quinta-feira, 22 de outubro de 2015

                                                                   REFLEXÃO!


                Refletindo sobre os últimos acontecimentos na esfera global, fico a perguntar-me: qual a diferença das pessoas nascidas na Síria, das nascidas no Brasil, na Hungria, Grécia, Alemanha, Espanha, etc...
                Pobre humanidade, que deixa suas crianças morrerem afogadas. Pobre humanidade, que deixa outros seres humanos apodrecerem asfixiados, em caminhões locupletados de pessoas iguais a nós.
                O que eles pedem? Um lugar para morar onde não haja guerras fratricidas, onde haja paz, para poderem criar os seus filhos com dignidade.
                 Que direitos temos de fechar nossas fronteiras, impedindo refugiados que hoje somam a quase meio milhão de pessoas, que pedem socorro, vindo de países conflagrados pela temível guerra civil, que dizima povos, em nome de homens frios e cruéis!
                Abrigá-los é, portanto nossa obrigação. Distribuir um pouco do nosso supérfluo àqueles que nada têm, é o mínimo que podemos fazer.  Ah, senhores da guerra! Ah, senhores do poder!
                Abram suas consciências, os seus filhos são iguais àquele menino que foi encontrado morto na praia na costa da Turquia, cuja imagem correu o mundo como símbolo de uma luta que deveria ser de todos nós. Ele também é nosso filho que ali jaz inerte, sem vida, em pleno inicio duma nova existência!
                Este símbolo de liberdade protagonizado por essa criança, tomara que tenha alertado os povos deste Planeta, já tão judiado pela incúria e cupidez do homem. Tomem tenência senhores.
A economia não pode ser a mãe madrasta da sociabilidade de sentimentos, do amor que deve unir criaturas. Que o vil metal, não seja o apanágio das relações entre pessoas do bem!
                Reflitamos, pois. Somos uma só humanidade, aqui ou acolá. Uma só raça, um só povo. Unamos nossos sentimentos para nossos irmãos em sofrimento.
                Neste momento reflexivo, meu coração freme de angústia, mas ainda acredito no ser humano. Ainda vejo uma luz no fim do túnel. Que possamos emitir fluidos de energia salvadora e de ânimo a esse povo sofredor. Eles também são nós!

                Finalmente, que possamos volver nossas cabeças ao Arquiteto do Universo e peçamos genuflexos: paz para toda a humanidade!

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