DIAS DE HOJE!
No prelibar de novos acontecimentos que poderão mudar
vidas, também recentes enfoques no sentimento prodigalizante do alívio de misérias
e agonias que infestam o planeta azul, busco sem cessar compreender todo esse
estado de coisas que fogem ao controle do homem de bem.
Porque está faltando caridade nesse mundo? Pela busca
desenfreada de prazeres da carne, esquecemos o padecimento de irmãos que sofrem
mazelas incontáveis e indescritíveis, às vezes bem pertinho de nós, outras
vezes, alhures, mas sempre a humanidade da qual fazemos parte.
Sim, somos partícipes dessa horrenda construção, quando
luzes de ribalta coabitam mutuamente e concomitantemente com as ilusões da contemporaneidade
do mundo de hoje, tão faceiro e cheio de facilidades que nos levam à iniqüidade
de povos para com seus irmãos de caminhada!
Pseudofilósofos afirmam “ideologias” em busca de uma
felicidade vã e efêmera, na irrisão da veracidade inconteste que permeia as existências
contínuas. Ora, ora, onde iremos parar olvidando o principal?
Caridade, já dizia São Francisco de Paulo, “é em todos os
mundos, a eterna salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria
virtude, dada por Ele à criatura.”
Sou um ser destinado à perfeição e para isso preciso
passar por obstáculos que parecem intransponíveis, mas que eu mesmo escolhi e
dentro desta perspectiva, preciso domar as más inclinações que trouxe de tempos
imemoriais.
É preciso voltar atenções para todos os sofrimentos dos
mais longínquos rincões de nossa casa planetária. Temos compromisso com eles,
sim senhor. Hoje estamos aqui, amanhã poderemos estar lá, nos lugares deles. A emanação
sublime de amor incondicional deve superar todo sentimento do ego exacerbado,
isso é meu, não dou para ninguém!
Quantos fogões sem lume, quantos catres sem cobertas e
quantas calçadas geladas jazem os deserdados da sorte, quantos seres
esqueléticos que falta o pão de cada dia e água potável para saciar sua sede,
esperando pelo vintém da esperança que olvidamos: afinal, foi escolhas deles,
dizemos!
Não, esse clamor é para toda a humanidade! Voltemos nossos
olhos a esses deserdados de hoje, quiçá não estarmos em seus lugares no futuro
incerto.
Reforcemos a luta em prol de obras dignificantes, temos
uma sentinela vigilante que nos aponta para a misericórdia; a nossa consciência,
ouçamo-la e abramos nosso coração à beneficência que unirá corações e veremos então,
o amor universal superando a temporalidade e futilidades dos dias hodiernos!
Pensemos nisso!
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