quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

                                                                      FULGORES!

Sonho, no parceirar de melodias que a vida é um sentimento, às vezes dúbio de colóquios e segredos, sussurrados ao ouvido.
Sentimento sim, no caminho incerto das encruzilhadas das escolhas. O que a vida reserva afinal?
Serão minhas referências que irão decidir o rumo!
Sentimento de tristeza me assola então, por não entender do maniqueísmo das ilusões temporárias, que parecem permanentes.
E agora! Que ironia, ainda resta a saudade. Mas notem, não sei bem do que!
No sonho aparecia a soledade, mas eu estava feliz. Corria pelos prados verdejantes no grande mundo, que era só meu. Que felicidade inocente!
Acordo, entretanto e volta o gosto amargo da atualidade inconsistente, do universo que o homem construiu, a sua maneira, na correria desenfreada de algo que nem mesmo ele sabe.
As nuvens pretas anunciam temporal. Será a limpeza dos sentimentos embotados para que, volte o matiz da vida como ela realmente é?
Inexorável, eterna, segue a história e nossos ancestrais que viveram o seu tempo, almejam, com certeza, que seus pósteros, aprendam com seus exemplos. Mais um sonho, será?
Não, é a realidade. Vou seguir tocando o rodeio da vida, na sesmaria do horizonte largo com um sorriso nos lábios umedecidos pelo frescor do aroma da brisa morna que faz triunfar fulgores luminescentes das arvores, nas madrugadas temporanas da pampa nobre!
Se isso é felicidade, então estou feliz!


Antonio Pereira Dos Santos – Professor e tradicionalista.

 Blog www.allmagaucha.blogspot.com / twitter; @toninhopds

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