quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

                                          FORMAÇÃO DO NOSSO POVO!

                Quando vamos acordar para a nossa verdadeira identidade? Parece que malhamos em ferro frio, que pregamos nos deserto!
                O nosso Estado começou a ser forjado, 200 anos após a descoberta do Brasil, por lagunistas, paulistas, espanhóis, portugueses, fluminenses e logo depois por africanos, alemães, italianos, judeus, árabes, poloneses e tantas outras etnias que ajudaram na construção desta verdadeira nação sulista, cujo primeiro município, foi Rio Grande, através do Forte Jesus, Maria, José em 1737.
                Quando observamos as guerras étnicas de muitos povos do planeta, nos perguntamos, onde está a humanidade e fraternidade que deveria nortear a comunidade internacional!
                Ainda assistimos, na nossa região, divisões, como por exemplo: ah, eu sou alemão, sou afro, sou italiano, sou pelo duro (português), mais uma vez nos perguntamos, será que todos nós, não somos gaúchos e brasileiros?
                Repensemos agora, quem foram nossos antepassados, aqueles mesmos que sofreram agruras, dificuldades diversas, derramando seu sangue, para que hoje, unidos pudéssemos elevar o nome da nossa terra, não com picuinhas, com muros levantados de orgulho e presunção, de vaidades escondidas no recôndito do nosso coração, valorizando mais a cor da pele e de pretensas raças superiores, em detrimento do sentimento de amor e paz que deixa a nossa alma leve e feliz.
                Todos nós, na verdade não somos nativos daqui. Somos todos imigrantes neste garrão brasileiro. Esta é a pura realidade. Então o que está faltando? É adquirirmos a nossa própria identidade e pararmos de copiar os outros. Estamos sendo engolidos por costumes alienígenas,  muitas vezes nefastos à nossa cultura.
                Quando a pregação da desagregação familiar é comum em nosso meio, quando as escolas perdem a sua condição de educadora por excelência, na formação da cidadania, quando os pais perdem o seu poder, na maioria das vezes, por desleixo e incúria, sobre os próprios filhos, abandonando-os à sua própria sorte, fica realmente muito difícil, manter intactos, nossos usos e costumes.
                Por tudo isso, devemos ter o devido cuidado em não nos deixarmos corromper pelo poder e pelo dinheiro e entrar naquela: “já que todo mundo faz, eu também posso fazer”. Identifiquemo-nos, pois, como um povo honrado, cultivando os nossos avoengos, porque um povo sem tradição acaba por ser escravo.

                Construamos juntos uma nova era!

Nenhum comentário:

Postar um comentário