segunda-feira, 16 de julho de 2012


                                NOSSOS FILHOS, NOSSOS AMIGOS?

                Observando os acontecimentos da nossa humanidade, principalmente no que concerne aos conflitos pais x filhos, chego à conclusão que algo está errado neste relacionamento. Senão vejamos: quantos crimes estão sendo cometidos por jovens e adolescentes, principalmente com o intuito de ferir os próprios pais, quando não o são, contra eles mesmos?

Será que eu estou educando o meu filho (a) como um amigo (a)? Será que eu não o (a) estou entregando nas mãos de traficantes ou pseudo-amigos? Será, que eu não estou criando dentro de minha casa um futuro inimigo (a)?

É preciso amar os filhos, no cultivo de todos os dias, olhando, acariciando, conversando, desejando um crescimento harmonioso, enfim, regando esta plantinha, com a água do amor.

                O filho, precisa saber que tem nos seus pais, os seus melhores e primeiros amigos, que a qualquer momento de suas vidas, estarão ao seu dispor, na felicidade ou na desgraça.

Então, porque deixar- nos envolver por picuinhas? Porque dizer a eles coisas sem pensar, se depois nos arrependemos? – Aquilo que sai da nossa boca, não podemos mais engolir de volta, seja uma blasfêmia ou uma maldição. Basta uma palavra mal empregada e a ferida, já foi aberta, para quem foi dirigido.

                Como seria mais fácil, se pudéssemos tratar os nossos familiares, como se fossem uma visita, principalmente a visita de pessoas a quem gostamos! Então, porque não nos tratarmos desta forma, respeitando-nos mutuamente!

                A família dia-a-dia, se deteriora, exatamente, por não empreender, padrões de comportamento ético-moral compatível, já que o avanço tecnológico é muito rápido e esse padrão moral, deveria acompanhar esse avanço, sempre respeitando as regras fundamentais de uma família, que tem a solidez e a fraternidade, como apanágio de suas vidas.

Inferindo, poderíamos ainda dizer que é na família, construção de valores e virtudes, que tudo começa porque ela é na verdade, a base fundamental de qualquer sociedade civilizada. Fica ainda, a pergunta-campanha, para que todos possamos fazer uma grande reflexão:

                         “Você, sabe onde está o seu filho agora”?

Pensemos nisso!

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