quarta-feira, 11 de novembro de 2015

                                            Hoje estou triste!   

                                           

Ao ver tanta iniquidade na ronda agreste da nossa existência. Sinto o coração aos galopes na maquinaria das paixões, agressões mútuas que dilaceram, matam no regurgitar de olores insalubres que infestam o ar, indo com suas setas envenenadas à inocência dos crédulos, indefesos das perversidades inerentes a seres inteligentes, mas com uma couraça na perfídia de seus sentimentos.
Incalculáveis são os bridões do convencimento da alma perdida, na podridão do mundo fétido que criou para si. Marcas indeléveis, cevando lustros, centenas e até milhares de anos a desfiar a incompreensão.
Por isso, o coração chora, como o passarinho na gaiola, como pessoa na prisão. Há que se ter um termo nessa dor, nessa tristeza, mas como?
Vejo tudo às avessas. Está tudo inundado de um mar revolto parecendo um tsunami!
Opa! Depois da onda gigante vejo gente recolhendo os escolhos do que restou! Será que dá para acreditar ainda na humanidade?
É claro que sim! Começo a sorrir. Os homens precisavam de um susto para buscar sua essência.
Ei-los, vibrantes, solidários, no rescaldo de vidas, na busca do sopro divino que une criaturas de todos os matizes em prol do bem comum.
Por isso, vá embora tristeza, não assola mais o meu coração!
O cerne da humanidade é bom! O Planeta azul, a Terra está salva, graças ao homem que se auto descobriu.
Pensemos nisso!

ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Professor e tradicionalista.

(Email, toninhosantospereira@hotmail.com; twitter, @toninhopds, blog, WWW.allmagaucha.blogspot.com)

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