ENCOSTAS!
Quando ainda frequentava os
bancos da faculdade, tive a honra de ter como um dos meus mestres, o professor Oto Leifheit que pregou
por muitos anos, insistentemente, contra a devastação que já estava acontecendo
nas encostas das cidades e a nossa não fugia a regra. Dizia ele, com muita propriedade, que se
olhássemos para os morros a nossa volta, veríamos a ocupação desordenada desta
área e o perigo que isto representaria às pessoas. Com a retirada do verde, o
sol refletiria direto sobre a concha que é na verdade, a nossa cidade. Com
isso, aumentaria a temperatura ambiente, além das águas que desceriam céleres
por não haver mais nenhum obstáculo a sua frente.
Infelizmente, tudo isso se confirma
agora, para a nossa perplexidade. Lugares, onde a água nunca havia chegado
antes em enxurradas, que por sinal sempre ocorreram em santa cruz, tornam-se
comuns. Isso sem falar em outros fatores que contribuem decisivamente para este
fato, como esgotos entupidos, sujeiras nas ruas, etc., que não dão vazão
suficiente as águas que alagam ruas e casas.
Está
tudo dentro da lei, dizem. Mas que lei é esta que prejudica a vida, o ser
humano. Então é preciso mudá-la.
Fica o
alerta à população em geral que, o homem cava a sua própria sepultura. Os
cientistas do nosso planeta já estão alertando que o efeito estufa provocado
pela incúria do homem, através da poluição e do desmatamento indiscriminado, já
aumentou a temperatura do nosso globo em 0,6 graus celsius nos últimos 100 anos
e que até o ano de 2050, nesta linha que estamos indo, aumentará 5 graus,
provocando um verdadeiro caos na nossa casa que é o planeta Terra.
Consequências indescritíveis à vida humana e animal.
Inferindo,
é preciso parar já, dar um basta, libertamo-nos do jugo monetário que impera
nesta sociedade de consumo e que no ano fatídico de 2050, não vejamos essa
tragédia anunciada pelos nossos cientistas.
Os nossos filhos e netos, não sofram pela nossa imprevidência.
O dinheiro não é tudo e são necessários
planejamento e fiscalização efetiva e rígida por parte de autoridades
competentes e todos nós cidadãos de bem, para não sermos condenados pela
posteridade.
Será este, o progresso que
queremos para os nossos descendentes?
Reflitamos, pois!
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