TRADIÇÃO É CULTURA!
Diz Clauco
Saraiva, em seu livro “Manual do Tradicionalismo” que a tradição “é o todo que
reúne em seu bojo, a história política, cultural, social e demais ciências e
artes nativas, que nos caracterizam e definem como região e povo”.
Não é
passado, fixação e psicose dos saudosistas. É o presente como fruto sazonado de
sementes escolhidas. “É o futuro, como árvore frondosa que seguirá dando frutos
e sombra amiga às gerações do porvir”.
Hélio
Rocha nos diz que: tradição não é somente, passado. O passado é um marco. A tradição
é a continuidade. O passado é o acontecimento que fica. A tradição é o fermento
que prossegue. O passado é a paisagem que passa. A tradição é a correnteza que
continua. O passado é mera estratificação dos fatos históricos já realizados. A
tradição é a dominação das condições propulsoras de fatos novos. O passado é
estéril, intransmissível. A tradição é, essencialmente, fecundadora e
energética. O passado e o futuro que findaram. A tradição é a semente que
perpetua. O passado é o começo, as raízes. A tradição é a seiva circulante, o
prosseguimento. O passado explica o ponto de partida de uma comunidade
histórica. A tradição condiciona o seu ponto de chegada. O passado é a
fotografia dos acontecimentos. A tradição é a cinematografia dos mesmos. Enfim,
tradição é tudo aquilo que do passado não morreu.
Tradicionalismo:
é um sistema organizado e planificado de culto, prática desse todo que chamamos
tradição. Obedece a uma hierarquia própria, possui um alto programa, contido em
sua Carta de Princípios, que deve, na medida do possível, realizar e cumprir.
Tradição,
comparativamente, é o campo das culturas gauchescas. Tradicionalismo, a técnica
de criação, semeadura, desenvolvimento e proteção de suas riquezas naturais, através
de núcleos que se intitulam: “Centros de Tradições Gaúchas”.
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