Enart

Vendo hoje a propaganda das finais do Enart em Santa Cruz do Sul, fiquei surpreso, porque pela primeira vez desde 1997 quando do 12 Fegart, a primeira na nossa cidade, não está na organização do evento a Associação Tradicionalista Santacruzense, a ATS. Causa espanto porque porque se não fosse a ATS que é uma organização que reune todas as entidades tradicionalistas de Santa Cruz, o Fegart, hoje Enart, não teria vindo pra nossa terra. Não estou entendendo onde quer chegar a cúpula que resolveu de um canetaço tirar a ATS e aos poucos ir tomando conta do evento. Só para lembrar, nos dois primeiros anos, o MTG só vinha pra cá na última semana, recebendo tudo pronto com despesas todas pagas e o parque todo pronto. Se desse prejuízo era problema nosso. Em Farroupilha era só despesa. Em 1996 andava na casa dos 90 mil reais. a ATS conseguiu reverter e ja no primeiro ano conseguiu lucro.  A prefeitura destinou nos primeiros anos 30 mil reais. Somente no ano de 1999, quando da mudança do nome para ENART, aliás, sugestão nossa, o MTG resolveu mudar a situação, dividindo, a partir de então lucros e despesas se houvessem. Mas a organização e o presidente do evento passaria sempre pelo crivo do MTG, ATS e Prefeitura Municipal. O dinheiro repassado pelo poder público seria administrado pela ATS, coisa que foi feita e muito bem por sinal, pela Associação até o ano passado quando, não se sabe porque, começou a ser repassado diretamente a Fundação Gaúcha MTG com sede em Porto Alegre. Ainda surpreso, descubro tambem que o presidente de quase todas as edições anteriores do Encontro. salvo os anos de 1999 e 2000, o companheiro, grande tradicionalista, Armando Gewher foi retirado da presidência, sem um comunicado, um aviso qualquer, numa grande injustiça cometida contra um homem respeitado pelo Estado inteiro pelo seu trabalho íntegro em prol do Movimento.
Fica aqui o meu protesto, a minha indignação porque o tradicionalista é um ser leal, respeita a palavra empenhada, não fala mal pelas costas e não ocupa cargos para tirar proveito próprio, nem pisa sobre seus companheiros de caminhada.