QUEM AMA, MATA?
Vivemos
o terceiro milênio e ainda observamos incrédulos, os chamados homicídios passionais,
os famosos crimes por amor.
Ora,
quem ama, mata? Que amor é este, que magoa que maltrata e que não perdoa? Pode
ser tudo, menos amor!
Na
verdade, ninguém é dono de ninguém. Um esposo não é dono de sua mulher e
vice-versa. Cada um tem o seu livre arbítrio para fazer o que bem entender e
lógico, responderá por tudo o que fizer. Quem mata, em suma, é um egocêntrico,
que só gosta de si próprio.
A união
entre duas pessoas, não pode ser o exercício do egoísmo, onde um suga o
alimento emotivo do outro. Não implica na mudança de suas personalidades, mas
sim, no respeito de suas individualidades.
O lar, é uma construção dos
cônjuges que, dependendo de suas escolhas, será edificado sobre bases firmes,
assumindo um ao outro, através do treinamento de realizações nobres, no
desempenho da liberdade com responsabilidade.
Não
sendo assim, terá uma base de areia, quando se perdem em paixões infantis e
inúteis que, com o tempo, se esvai com vento. O amor, portanto, é construção, é
participação, é doação, é humildade, é respeito mútuo, o amor é enfim, perdão!
As
vezes, brotam no ser humano, o instinto animal de experiências pretéritas,
fatores afligentes que a lógica, o pensamento lúcido e a razão se empenham por
substituir. É preciso então agir, evitando reagir, pensar, antes de atuar,
reflexionar, como passo inicial de qualquer empreendimento, promover a paz, ao
invés de investir na violência.
Tudo
isso, constitui passos decisivos para o comportamento saudável.
“Cada
criatura constrói na própria mente e no próprio coração, o paraíso que a
erguerá a nível sublime, da perfeita alegria, ou o inferno que a rebaixará aos
mais escuros antros do sofrimento.” (Emmanuel).
ANTONIO PEREIRA
DOS SANTOS –Professor e tradicionalista.
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