segunda-feira, 14 de março de 2016

                                                     QUEM AMA, MATA?

                Vivemos o terceiro milênio e ainda observamos incrédulos, os chamados homicídios passionais, os famosos crimes por amor.
                Ora, quem ama, mata? Que amor é este, que magoa que maltrata e que não perdoa? Pode ser tudo, menos amor!
                Na verdade, ninguém é dono de ninguém. Um esposo não é dono de sua mulher e vice-versa. Cada um tem o seu livre arbítrio para fazer o que bem entender e lógico, responderá por tudo o que fizer. Quem mata, em suma, é um egocêntrico, que só gosta de si próprio.
                A união entre duas pessoas, não pode ser o exercício do egoísmo, onde um suga o alimento emotivo do outro. Não implica na mudança de suas personalidades, mas sim, no respeito de suas individualidades.
O lar, é uma construção dos cônjuges que, dependendo de suas escolhas, será edificado sobre bases firmes, assumindo um ao outro, através do treinamento de realizações nobres, no desempenho da liberdade com responsabilidade.
                Não sendo assim, terá uma base de areia, quando se perdem em paixões infantis e inúteis que, com o tempo, se esvai com vento. O amor, portanto, é construção, é participação, é doação, é humildade, é respeito mútuo, o amor é enfim, perdão!
                As vezes, brotam no ser humano, o instinto animal de experiências pretéritas, fatores afligentes que a lógica, o pensamento lúcido e a razão se empenham por substituir. É preciso então agir, evitando reagir, pensar, antes de atuar, reflexionar, como passo inicial de qualquer empreendimento, promover a paz, ao invés de investir na violência.
                Tudo isso, constitui passos decisivos para o comportamento saudável.
                “Cada criatura constrói na própria mente e no próprio coração, o paraíso que a erguerá a nível sublime, da perfeita alegria, ou o inferno que a rebaixará aos mais escuros antros do sofrimento.” (Emmanuel).

       ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS –Professor e tradicionalista.

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