quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


                                                     ENCOSTAS!

Quando ainda frequentava os bancos da faculdade, tive a honra de ter como um dos meus   mestres, o professor Oto Leifheit que pregou por muitos anos, insistentemente, contra a devastação que já estava acontecendo nas encostas das cidades e a nossa não fugia a regra.   Dizia ele, com muita propriedade, que se olhássemos para os morros a nossa volta, veríamos a ocupação desordenada desta área e o perigo que isto representaria às pessoas. Com a retirada do verde, o sol refletiria direto sobre a concha que é na verdade, a nossa cidade. Com isso, aumentaria a temperatura ambiente, além das águas que desceriam céleres por não haver mais nenhum obstáculo a sua frente.

Infelizmente, tudo isso se confirma agora, para a nossa perplexidade. Lugares, onde a água nunca havia chegado antes em enxurradas, que por sinal sempre ocorreram em santa cruz, tornam-se comuns. Isso sem falar em outros fatores que contribuem decisivamente para este fato, como esgotos entupidos, sujeiras nas ruas, etc., que não dão vazão suficiente as águas que alagam ruas e casas.

                Está tudo dentro da lei, dizem. Mas que lei é esta que prejudica a vida, o ser humano. Então é preciso mudá-la.

                Fica o alerta à população em geral que, o homem cava a sua própria sepultura. Os cientistas do nosso planeta já estão alertando que o efeito estufa provocado pela incúria do homem, através da poluição e do desmatamento indiscriminado, já aumentou a temperatura do nosso globo em 0,6 graus celsius nos últimos 100 anos e que até o ano de 2050, nesta linha que estamos indo, aumentará 5 graus, provocando um verdadeiro caos na nossa casa que é o planeta Terra. Consequências indescritíveis à vida humana e animal.

                Inferindo, é preciso parar já, dar um basta, libertamo-nos do jugo monetário que impera nesta sociedade de consumo e que no ano fatídico de 2050, não vejamos essa tragédia anunciada pelos nossos cientistas.  Os nossos filhos e netos, não sofram pela nossa imprevidência.

O dinheiro não é tudo e são necessários planejamento e fiscalização efetiva e rígida por parte de autoridades competentes e todos nós cidadãos de bem, para não sermos condenados pela posteridade.

Será este, o progresso que queremos para os nossos descendentes?

Reflitamos, pois!

 

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