terça-feira, 8 de novembro de 2011

FAMILIA, TRADIÇÃO E CIDADANIA

FAMÍLIA, TRADIÇÃO E CIDADANIA
                Vivemos, numa época muito difícil, devido às dificuldades que passa o nosso País na área sócio-econômica-cultural.
Pela ação dos meios de comunicação, principalmente a televisão e a internet, sabemos instantaneamente o que se passa pelo mundo, trazendo a informação, fazendo com que vivenciemos a violência do dia-a-dia em todo o planeta, com todo o medo que medra em nosso meio, também, começamos a preparar as nossas defesas. Como? Ensinamos nossos filhos as artes marciais, ou seja, como matar e não se defender.
                Ora, meus amigos, o erro está na base. Na célula mater da sociedade. A família! É preciso reeducá-la.
Aos pais urge tirar “um tempo” para conversar com seus filhos (conversa franca, sem rodeios). Fazer, por exemplo, a ”hora democrática”, em que todos participem e digam dos seus problemas, (ouvir é preciso). É necessário, que na família existam verdadeiros amigos. Família que conversa, que reza e se diverte unida, permanece unida.
                As entidades,  de uma maneira geral, infelizmente, deixaram de oportunizar a vivência cultural, para se preocupar somente com o lucro que podem auferir.
Portanto, necessário se faz que, em cada oportunidade, os responsáveis, tanto pais, quanto dirigentes, assumam seu papel de verdadeiros cidadãos, preocupados com a violência, com o consumo de álcool e drogas, com os “pegas” e conseqüentes tragédias no trânsito, com a desagregação familiar, que leva qualquer individuo ao desajuste social e moral.
                E, é aí que entra a Tradição. Como exemplo a ser seguido pelas sociedades organizadas, citamos os Centros de Tradições Gaúchas, entre outras entidades tradicionalistas, onde a família é a mola propulsora para um viver saudável, cultural e harmonioso.
Nos CTGs, impera o respeito, não só as tradições como também, ao ser humano. O que era considerado, anos atrás, “grossura”, nota-se hoje, que é o ambiente que desejamos ter, para os nossos filhos.
                Uma verdadeira escola de cidadania, que, obrigatoriamente, não precisa estar localizada num galpão crioulo, mas, pode encontrar guarida, em qualquer ambiente sofisticado e moderno.
                A hora destas mudanças é agora, porque amanhã poderemos engrossar as fileiras de tantas famílias que choram a perda de seus entes queridos, nos descaminhos da vida, nos miasmas pestilentos das drogas, que os tornam verdadeiros monstros, pelos desvios sociais e morais, que levam para a hecatombe a nossa sociedade.

                                ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS. Professor de Estudos Sociais e tradicionalista.
               

Um comentário:

  1. Meu querido amigo, tio Antônio, é um prazer ler um texto que trata da família de modo tão honesto e direto. Todo o tempo é pouco para se dedicar a família, mas mais importante que a quantidade é a qualidade desse tempo que importa.
    Esse tempo (parafrazeando Thomas Merton)tem que ser purificado pela fé, esperança e caridade.
    Abraço afetuoso.
    Zukca
    e-mail:jose.faustino2007@gmail.com

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