GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA!
Porque
tantos jovens estão sendo jogados na sociedade nos dias de hoje sem nenhum planejamento
de família? Será pela gestação precoce? Será pela falta de acompanhamento dos
adolescentes, para que tenham melhores condições de sustentarem seus filhos?
Pesquisas
nos dizem que cerca de 20% das crianças que nascem no Brasil são filhas de
adolescentes. Comparadas a década de 1970, três vezes mais garotas com menos de
15 anos, ficam grávidas nos dias de hoje e elas, não tem condições de assumirem
essa maternidade, nem financeiras, nem emocionais. São na maioria das vezes,
consideradas crianças indesejáveis, com incidência maior nas populações mais
carentes.
Devido à
repressão familiar, em alguns casos, algumas adolescentes saem de casa,
abandonam os estudos e o processo de socialização é interrompido, abrindo mão
de sua cidadania.
Estudiosos
e autoridades do assunto, concordam que a liberação da sexualidade, do tudo
pode, a desinformação sobre o tema, a desagregação familiar, a precariedade das
condições de vida, a mídia de forma geral, são os maiores responsáveis por esse
estado de coisas.
Na adolescência
está se construindo uma nova personalidade, uma nova identidade. É uma espécie
de preparação para assumir o papel de adulto. É preciso administrar a pressa,
as emoções e entender as mudanças que estão acontecendo.
Para tanto, faz-se mister, que
pais e autoridades, como professores e a própria sociedade, construam juntos,
esta nova fase da vida dos adolescentes.
Não “dar” demais, nem “impor” jamais e sim “construir”
através do diálogo fraterno, onde haverá “tempo” para ouvi-los e
compreendê-los.
Em suma os pais precisam tornar-se os
verdadeiros amigos dos filhos.
O poder
público, em qualquer esfera pode e deve oferecer programas específicos de orientação
e planejamento familiar, juntando-se aos pais e aos professores, nessa grande
cruzada.
E aquelas mães adolescentes,
precisam de alternativa também para continuar seus estudos e consequemente,
garantir o sustento de seu rebento.
Com essas
medidas, não tão difíceis de serem implementadas, quantos casos de abortos clandestinos
poderiam ser evitados!
Segundos dados da OMS, dos dois milhões de
abortos praticados, por ano no Brasil, um milhão, ocorrem entre adolescentes e
muitas delas ficam estéreis e mais ou menos 20% morrem, em decorrência disso. Quanta
despesa poderia ser evitada.
Inferindo,
é a união de esforços do poder público, da sociedade organizada, da família e
das escolas, todos trabalhando de mãos dadas, num mesmo objetivo, propiciando um
intercâmbio na área da saúde, da educação, do esporte e do lazer, inibindo a
alta incidência de jovens grávidas, permitindo resgatar a auto-estima, com
certeza, chegaremos a um denominador comum e seremos uma sociedade mais
solidária e mais humana.
Pensemos
nisso.
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