dessas terras, Cristóvão Pereira de Abreu, que abriu um caminho, ligando o centro do País à vila de Laguna. Ali, de acordo com o Tratado de Tordesilhas, terminava o território brasileiro.
Foi designado para tal intento, das conquistas portuguesas, determinado pelo Rei D. João V, o governador da Capitania do Rio Janeiro, o Brigadeiro, José da Silva Paes que, tenta conquistar a partir de Laguna, esta região inóspita e principalmente, a Colônia do Sacramento.
Usou então, a sagacidade do tropeiro e sertanista, Cristóvão Pereira, para a continuação deste caminho que chegaria, até ao extremo sul dessa Pátria.
Este, com auxílio dos índios Minuanos, reuniu,  mais ou menos 160 homens, ultrapassou o rio Mampituba, o rio Tramandaí e, descendo pela longa península que separa o Oceano e Lagoa dos Patos, chegou à margem norte da barra, do Rio de São Pedro ou Rio Grande.
Transposta a Barra, constrói na margem sul, um fortim e ali prepara apoio logístico para a chegada do Brigadeiro Silva Paes.
Foi desta maneira, que o Brigadeiro zarpou ao encontro de Cristóvão Pereira, sendo por ele recebido, à margem sul da Barra. Desceu à terra, no dia 19 de fevereiro de 1737 e sob a invocação de Jesus, Maria, José, funda oficialmente a primeira povoação dessa terra.
De início é chamado de Presídio Jesus- Maria- José, depois, Fortaleza do Porto, vila de São Pedro do Rio Grande, Rio Grande de São Pedro, até se firmar como a cidade de Rio Grande, berço histórico da comandância Militar e, sucessivamente Governo Militar, Capitania Geral e Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

Está oficialmente fundado, em 19 de fevereiro de 1737, o nosso Estado, portanto 237 anos, depois da descoberta do Brasil.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

                                    LEI DE GERSON, AINDA VIGORA?

                Seguidamente, vendo jogos televisivos, naqueles em que, o Brasil joga contra outros países, analiso os comentários globais, quando um juiz erra a favor do nosso time, dizendo “ainda bem que o árbitro errou em favor do Brasil”.
                Fiquei a então a imaginar, esta colocação e que não era a primeira vez que eu a ouvia, principalmente em jogos, em que um time do nosso País, participa e isso se tornou um lugar comum que, “se o juiz errasse para o nosso lado, estaria tudo bem”.
                Matutei com meus botões e lembrei, da famosa, “Lei de Gerson”, onde o legal era se tirar proveito em tudo e me perguntei, se essa verdadeira massificação, seria boa para a nossa juventude! Parece-me que não.
É preciso, portanto nos alertarmos para estes detalhes que vão aos poucos, sendo impregnados na nossa sociedade, invertendo valores e subvertendo a ordem normal de um País, eminentemente cristão.
                Acho, salvo melhor juízo, que precisamos repensar: o que estamos fazendo para extirpar esta verdadeira degradação moral, que agora não mais sub-repticiamente, mas de forma escancarada, está sendo imposta, de cima para baixo e que aos poucos, se torna normal.
                Contudo, muitas pessoas retrucam, que a moral muda com os tempos, que tudo evolui e que não podemos “parar no tempo”. Então respondo: a moral cristã, os seus ensinamentos, permanecem imutáveis e que se as crianças e jovens, não tiverem limites, onde iremos parar?
                A natureza é perfeita. Ela se ajusta e tudo volta aos seus devidos lugares. O homem, com seu orgulho e presunção, tenta mudar essas leis, com resultados catastróficos para toda a humanidade.
                Para finalizar, valho-me de uma pequena mensagem de Emmanuel, endereçada principalmente aos genitores ou responsáveis.

“Os pais do mundo, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste. É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial, onde se deve atender aos desígnios divinos. Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente. Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança, compreendendo que, se para ser pai ou mãe, são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades, deve brilhar o divino dom do equilíbrio”.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

                      BREVE HISTÓRICO DAS REVOLUÇÕES, FEDERALISTA E DE 1923.

Em 5 de fevereiro de 1893, tem início a Revolução Federalista, entre Pica-paus e Maragatos, que durou 31 meses e matou mais de 10 mil pessoas no Nosso Estado, sendo que mais de 1 mil, por degolas.
                Os seus chefes foram: Júlio Prates de Castilhos, presidente do Estado, pelo lado dos Pica-paus e Gaspar Silveira Martins, ex- senador da monarquia, pelo lado dos Maragatos. Júlio de Castilhos, havia fundado o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e Gaspar Martins, o Partido Republicano Federalista (PRF).  O primeiro, defendia a república presidencialista e o segundo, a república federalista.
                Pica-paus- Uniforme azul adotado pelas tropas governistas de Júlio de Castilhos, com boné encarnado (cor de carne) assemelhando-se a ave de tope vermelho, conhecida por pica-pau.
                Maragatos- descendentes da Maragateria, na Espanha, de origem moura que viviam no Departamento de São José, no Uruguai e fizeram parte da invasão revolucionária sob o comando de Gaspar Martins. Usavam o lenço vermelho.
                                Júlio de Castilhos, chamado "o patriarca" governou nosso Estado até 1898, quando não quis mais concorrer e colocou, seu seguidor, Antônio Augusto Borges de Medeiros que, também, com mão de ferro, esteve a frente do Rio Grande do Sul, até a revolução de 1923, quando aconteceu um novo confronto entre irmãos.
Castilhos, o grande chefe, positivista da linha de Augusto Comte, morreu aos 43 anos, em 1903, de câncer na garganta. A um dos médicos que o advertira a ter coragem, respondeu com energia: “não me falta coragem, falta-me o ar”.
Agora eram os Chimangos, do chefe e presidente, Borges de Medeiros, também  de forte cunho positivista e Maragatos, sob o comando de Joaquim Francisco de Assis Brasil. Tinha a mesma característica da Revolução Federalista, só mudando seus líderes e os Pica-paus, sendo substituídos, pelos chimangos.
Este nome que vem do apelido dado, pelo Dr. Ramiro Barcellos ao presidente, no famoso poemeto, "Antônio Chimango", fazendo referência, a ave de nariz adunco, que existe pelas plagas da nossa terra. Usavam agora, o lenço branco, marca registrada dos legalistas.
Continuando a tradição do famoso tribuno, Gaspar Silveira Martins, o agora comandante em chefe dos maragatos, Assis Brasil, usava o lenço, como uma marca da Revolução passada, com o famoso, nó Assisista, que o reverencia, ou seja, o nó quadrado, usados pelos gaúchos de hoje, nos seus lenços vermelhos.
                A revolução de 1923, durou 10 meses e teve, mais ou menos, mil mortes.

