quinta-feira, 31 de março de 2016

                                                              A MORTE!

                A morte como um negro abutre, ceiva a vida de um jovem em detrimento de seus pais, levando a tristeza e a agonia atroz no imo de seu ser, deixando em seus corações impagável ferida, aberta pelo resto de seus dias.
                Parece um contrassenso, às leis divinas tão sábias e perfeitas. Como se explica tamanha discrepância? Crianças e jovens são levados e a explicação é o mistério da fé. Não há uma explicação racional! A vida acaba então?
                 Haverá um reencontro no final dos tempos? Mas quando será o apocalipse, isso acontecerá? Porque essa criança ou jovem sofreu tanto, porque aquela se afogou em uma piscina, porque aquela outra teve uma doença rara, incurável?
                Onde está a justiça, como entender esses desígnios. Acreditar na letra fria? Bandidos, assassinos, estupradores, vicejam, sobrevivem soltos numa provocação desesperadora àqueles pais que queriam ver seus filhos crescerem, se tornarem cidadãos do bem!
                Há uma explicação sim! A alma sobrevive ao corpo. O espírito é essência imortal que vinga à morte madrasta, voltando sobejamente viril, sobrepujando doenças, cânceres que pareciam incuráveis.
                Agora, recobrando sua consciência, volta triunfante: não morri! Estou aqui papai, estou aqui mamãe, não chorem por mim, estou mais vivo que nunca.
                A morte do corpo físico não é o fim. É sim, o recomeço de uma nova jornada. Em breve retornarei ao seu regaço, serei embalado novamente por ti, mamãe querida, sorria de novo. Eis a boa nova.
                Obrigado por tudo que me destes neste espaço de tempo. Lembro-me de cada beijo, do sabor do teu leite materno. Sinto-o ainda agora.  Te amo para sempre, minha mãe querida. Enxugue suas lagrimas, a vida continua, papai!
                Obrigado, DEUS maravilhoso!


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