VIVÊNCIAS!
Quando
bate a saudade das coisas de antanho, me pego a escrever reminiscências de um
passado inebriante de guri, na busca de ideais que, pareciam longínquos, inalcançáveis
para a época remota dos dias que, pareciam durarem mais de 24 horas.
Na
sintonia dos cânticos primevos, sinto a soledade invadindo meu ser, como se
nada mais tivesse razão para existir!
Que
valeu todo esforço de lutar por algo utópico, mas que, se acreditava possível,
se agora se perde na insignificância da vida, porque a própria existência, fora
em nada resumida!
Poetizando,
sim. É o que resta. O passado ninguém mais sabe. Os feitos, num museu jazem,
quando não perdidos ou esquecidos, nas gavetas do pensamento ignóbil ou na
poeira das fotografias, nos álbuns que ainda restam!
Muitas
histórias antigas substituídas por novas na hierarquia do presente, na pressa
da materialidade inconstante. Da
cultura, o que sobrou? A quem interessa e por quê? Sempre é bom lembrar aos
incautos e desavisados: “Ninguém colhe um presente, nem semeia um futuro, se
não houver um passado”.
A vida
é um turbilhão que passa de forma inexorável e rápida. E é claro, preciso será
que se siga a modernidade, para não se perder no tempo e no espaço. Mas que
tempo é esse que não deixa marcas no ser! O que aconteceu?
Indelével,
é o destino da alma do vivente, porquanto segue seu rumo como as águas dos rios
que correm para o mar! Não importam, quantos ficam pela estrada pensando suas
feridas, num escabroso repechar de encontros e desencontros!
Paro
agora! Penso. Infiro, finalmente que
necessário se faz, desabrochar do imo de nosso peito, as flores coloridas da Mão
Divinal.
Como um despertar de emoções, na
efetiva devoção que deveria nortear cada mente, na certeza de que tudo não
passou de um sonho fugidio e que a seara da colheita maior, nos aguarda nas
planuras da paz e do amor universal!
Tudo tem uma razão de ser!
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