Estas revoluções são, muitas vezes, escondidas embaixo do tapete, para não mostrar o ódio que imperava entre os dois lados e que pasmem, ainda continua até hoje. Só está faltando a faca afiada da degola, a chamada, “gravata colorada” para irmãos de uma mesma querência, continuarem a matança. Reflitamos pois!
                                      VIDA EM FAMÍLIA E A SOCIEDADE!

Analisando os graves problemas da sociedade atual, verificamos que tudo começa na família. Senão vejamos: os índices de homicídios são alarmantes. Numa estatística de 2012, são mais de 52 mil mortes por ano só no Brasil. Somados a isto, no trânsito são mais de 42 mil mortes. Vejam que números estarrecedores.
E onde tudo isso começa? O que hoje fazemos, para combatermos tamanho ódio nas pessoas? Culpamos os outros. Simples assim. São os governos, os nossos chefes, o trânsito caótico, sempre os outros!
A verdade, salvo melhor juízo, “está dentro das nossas casas”. É lá que tudo começa. As casas de hoje em dia, não parecem mais lares e sim, “casas de passagem”... onde vamos fazer as nossas refeições, dormir e só.
As nossas moradias, não tem mais calor humano, elas, de suas paredes, vertem gelo. O sol que deveria brilhar, em todos os cômodos, está proibido de entrar, porque as fechamos e as tornamos insalubres.
Onde está, portanto, o cerne da questão e que é imperioso enfrentá-lo?
Exatamente, em nossas mãos! Mudando esse cenário macabro, que se descortina à nossa frente, transformando-nos internamente, fazendo acender a luz divina, que está dentro de cada um de nós, reconstruindo a nossa casa, tornando-a um lar, com valores e condições morais, condizentes com a sociedade, sonhada por todos.
Quando as nossas famílias, estão desagregadas, saímos de casa e vamos para o trânsito, andamos em alta velocidade, “pra chegar não sei onde”, porque queremos fugir daquele lugar lúgubre, onde deveria ser, um ninho de compreensão e amor.
 Irritados, irritamos os outros, com nossas buzinas estridentes, com a nossa imprevidência e pressa, sinalizando aos outros, “que se danem”. Quando chegamos, aos estádios de futebol, mostramos toda a nossa raiva acumulada, contra os times adversários e outros. E por aí vai!
Em casa, cada um, é mais dono do outro (a). Daí vem os crimes passionais. Não admitimos sermos contrariados.
Inferindo, repito, “ninguém é dono de ninguém”. Somos seres em evolução e só evoluiremos se andarmos juntos, ombro-a-ombro e as nossas casas, receberem o SOL divino, na nova construção, de valores perenes e não, na ânsia da busca do prazer desenfreado, que nos leva ao caos.

Portanto, a sociedade só mudará, se começarmos esta revolução do bem, na nossa família. Pensemos nisso!
                                                                 SEM PENSAR!
                É exatamente este o sentido do que estou escrevendo neste momento, isto é, deixando as palavras rolarem a vontade, sem muita concatenação de idéias e sem muito compromisso com a coerência.
                Neste momento da vida, constatei que não posso andar desarmado, não no sentido literal da palavra, mas genericamente falando, porque as coisas não são, como queria que fossem.
Na verdade, são especulações e incertezas. Todavia, espero estar contribuindo para o bem estar da comunidade em que  vivo e principalmente, na minha família, como também nos círculos de amizades, quando procuro agir, de acordo com minha consciência, dentro dos conceitos éticos, que fui adquirindo ao longo da minha existência.
                Muitas situações adversas que surgem no dia-a-dia, procuro ter a calma e pensar, no mínimo, dez vezes, antes de tentar resolvê-la, sem entretanto, modificar as condições primeiras da individualidade e personalidade de cada ser.
                Sem tentar impor nenhum juízo de valor, apressado, afirmo, que sem a devida imparcialidade, que deve caracterizar cada individuo, que precisa decidir, não haverá a justiça integral que, necessitamos para a reabilitação moral do cidadão.

                Separar  “o joio do trigo”, “dar o Cesar o que é de Cesar”, são parâmetros que devemos seguir, para termos uma Linha reta de conduta e uma consciência tranqüila, do cumprimento rigoroso do nosso dever.