REFLEXÃO!
Refletindo
sobre os últimos acontecimentos na esfera global, fico a perguntar-me: qual a
diferença das pessoas nascidas na Síria, das nascidas no Brasil, na Hungria,
Grécia, Alemanha, Espanha, etc...
Pobre
humanidade, que deixa suas crianças morrerem afogadas. Pobre humanidade, que
deixa outros seres humanos apodrecerem asfixiados, em caminhões locupletados de
pessoas iguais a nós.
O que
eles pedem? Um lugar para morar onde não haja guerras fratricidas, onde haja
paz, para poderem criar os seus filhos com dignidade.
Que direitos temos de fechar nossas
fronteiras, impedindo refugiados que hoje somam a quase meio milhão de pessoas,
que pedem socorro, vindo de países conflagrados pela temível guerra civil, que
dizima povos, em nome de homens frios e cruéis!
Abrigá-los
é, portanto nossa obrigação. Distribuir um pouco do nosso supérfluo àqueles que
nada têm, é o mínimo que podemos fazer. Ah, senhores da guerra! Ah, senhores do poder!
Abram
suas consciências, os seus filhos são iguais àquele menino que foi encontrado
morto na praia na costa da Turquia, cuja imagem correu o mundo como símbolo de
uma luta que deveria ser de todos nós. Ele também é nosso filho que ali jaz
inerte, sem vida, em pleno inicio duma nova existência!
Este
símbolo de liberdade protagonizado por essa criança, tomara que tenha alertado
os povos deste Planeta, já tão judiado pela incúria e cupidez do homem. Tomem
tenência senhores.
A economia não pode ser a mãe madrasta
da sociabilidade de sentimentos, do amor que deve unir criaturas. Que o vil
metal, não seja o apanágio das relações entre pessoas do bem!
Reflitamos,
pois. Somos uma só humanidade, aqui ou acolá. Uma só raça, um só povo. Unamos
nossos sentimentos para nossos irmãos em sofrimento.
Neste
momento reflexivo, meu coração freme de angústia, mas ainda acredito no ser
humano. Ainda vejo uma luz no fim do túnel. Que possamos emitir fluidos de
energia salvadora e de ânimo a esse povo sofredor. Eles também são nós!
Finalmente,
que possamos volver nossas cabeças ao Arquiteto do Universo e peçamos
genuflexos: paz para toda a humanidade!
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