NOSSOS FILHOS, NOSSOS AMIGOS?
Observando os
acontecimentos da nossa humanidade, principalmente no que concerne aos
conflitos pais x filhos, chego à conclusão que algo está errado neste
relacionamento. Senão vejamos: quantos crimes estão sendo cometidos por jovens
e adolescentes, principalmente com o intuito de ferir os próprios pais, quando
não o são, contra eles mesmos?
Será que eu estou educando o meu
filho (a) como um amigo (a)? Será que eu não o (a) estou entregando nas mãos de
traficantes ou pseudo-amigos? Será, que eu não estou criando dentro de minha
casa um futuro inimigo (a)?
É preciso amar os filhos, no
cultivo de todos os dias, olhando, acariciando, conversando, desejando um
crescimento harmonioso, enfim, regando esta plantinha, com a água do amor.
O
filho, precisa saber que tem nos seus pais, os seus melhores e primeiros
amigos, que a qualquer momento de suas vidas, estarão ao seu dispor, na
felicidade ou na desgraça.
Então, porque deixar- nos
envolver por picuinhas? Porque dizer a eles coisas sem pensar, se depois nos
arrependemos? – Aquilo que sai da nossa boca, não podemos mais engolir de
volta, seja uma blasfêmia ou uma maldição. Basta uma palavra mal empregada e a
ferida, já foi aberta, para quem foi dirigida.
Como
seria mais fácil, se pudéssemos tratar os nossos familiares, como se fossem uma
visita, principalmente a visita de pessoas a quem gostamos! Então, porque não
nos tratarmos desta forma, respeitando-nos mutuamente!
A
família dia-a-dia, se deteriora, exatamente, por não empreender, padrões de
comportamento ético-moral compatível, já que o avanço tecnológico é muito
rápido e esse padrão moral, deveria acompanhar esse avanço, sempre respeitando
as regras fundamentais de uma família, que tem a solidez e a fraternidade, como
apanágio de suas vidas.
Inferindo, poderíamos ainda dizer
que é na família, construção de valores e virtudes, que tudo começa porque ela
é na verdade, a base fundamental de qualquer sociedade civilizada. Fica ainda,
a pergunta-campanha, para que todos possamos fazer uma grande reflexão:
“Você, sabe onde está o seu filho agora”?
Pensemos nisso!
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