BREVE HISTÓRICO DAS REVOLUÇÕES, FEDERALISTA E DE 1923.
Em 5 de fevereiro de 1893, tem início a Revolução Federalista, entre Pica-paus e Maragatos, que durou 31 meses e matou mais de 10 mil pessoas no Nosso Estado, sendo que mais de 1 mil, por degolas.
Os seus chefes foram: Júlio Prates de Castilhos, presidente do Estado, pelo lado dos Pica-paus e Gaspar Silveira Martins, ex- senador da monarquia, pelo lado dos Maragatos. Júlio de Castilhos, havia fundado o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e Gaspar Martins, o Partido Republicano Federalista (PRF). O primeiro, defendia a república presidencialista e o segundo, a república federalista.
Pica-paus- Uniforme azul adotado pelas tropas governistas de Júlio de Castilhos, com boné encarnado (cor de carne) assemelhando-se a ave de tope vermelho, conhecida por pica-pau.
Maragatos- descendentes da Maragateria, na Espanha, de origem moura que viviam no Departamento de São José, no Uruguai e fizeram parte da invasão revolucionária sob o comando de Gaspar Martins. Usavam o lenço vermelho.
Júlio de Castilhos, chamado "o patriarca" governou nosso Estado até 1898, quando não quis mais concorrer e colocou, seu seguidor, Antônio Augusto Borges de Medeiros que, também, com mão de ferro, esteve a frente do Rio Grande do Sul, até a revolução de 1923, quando aconteceu um novo confronto entre irmãos.
Castilhos, o grande chefe, positivista da linha de Augusto Comte, morreu aos 43 anos, em 1903, de câncer na garganta. A um dos médicos que o advertira a ter coragem, respondeu com energia: “não me falta coragem, falta-me o ar”.
Agora eram os Chimangos, do chefe e presidente, Borges de Medeiros, também de forte cunho positivista e Maragatos, sob o comando de Joaquim Francisco de Assis Brasil. Tinha a mesma característica da Revolução Federalista, só mudando seus líderes e os Pica-paus, sendo substituídos, pelos chimangos.
Este nome que vem do apelido dado, pelo Dr. Ramiro Barcellos ao presidente, no famoso poemeto, "Antônio Chimango", fazendo referência, a ave de nariz adunco, que existe pelas plagas da nossa terra. Usavam agora, o lenço branco, marca registrada dos legalistas.
Continuando a tradição do famoso tribuno, Gaspar Silveira Martins, o agora comandante em chefe dos maragatos, Assis Brasil, usava o lenço, como uma marca da Revolução passada, com o famoso, nó Assisista, que o reverencia, ou seja, o nó quadrado, usados pelos gaúchos de hoje, nos seus lenços vermelhos.
A revolução de 1923, durou 10 meses e teve, mais ou menos, mil mortes.
Os seus chefes foram: Júlio Prates de Castilhos, presidente do Estado, pelo lado dos Pica-paus e Gaspar Silveira Martins, ex- senador da monarquia, pelo lado dos Maragatos. Júlio de Castilhos, havia fundado o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e Gaspar Martins, o Partido Republicano Federalista (PRF). O primeiro, defendia a república presidencialista e o segundo, a república federalista.
Pica-paus- Uniforme azul adotado pelas tropas governistas de Júlio de Castilhos, com boné encarnado (cor de carne) assemelhando-se a ave de tope vermelho, conhecida por pica-pau.
Maragatos- descendentes da Maragateria, na Espanha, de origem moura que viviam no Departamento de São José, no Uruguai e fizeram parte da invasão revolucionária sob o comando de Gaspar Martins. Usavam o lenço vermelho.
Júlio de Castilhos, chamado "o patriarca" governou nosso Estado até 1898, quando não quis mais concorrer e colocou, seu seguidor, Antônio Augusto Borges de Medeiros que, também, com mão de ferro, esteve a frente do Rio Grande do Sul, até a revolução de 1923, quando aconteceu um novo confronto entre irmãos.
Castilhos, o grande chefe, positivista da linha de Augusto Comte, morreu aos 43 anos, em 1903, de câncer na garganta. A um dos médicos que o advertira a ter coragem, respondeu com energia: “não me falta coragem, falta-me o ar”.
Agora eram os Chimangos, do chefe e presidente, Borges de Medeiros, também de forte cunho positivista e Maragatos, sob o comando de Joaquim Francisco de Assis Brasil. Tinha a mesma característica da Revolução Federalista, só mudando seus líderes e os Pica-paus, sendo substituídos, pelos chimangos.
Este nome que vem do apelido dado, pelo Dr. Ramiro Barcellos ao presidente, no famoso poemeto, "Antônio Chimango", fazendo referência, a ave de nariz adunco, que existe pelas plagas da nossa terra. Usavam agora, o lenço branco, marca registrada dos legalistas.
Continuando a tradição do famoso tribuno, Gaspar Silveira Martins, o agora comandante em chefe dos maragatos, Assis Brasil, usava o lenço, como uma marca da Revolução passada, com o famoso, nó Assisista, que o reverencia, ou seja, o nó quadrado, usados pelos gaúchos de hoje, nos seus lenços vermelhos.
A revolução de 1923, durou 10 meses e teve, mais ou menos, mil mortes.
Estas revoluções são, muitas vezes, escondidas embaixo do tapete, para não mostrar o ódio que imperava entre os dois lados e que pasmem, ainda continua até hoje. Só está faltando a faca afiada da degola, a chamada, “gravata colorada” para irmãos de uma mesma querência, continuarem a matança. Reflitamos pois!
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