Buenas...
Fandangos na Semana Farroupilha?
Fandangos na Semana Farroupilha?
Já tinha dito que não me envolveria mais com assuntos pertinentes ao Enart e outros do nosso município, até para evitar discussões que não levam a nada. Só quero esclarecer aos desavisados ou mal-intencionados, não sei, que a Semana Farroupilha de Santa Cruz do Sul, começou em 1966 e desde esta época, sempre foram feitos, FANDANGOS, em nossos galpões. O que isto quer dizer? Os que fazem os cfors, e eu já os fiz todos, porque ajudei a criá-los nos 10 anos de conselheiro titular do MTG, deveriam saber, é que, o fato folclórico se torna tradicional, a partir de 25 anos.
Então é muito simples, já faz 44 anos em que na Semana Farroupilha de Santa Cruz do Sul, são realizados fandangos. Portanto não cabe nenhuma discussão, nenhuma consulta a outra autoridade a não ser a pura e simples Tradição que não pode ser modificada ao prazer daqueles que desconhecem a história e que ainda chamam os mais antigos tradicionalistas de ultrapassados. Ora, meus senhores, se manter a palavra empenhada, ser uma pessoal leal, respeitar as autoridades constituídas, respeitar seus avoengos, os bons feitos dos nossos antepassados, respeitar a história deles, é ser ultrapassado, então eu o sou com muita honra, porque não sou tradicionalista de plantão.
Nunca traí meus amigos a troco de um cargo, ou coisa parecida. Em suma, voltando aos fandangos, pergunto: quantos fandangos os nossos CTGs fazem durante o ano? Praticamente nenhum. Nem na posse ou aniversário, salvo raras exceções, fazem o nosso tradicional fandango. É só jantar-baile ou baile a gaucha, não é assim?
Nunca traí meus amigos a troco de um cargo, ou coisa parecida. Em suma, voltando aos fandangos, pergunto: quantos fandangos os nossos CTGs fazem durante o ano? Praticamente nenhum. Nem na posse ou aniversário, salvo raras exceções, fazem o nosso tradicional fandango. É só jantar-baile ou baile a gaucha, não é assim?
Portanto, volto a frisar, acima de 25 anos, vira Tradição e não pode ser modificado. Então não tem a desculpa da mostragem aos nossos convidados a paisana. O que os nossos visitantes querem mesmo, é ver o que tem de mais puro nos nossos CTGs, porque dançar, eles dançam em qualquer lugar.
Os nossos CTGs devem ser, Templos de dignidade e amor à Terra. Somos uma sociedade diferente, não é o que todos dizem?
Os nossos CTGs devem ser, Templos de dignidade e amor à Terra. Somos uma sociedade diferente, não é o que todos dizem?
Vamos manter os padrões já adquiridos com muita luta, pelos antigos tradicionalistas, que eram até apedrejados em nossa cidade, por vestirem uma bombacha ou roupa de prenda. Nomes como Euclides Pereira Soares, Norberto Adam, Artur Bugs de Andrade, Armindo Lemos, Ernestor Cardoso, Ercides Figueiredo, Ari de Freitas Lopes, Juarez de Freitas Lopes, Alfredo dos Santos, Paulo Bergenthal, só para citar alguns que não estão mais conosco, deveriam ser honrados, porque essa luta inicial deles, foi carregada de desprezo e de deboche em muitas ocasiões, numa terra ainda inóspita ao tradicionalismo gaúcho.
Isto sim, meus amigos, é Ser tradicionalista.
Isto sim, meus amigos, é Ser tradicionalista.
Portanto, um tradicionalista nunca é ultrapassado, ele é na verdade, o espelho do passado.
O Movimento não pode ultrapassar a barreira da Tradição. Esta sim, tem que estar acima de qualquer novo invento, que não se justifica em nenhum momento.
Ou somos Tradicionais ou somos modernos, os quais, daqui ha algum anos, já permitirão a entrada nos nossos Templos, dos brinquinhos, das drogas, dos bailões que infelizmente infestam a nossa sociedade.
Ou somos Tradicionais ou somos modernos, os quais, daqui ha algum anos, já permitirão a entrada nos nossos Templos, dos brinquinhos, das drogas, dos bailões que infelizmente infestam a nossa sociedade.
A atualização não pode corromper a Tradição. Mantenhamos a nossa sociedade tradicionalista pura, intacta, daquilo que poderá apodrecê-la, dos cupins que poderão corroê-la, dos aproveitadores da hora.
Inferindo, não estou aqui para polemizar com ninguém, até porque Tradição é também cultivar e preservar as amizades e quero pedir vênia, se algum dia feri ‘alguém porque não era essa a minha intenção. Quem me conhece verdadeiramente sabe, que o que tenho que dizer, o digo de peito aberto, olho no olho, como sempre fiz.
Estou ao dispor daqueles que de mim precisarem, sem nenhuma mágoa ou rancor de quem quer que seja. Para encerrar, lembro desta frase que deveria estar no frontispício mental de cada um: Ninguém colhe um presente, nem semeia um futuro, se não houver um passado.
Estou ao dispor daqueles que de mim precisarem, sem nenhuma mágoa ou rancor de quem quer que seja. Para encerrar, lembro desta frase que deveria estar no frontispício mental de cada um: Ninguém colhe um presente, nem semeia um futuro, se não houver um passado.
acho que com este esclarecimento, fecha-se a página da polêmica, na nossa Semana Farroupilha.
Antonio Pereira dos Santos. Tradicionalista.
Antonio Pereira dos Santos. Tradicionalista.
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