ELEVAÇÃO DO NOSSO ESTADO À CAPITANIA
GERAL!
O
governador Veiga Cabral, falecera em 1801 sendo investido no governo o brigadeiro
Francisco João Roscio, por ser a mais alta patente militar, no território do
Rio Grande. Roscio conservou-se no governo até 1803.
Foi então
substituído pelo chefe de esquadra, Paulo José da Silva Gama, cuja posse teve
lugar em 30 de janeiro daquele ano.
Foi um
governo notável o de Paulo Gama, que contribuiu em alto grau para a posteridade
e engrandecimento deste garrão brasileiro. Entre suas realizações podemos
destacar: deu execução à Carta Régia de 14 de julho de 1802, que estabelecia uma
Junta de Fazenda, equilibrando as receitas com as despesas com o uso do fisco,
já que o contrabando estragava o comércio rio-grandense.
Foi o primeiro a preocupar-se com
a educação do povo, criando aulas para o ensino da leitura, da escrita e do
cálculo elementar, em Porto Alegre, Rio Pardo e Rio Grande. Aconselhou também
para a criação de uma aula de aritmética, geometria e trigonometria. Infelizmente
esses esforços não lograram êxito de início, porque em 1820, ainda não existia
uma só sala de aula, devido à falta de professores, para reger as aulas
decretadas para as freguesias.
Paulo da Gama tinha uma grande
visão de futuro, dando grande impulso de progresso aos seus empreendimentos.
Em 1807
o Rio Grande foi elevado à Capitania Geral com a denominação de Capitania de
São Pedro. Para governador e capitão-general da nova capitania, cuja sede era
em Porto Alegre foi nomeado D. Diogo de Souza, que mais tarde teve o título de
Conde do Rio Pardo. Este, porém só veio assumir o governo em 1809.
Posteriormente
teve o Rio Grande mais os seguintes capitães-generais:
Marques do Alegrete, que tomou posse em 13 de novembro de
1814.
Conde da Figueira, em 19 de outubro de 1818.
Brigadeiro João Carlos de Oliveira Daun, 20 de agosto de
1821.
TRADIÇÃO
É CULTURA!
ANTONIO
PEREIRA DOS SANTOS – Professor de Estudos Sociais e tradicionalista.
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