FORMAÇÃO DO NOSSO POVO!
Quando
vamos acordar para a nossa verdadeira identidade? Parece que malhamos em ferro
frio, que pregamos nos deserto!
O nosso
Estado começou a ser forjado, 200 anos após a descoberta do Brasil, por
lagunistas, paulistas, espanhóis, portugueses, fluminenses e logo depois por africanos,
alemães, italianos, judeus, árabes, poloneses e tantas outras etnias que
ajudaram na construção desta verdadeira nação sulista, cujo primeiro município,
foi Rio Grande, através do Forte Jesus, Maria, José em 1737.
Quando
observamos as guerras étnicas de muitos povos do planeta, nos perguntamos, onde
está a humanidade e fraternidade que deveria nortear a comunidade
internacional!
Ainda
assistimos, na nossa região, divisões, como por exemplo: ah, eu sou alemão, sou
afro, sou italiano, sou pelo duro (português), mais uma vez nos perguntamos,
será que todos nós, não somos gaúchos e brasileiros?
Repensemos
agora, quem foram nossos antepassados, aqueles mesmos que sofreram agruras,
dificuldades diversas, derramando seu sangue, para que hoje, unidos pudéssemos
elevar o nome da nossa terra, não com picuinhas, com muros levantados de
orgulho e presunção, de vaidades escondidas no recôndito do nosso coração,
valorizando mais a cor da pele e de pretensas raças superiores, em detrimento
do sentimento de amor e paz que deixa a nossa alma leve e feliz.
Todos
nós, na verdade não somos nativos daqui. Somos todos imigrantes neste garrão
brasileiro. Esta é a pura realidade. Então o que está faltando? É adquirirmos a
nossa própria identidade e pararmos de copiar os outros. Estamos sendo
engolidos por costumes alienígenas,
muitas vezes nefastos à nossa cultura.
Quando
a pregação da desagregação familiar é comum em nosso meio, quando as escolas
perdem a sua condição de educadora por excelência, na formação da cidadania,
quando os pais perdem o seu poder, na maioria das vezes, por desleixo e
incúria, sobre os próprios filhos, abandonando-os à sua própria sorte, fica
realmente muito difícil, manter intactos, nossos usos e costumes.
Por
tudo isso, devemos ter o devido cuidado em não nos deixarmos corromper pelo
poder e pelo dinheiro e entrar naquela: “já que todo mundo faz, eu também posso
fazer”. Identifiquemo-nos, pois, como um povo honrado, cultivando os nossos
avoengos, porque um povo sem tradição acaba por ser escravo.
Construamos
juntos uma nova era!
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