FULGORES!
Sonho, no
parceirar de melodias que a vida é um sentimento, às vezes dúbio de colóquios e
segredos, sussurrados ao ouvido.
Sentimento
sim, no caminho incerto das encruzilhadas das escolhas. O que a vida reserva
afinal?
Serão minhas
referências que irão decidir o rumo!
Sentimento de
tristeza me assola então, por não entender do maniqueísmo das ilusões
temporárias, que parecem permanentes.
E agora! Que
ironia, ainda resta a saudade. Mas notem, não sei bem do que!
No sonho
aparecia a soledade, mas eu estava feliz. Corria pelos prados verdejantes no
grande mundo, que era só meu. Que felicidade inocente!
Acordo,
entretanto e volta o gosto amargo da atualidade inconsistente, do universo que
o homem construiu, a sua maneira, na correria desenfreada de algo que nem mesmo
ele sabe.
As nuvens
pretas anunciam temporal. Será a limpeza dos sentimentos embotados para que,
volte o matiz da vida como ela realmente é?
Inexorável,
eterna, segue a história e nossos ancestrais que viveram o seu tempo, almejam,
com certeza, que seus pósteros, aprendam com seus exemplos. Mais um sonho,
será?
Não, é a
realidade. Vou seguir tocando o rodeio da vida, na sesmaria do horizonte largo
com um sorriso nos lábios umedecidos pelo frescor do aroma da brisa morna que
faz triunfar fulgores luminescentes das arvores, nas madrugadas temporanas da
pampa nobre!
Se isso é
felicidade, então estou feliz!
Antonio
Pereira Dos Santos – Professor e tradicionalista.
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