EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA.
Preocupado, cada vez mais, com a precocidade com que as nossas crianças e a nossa juventude começam a aprender as coisas e principalmente com a marginalidade que também começa a imperar em nossa sociedade, é que escrevo, dando a minha opinião e também procurando ajudar as nossas autoridades constituídas, na resolução do bem coletivo.
Em primeiríssimo lugar, o que falta às nossas crianças é o carinho, que muitos pais renegam aos filhos. Só os colocam no mundo, sem nenhum planejamento e os atiram à própria sorte. Vimos isso diariamente em nossa comunidade. Ou seja, falta a verdadeira educação, desde tenra idade.
Em segundo lugar, falta religião e aqui não falo de nenhuma seita específica e sim da ligação espiritual com um ser maior, isto é ligar-se ou religar-se ao Criador do Universo.
As famílias precisam rezar juntas, no mínimo uma vez por semana. Reunir-se na hora da refeição diária, agradecer o pão de cada dia, desejar a paz entre os seus, é também uma forma de confraternizar com os seus entes queridos.
Em terceiro lugar, as escolas precisam ensinar, além do abc, do, dois mais dois, desde o ensino infantil, passando pelo fundamental e indo até a faculdade, a verdadeira cidadania. Os deveres, os direitos de cada um. Tudo isso passa pela família.
Pais, filhos e escola é um tríduo indispensável à formação do verdadeiro cidadão de bem.
Quando a família ligada a uma religião, por exemplo, praticando realmente os seus ensinamentos, fizer uma comunhão com as escolas, numa verdadeira união de esforços, caminhando juntas, passo a passo, começando então, a formarem o caráter e a personalidade do futuro cidadão, aí sim, estaremos começando a caminhar para a melhora da nossa sociedade.
Só assim, antevejo um futuro mais digno à nossa juventude e a todos nós, onde não precisaremos escondermo-nos dentro de nossas próprias casas, gradeando nossas residências, eletrificando nossas cercas e muros, colocando alarmes e cães ferozes para nossa defesa e com isso, nos afastando, cada vez mais, uns dos outros, fazendo com nos portemos, em muitas ocasiões, como verdadeiros animais.
Inserindo, fica uma sugestão ou ideia, como quiserem, para nossos governantes, em qualquer esfera, principalmente no setor educacional.
Aproveitando os agentes de saúde, que visitam diariamente pessoas de nossos bairros mais carentes, coloquem junto a eles, agentes de educação, especialmente treinados, para que, irmanados façam um trabalho intenso junto a estas famílias, ensinando a seus pais e principalmente às crianças, noções básicas de tudo o que elas precisam, para o seu pleno desenvolvimento material e espiritual.
Todas as informações seriam cadastradas pelas autoridades competentes, que, diante desse cadastro, poderiam, pouco a pouco, num trabalho de médio e longo prazo, acabar ou pelo menos, diminuir em muito, os problemas afligentes a todos nós, ou seja, a marginalidade, a miserabilidade, a violência e o desamor, verdadeiras chagas da humanidade.
Pensemos nisso!
Como ateu, achei um absurdo fazer a conexão entre marginalidade e falta de religião. Vá em qualquer presídio, e veja por si mesmo que o que mais se vê entre bandidos é a crença em deus.
ResponderExcluiro amigo poderia se identificar. Aceito qualquer crítica sem nenhum problema, já que não sou dono da verdade...um abraço.
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