MEU
TESTAMENTO!
“Quando
eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela, gravada com o nome
dela”.
No embalo dos versos do poeta,
gostaria de dizer que, quando eu morrer, quero o meu povo tranquilo, sem
desesperos nem traumas.
Nas minhas
exéquias, não quero pompa, quero sim, sinceridade.
Quando eu morrer, se algum órgão de meu corpo for necessário e aproveitável a alguém, que este seja doado.
Quando eu morrer, se algum órgão de meu corpo for necessário e aproveitável a alguém, que este seja doado.
Quando eu
morrer, quero cantoria, declamação e a música que enleva e suaviza a alma, porque
com certeza, desta forma, meu espírito, estará mais bem encaminhado à morada
espiritual.
Quando eu morrer, não quero
dissabores, mágoas ou arrependimentos, porque sabemos que tudo tem uma razão de
ser.
Quando eu
morrer e espero que não seja logo e dizendo isso, lembro uma frase de minha
saudosa mãe, Maria Eufrásia: “se morrer descansa, então prefiro viver cansada”,
quero todos os meus, unidos em paz e fraternidade.
Quando eu
morrer, quero finalmente, que as lembranças alegres sobreponham às tristes, que
se visualize um formoso jardim, resplandecente de flores perfumosas e de
inebriante olor e em que, os pássaros entoem cânticos com seus trinados de
inenarrável beleza, deixando todos os corações confortados e seguros do amor e
eterna bondade do grande Pai celestial.
Quando eu
morrer, se isso me for concedido, será o meu grande prêmio!
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS -Professor e tradicionalista
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS -Professor e tradicionalista
(Email, toninhosantospereira@hotmail.com; Twitter, @toninhopds; blog, www.allmagaucha.blogspot.com)
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