No perispírito, os males irá determinar hipertonias destoante a se refletirem em disformias cumulativas no corpo físico, caracterizando hiper-formações celulares de toda natureza, como por exemplo o crescimento tecituais inadequados gerando tumores, os mais diversos e os exagerados funcionamentos glandulares doentiamente sustentada e embalada pela arrogância. Embora a ciência da Terra busque justificá-las em aleatória adulterações genéticas, a carne é mero espelho onde se reflete as forças desequilibradas do próprio espírito, estampando no corpo físico as intenções errôneas que enodoa a alma, devolvendo em forma de dores, seus equívocos de condutas e sentimentos, propiciando-lhe a colheita das sábias lições da vida, a fim de que o mesmo aprenda a viver no necessário equilíbrio de suas poderosas forças psíquicas.
O sabor das errôneas vitórias se torna pesar, configurando o que na Terra se identifica como os distúrbios depressivos.
A arrogância perde sua expressão e o ególatra, de sua exaltada posição, precipita-se na deterioração dos bens roubados da vida, configurando-se a derrocada da auto-estima. O orgulho se humilha e a alegria foge da alma. As angústias que habitam os recessos profundos do involuido despertam, convocados para a sua educação, corroendo todos os seus valores errôneos.
Reconhecemos, portanto, que as causas reais e profundas da depressão se encontram nos abusos do poder, na egolatria, na vaidade e na doentia exaltação do ego. Toda maldade que o ser empreendeu para manter o enfermiço patamar de arrogância o levará, em igual potencialidade, para o pólo oposto de suas intenções, forçando-o à colheita das dores semeadas e à aparente perda dos valores angariados do jogo da vida. A alegria feita de penúrias se tornará tristeza, caracterizando a depressão em suas múltiplas manifestações na espécie humana.
Compreendemos assim que o egoísmo e o orgulho são, de fato, as verdadeiras chagas do espírito e os fatores etiológicos da depressão e do suicídio. Não digamos, portanto, que a depressão acomete o homem como se ele fosse mera vítima de suas angustiosas e inexplicáveis patologias. Uma Lei dirige-nos, conferindo alegrias e dores conforme as semeemos no campo de nossas ações psíquicas. A dor pertence sempre à colheita e nunca é por si só a causa primeira de nossos males, pois não somos imolados pelo acaso, mas por nossa própria rebeldia diante das Leis Divinas. Aquele que já nasce com a personalidade carente de valores pessoais, necessários à vida, semeou ações e intenções opostas, determinantes de tal condição, em existência anterior.
Podemos compreender que a depressão, a psicólise e a ovoidização são fenômenos desencadeados pelo próprio ser e se baseia no dinamismo mórbido da arrogância, a supervalorização doentia do “eu” que deseja ser mais do que é, ir além de seus limites, crescer e projetar-se acima do outro, terminando no oposto de suas errôneas intenções.
Toda felicidade roubada do bem-estar alheio, que deprime e menoscaba o próximo a quem deveríamos aprender a exaltar, é-nos devolvida na mesma medida da desvalorização imposta, sendo a motivação maior para a nossa própria desdita, causa primária dos transtornos depressivos.
O que atesta que as causas da depressão estão nos desacordos com a lei é o fato de que o deprimido, sem uma aparente causa que o justifique, sente, repentinamente, como se todas as forças do universo estivessem contrárias a ele, sem entender que, na verdade, ele é que se antepôs a elas num primeiro momento. Eis porque a mensagem da Codificação Espírita nos revelou que o egoísmo e o orgulho são os maiores obstáculos ao progresso, e as entidades superiores que nos instruem jamais deixaram de nos alertar quanto aos perigos da soberba.
A sagrada doutrina é pródiga de mensagens nesse sentido, especialmente o Evangelho Segundo o Espiritismo, dentre as quais podemos citar as sábias palavras do Espírito Adolfo, alertando-nos de que “quando o orgulho chega ao limite, tem-se o início da queda. De tempos em tempos Deus nos envia golpes para nos advertir, contudo, se ao invés de nos humilharmos, revoltamo-nos, então, uma vez cheia a medida, Ele nos abate completamente e tanto maior é nossa queda quanto mais alto tenhamos subido”(Questão 785 do LE e Cap VII do ESE).
Várias consequências da arrogância podem ser reconhecidas na psicopatologia humana. A perda da auto-estima advém sempre, como reação, da excessiva valorização de si mesmo. A insegurança e a timidez, de doentia autoconfiança. A carência é fruto da ambição desmedida. O pesar, da alegria roubada de outrem. Toda angústia é a reverberação de um sentimento de maldade. A coerção vem da rebeldia irrestrita. O martírio da culpa se origina do ato inconseguente. O esgotamento do abuso das forças. E, portanto, o que faz demisso o homem é sua própria soberba. Estejamos certos, não há sofrimento injustificável na Lei Divina e ninguém padece melancolias sem antes tê-las semeado nos corações alheios.
Eis delineada, em rápidas considerações, a real causa da depressão humana e suas graves consequências. Sofrimento que se impõe por força de lei compensatória e que responsabiliza o próprio espírito como seu protagonista. Esta a razão, enfim, por que o Mestre nos asseverou com clareza que “todo aquele que se exaltar será humilhado.”(Lucas 14:11).
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