OS AÇORIANOS!
Havendo
exuberância de população nas ilhas dos Açores e Madeira, o governo Português
deliberou mandar até 4000 casais de aquelas ilhas estabelecerem-se ao sul do
Brasil, mediante vantagens especiais.
Cada casal teria um quarto de
légua de campo para cultivar. Seriam todos distribuídos em arranchamentos ou povoações
de 60 casais, edificando as suas moradas de modo que formassem o núcleo de
futuras cidades.
A metrópole,
além do transporte, se daria também uma ajuda de custo em dinheiro e seriam fornecidas,
ferramentas.
Diz a tradição
que os primeiros casais vindos dos Açores e da Madeira dirigiram-se para a
Capela Grande, onde assentaram os seus arranchamentos. Situada em lugar
central, a nascente povoação tinha necessidade de um porto pra desenvolver o
seu comércio futuro.
Dirigiram-se
então 60 casais para as proximidades do Guaíba e estabeleceram-se no Morro de Santana.
Este povoado ficou sendo considerado o Porto de Viamão e dele dependendo. Mais tarde,
passou a chamar-se Capela de São Francisco do Porto dos Casais.
Em 1742
acontece a fundação do Porto dos Casais. Antes da vinda dos casais, o atual
território de Porto Alegre era habitado por algumas tribos de índios espalhadas
pelo morro de Santana e adjacências, Moinhos de Vento, Passo da Areia, Várzea
do Gravataí, etc. Dedicavam-se à plantação de mandioca e inhame.
Foram 60
casais, portanto, os primeiros habitantes brancos de Porto Alegre, troncos da
futura população.
Seduzidos,
pela amenidade do sítio, vieram a estabelecerem-se na área limitada pelo
litoral do Guaíba e da Rua Vasco Alves.
As suas
rústicas moradas eram ranchos de taipa com cobertura de capim ou alguma tosca
habitação de madeira.
E assim,
nasce Porto Alegre, a capital dos Rio-grandenses.
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