quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


                                                ESCOLAS DE CIDADANIA.

                Nos dias de hoje, quando aumenta a violência de forma quase incontrolável, quando o nível dos programas televisivos, baixa cada vez mais, seja em novelas ou outros, que incutem de forma clara, ou outras vezes, insidiosamente colocados, que impregnam nas pessoas a desagregação da sociedade, invertendo valores, fazendo o papel de “educadoras” deixando as nossas escolas, que deveriam ser formadoras de opinião, “a ver navios”, numa função secundária, quando ainda, os pais delegam suas funções de educadores, ao Estado, quando não, aos traficantes da vida humana, verdadeiros monstros que engolem prematuramente vidas e vidas, ceifando virtudes e sonhos de crianças e jovens, surgem então entidades preocupadas com o futuro de nossos pequenos e que fazem um trabalho sério opondo-se a esse caos, instalado em nosso meio.

                Dentre as ditas entidades, entre outras, surgem os Centros de Tradições Gaúchas (CTG) ou entidades afins, que fazem cultura acima de tudo, como polos de vanguarda nesta luta, em prol do desenvolvimento social e educativo do nosso povo.

                 Primando por valores já esquecidos ou adormecidos no nosso meio, o verdadeiro tradicionalismo, ainda mantem o cavalheirismo, o respeito à palavra empenhada, o respeito aos pais, professores e aos mais velhos, prega a honestidade e a lealdade acima de tudo, entre outros predicados, totalmente fora de moda nos dias atuais.

                O tradicionalismo passa então a ser um estado de consciência, que busca preservar os bons exemplos do passado, sem, no entanto, conflitar com o progresso, procurando cultivar os princípios éticos perenes da humanidade, vivenciando então, uma nova forma de viver, mais digna e mais salutar.

                Para exemplificar, lembro-me das palavras de reverendo padre Orlando Pretto, quando há muitos anos, numa abertura de Semana Farroupilha, disse em alto e bom som: “Os CTGs são uma verdadeira escola informal de cidadania, porque ensinam às crianças, desde tenra idade, os valores morais inerentes a uma sociedade mais justa e humana”.

                Então senhores do poder político e monetário, juntem forças e unamo-nos para que entidades desse porte sejam realmente valorizadas, dando a elas condições de sobrevivência e até de progresso material e então, com certeza, no futuro, não veremos os nossos filhos, “perdidos na noite”, pelas ruelas da vida, devido a nossa incúria e imprevidência. Este verdadeiro estado de calamidade pública, instalada ao nosso lado e que cresce como um grande polvo de enormes tentáculos, parecendo ser indestrutível, paralelo e a revelia dos homens de bem, precisa ser combatido através exatamente de nossa firmeza e de nossa determinação, rumo ao humanismo total. Pensemos nisso!
                                                                    

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