quarta-feira, 6 de maio de 2015

                                            MEU TESTAMENTO!

                “Quando eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela, gravada com o nome dela”.
     No embalo dos versos do poeta, gostaria de dizer que, quando eu morrer, quero o meu povo tranquilo, sem desesperos nem traumas.
                Nas minhas exéquias, não quero pompa, quero sim, sinceridade.
               Quando eu morrer, se algum órgão de meu corpo for necessário e aproveitável a alguém, que este seja doado.
               Quando eu morrer, quero cantoria, declamação e a música que enleva e suaviza a alma, porque com certeza, desta forma, meu espírito, estará mais bem encaminhado à morada espiritual.
   Quando eu morrer, não quero dissabores, mágoas ou arrependimentos, porque sabemos que tudo tem uma razão de ser.
               Quando eu morrer e espero que não seja logo e dizendo isso, lembro uma frase de minha saudosa mãe, Maria Eufrásia: “se morrer descansa, então prefiro viver cansada”, quero todos os meus, unidos em paz e fraternidade.
               Quando eu morrer, quero finalmente, que as lembranças alegres sobreponham às tristes, que se visualize um formoso jardim, resplandecente de flores perfumosas e de inebriante olor e em que, os pássaros entoem cânticos com seus trinados de inenarrável beleza, deixando todos os corações confortados e seguros do amor e eterna bondade do grande Pai celestial.

               Quando eu morrer, se isso me for concedido, será o meu grande prêmio!

            ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS -Professor e tradicionalista
(Email, toninhosantospereira@hotmail.com; Twitter, @toninhopds; blog, www.allmagaucha.blogspot.com)

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