PERDAS!
Pestanejando,
para acordar do tenebroso inverno que assolou o coração, a energia trigueira
vem de soslaio dizer que, a vida segue seu rumo. Não obstante, a solidão e a
tristeza que matreiramente invade de roldão, a interioridade humana.
Quando
a sorte madrasta corta fios importantes numa separação dolorida, que muitas
vezes acontece de inopino, como se o mundo virasse de cabeça para baixo, almas
se magoam sem entender os porquês de acontecimentos desse naipe.
São
perguntas que ficam no ar. Como compreender tais desígnios? Só a natureza
superior pode explicar, através de incontáveis vidas, de tempos que se perdem
na inconsciência do espírito.
O que é
a vida afinal? Um sopro, um pingo d’água num fogão fervente? Mas será que tudo
terminou ali? Não, com certeza não!
O vaso
quebrou-se, mas a planta continua viva. O vaso é preciso consertar e isto será
feito. A seiva aguardará novo recipiente, onde continuará sua seara, fortificando
cada geração, nos floreios de cada retorno.
O
Senhor de misericórdia a tudo vê e tudo providencia. Sua eterna vigilância
sabia do tempo deste ou aquele invólucro, e, inconteste socorrem os corações
oprimidos, de tantos quantos que ainda não conseguem ter o esclarecimento de
uma dor que parece infindável, mas, que é Sua alegria pela volta do filho
pródigo à sua prole.
Vivo
eras filho, vivo continuas. Bem vindo ao meu rebanho. Nenhuma ovelha será
desgarrada. Todas voltarão ao meu aprisco. Teus passos agora caminharão rumo às
estrelas que brilham no firmamento, com mais uma, que se soma ao turbilhão da
eternidade feliz.
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