quinta-feira, 23 de agosto de 2018


                                                                 VIDA QUE SEGUE!

                Uma nova caminhada se visiona lá longe, onde um vulto aparece como uma assombração na divisa entre o real e o imaginário.
                Enquanto isso, rumino minhas reminiscências no andar do zaino garboso que me leva a lugar de sonhos de algo fugidio, que parece escapar pelas mãos, assim como a água escorre sempre, não formando poças de retorno daquilo que passou.
                Porque viver aporreado nesta sina, que a própria história relata, como se um filme passasse em sua retina, ainda acostumada ao tropel da cavalaria em revoluções a ponta de lança, garruchas e carabinas, se tudo ficou no olvido dos remanescentes incautos e que perderam o viés do caminho, malgrado a exemplificação precedente.
                Coisa de matuto! Será? Não seria a malsinada regra geral que a tudo contamina num roldão de energias perniciosas, como se tudo fosse normal, perdendo a confiança e a esperança, nos rumos certos, num reponte de campo vazio onde se estradeia o nada, como se fosse tudo!
                A energia funesta, ainda campeia no seio de uma sociedade ainda febril, pelo desejo da posse, do poder esquecendo o principal que é o ser, na legitimidade da percepção e o povoeiro, vai acordar do latente sono que se embretou!
                E quando, finalmente acordar poderá ser tarde demais para as devidas correções e alinhavos do trilho percorrido. Mas o inverno vai morrer e a primavera das flores vivas, irradiará um novo porvir de energias sutis, mas inebriantes, mostrando que a chuva limpou os miasmas, domando o potro xucro, chamado solidão!
                Por isso, limpemos nossas mãos e mentes para o novo mundo que se nos apresentará e não percamos a oportunidade, de fazer da nossa vida aquilo que precedentemente escolhemos, como missão precípua desta jornada.
                Assim, seguimos estradeando ilusões, na lobuna madrugada, proseando momentos na magia de novas descobertas, na vida que segue.
Pensemos nisso!
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS – Tradicionalista.

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