A visão filosófica de Francisco de Assis é profundamente importante, permitindo-nos a compreensão maior do modo como ele viveu pelos caminhos do mundo.
O missionário incomparável lançou mão de instrumentos de vida muito especiais, como as coisas simples de seu tempo.
A percepção íntima de que, em última análise, ninguém é possuidor de coisa alguma no mundo das formas físicas, levou-o a continuadas renúncias e a uma viagem fundamental para dentro de si.
No íntimo de seu ser, encontrava a orientação segura de Jesus a propor que procurasse conquistar a si mesmo, pois aí estaria a riqueza verdadeira, a que não pode ser usurpada por nenhum gatuno, que nenhuma traça pode corroer e que não é consumida pela oxidação.
Entendia isso e percebia como são fugazes os haveres materiais. Como são perecíveis. Como são temporais. Tudo é extremamente vulnerável à ação indomável do tempo.
O pobrezinho de Assis nos clareia os caminhos, mostrando que devemos buscar sempre, em primeiro lugar, valores que pulsem no meio dessa atemporalidade.
O que pertence à alma é aquilo que essa alma pode conduzir consigo, onde quer que vá, onde quer que esteja.
Os únicos valores passíveis de impregnar a alma, tornando-se sua parte constitutiva, como brilho, cor, realidade, decorrem da frequência intensa, desenvolvida através do comportamento individual.
Na conclusão filosófica do jovem de Assis, é dando que se recebe, não registramos nenhuma referência a qualquer coisa material, mas às doações da alma.
É assim que, pelas leis da sintonia, da reciprocidade, ou de causa e efeito, concluiu que o que parte de nós é, de fato, o que a nós retorna.
A sementeira é sempre livre, mas a colheita é obrigatória.
Na figura apresentada por Jesus, o que se oferece ao solo, o solo devolve, ampliado, renovado, sejam aromas de flores, sejam espinhos.
Distribuamos esperança e nos veremos esperançados. Semeemos agonia, e poderemos contar com a ação do desespero, logo mais.
Ofertemos nosso tempo precioso para atender ao próximo, e veremos que as preocupações do nosso próprio coração também estarão sendo atendidas.
Doemos nosso sorriso ao mundo e o mundo, dentro de nós, sorrirá satisfeito.
Perdoemos aquele familiar que falhou conosco mais uma vez, e perceberemos que, quando nós errarmos, encontraremos mais facilmente o auto-perdão.
Semeemos a paz, o otimismo, em meio ao negativismo viciante dos dias atuais, e colheremos tranquilidade em meio ao caos, silêncio em meio à balbúrdia ensurdecedora.
É dando que se recebe. É dando-nos, doando-nos que receberemos a recompensa da consciência pacificada, cumpridora de todos os deveres para com Deus, o próximo e a nós mesmos.
Amemos e nos estaremos amando. Perdoemos e estaremos nos perdoando. Doemos e já estaremos recebendo.
Experimentemos a doce exortação de Francisco de Assis e nos sintamos em paz, desde agora.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.20
do livro A carta magna da paz,
pelo Espírito Camilo,
psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
A percepção íntima de que, em última análise, ninguém é possuidor de coisa alguma no mundo das formas físicas, levou-o a continuadas renúncias e a uma viagem fundamental para dentro de si.
No íntimo de seu ser, encontrava a orientação segura de Jesus a propor que procurasse conquistar a si mesmo, pois aí estaria a riqueza verdadeira, a que não pode ser usurpada por nenhum gatuno, que nenhuma traça pode corroer e que não é consumida pela oxidação.
Entendia isso e percebia como são fugazes os haveres materiais. Como são perecíveis. Como são temporais. Tudo é extremamente vulnerável à ação indomável do tempo.
O pobrezinho de Assis nos clareia os caminhos, mostrando que devemos buscar sempre, em primeiro lugar, valores que pulsem no meio dessa atemporalidade.
O que pertence à alma é aquilo que essa alma pode conduzir consigo, onde quer que vá, onde quer que esteja.
Os únicos valores passíveis de impregnar a alma, tornando-se sua parte constitutiva, como brilho, cor, realidade, decorrem da frequência intensa, desenvolvida através do comportamento individual.
Na conclusão filosófica do jovem de Assis, é dando que se recebe, não registramos nenhuma referência a qualquer coisa material, mas às doações da alma.
É assim que, pelas leis da sintonia, da reciprocidade, ou de causa e efeito, concluiu que o que parte de nós é, de fato, o que a nós retorna.
A sementeira é sempre livre, mas a colheita é obrigatória.
Na figura apresentada por Jesus, o que se oferece ao solo, o solo devolve, ampliado, renovado, sejam aromas de flores, sejam espinhos.
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Semeemos simpatia, e a teremos de volta. Espalhemos farpas e as veremos de retorno.Distribuamos esperança e nos veremos esperançados. Semeemos agonia, e poderemos contar com a ação do desespero, logo mais.
Ofertemos nosso tempo precioso para atender ao próximo, e veremos que as preocupações do nosso próprio coração também estarão sendo atendidas.
Doemos nosso sorriso ao mundo e o mundo, dentro de nós, sorrirá satisfeito.
Perdoemos aquele familiar que falhou conosco mais uma vez, e perceberemos que, quando nós errarmos, encontraremos mais facilmente o auto-perdão.
Semeemos a paz, o otimismo, em meio ao negativismo viciante dos dias atuais, e colheremos tranquilidade em meio ao caos, silêncio em meio à balbúrdia ensurdecedora.
É dando que se recebe. É dando-nos, doando-nos que receberemos a recompensa da consciência pacificada, cumpridora de todos os deveres para com Deus, o próximo e a nós mesmos.
Amemos e nos estaremos amando. Perdoemos e estaremos nos perdoando. Doemos e já estaremos recebendo.
Experimentemos a doce exortação de Francisco de Assis e nos sintamos em paz, desde agora.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.20
do livro A carta magna da paz,
pelo Espírito Camilo,
psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
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