MINHA BELA MARIA EUFRÁSIA!
Entre
1961 e 1963, fiz curso de ajustador mecânico, no SENAI em Santa Cruz do Sul. Desde
1958, quando viemos de Barros Cassal, fomos morar à rua Gaspar Bartholomay,
212, na famosa “Volta da Cobra”.
O pai José Altivo, havia comprado
o terreno no local de Izolde Barboza, então esposa do mano Flávio Pereira dos
Santos e a casa, era uma parte da grande moradia, que existia no Passo do
Ligeiro, interior da vila, da localidade acima citada.
Ainda ficaram morando no Ligeiro
a mana Odir, com seu esposo Jorge Cervo e filhos.
Pois bem,
o fato, entre outros tantos maravilhosos, da minha querida mãe e, que chamou a
atenção, de todos os meus colegas e até de professores e instrutores da época,
na Escola, é que religiosamente, a Eufrasinha, como era chamada carinhosamente,
às 9:30 horas, levava a minha “merenda” e que era repassada na cerca, que
circundava o educandário.
Por muitas
ocasiões, ela deixava na tela e todos já sabiam que era o meu lanche diário.
Que coisa linda a dedicação da
minha mãe para com seus filhos! E, olha que ela criou e tratou da mesma forma,
a Genoveva, a Ofhir, o Allão, a Odir, o Dão Real, o Flávio, o Gentil, o Adão
Régis (Bebeto), a Eva, o Cliff, eu e a Terezinha, num exemplo de amor e
abnegação, que muitos de nós, talvez, não tenhamos reconhecido suficientemente,
na época.
Este é um fato bastante curioso e que até
hoje, quando reencontro colegas daqueles tempos, eles relembram do detalhe da “merenda
na cerca de tela”ou, ela me aguardando para entregá-la em mãos.
Por isso,
resgato mais esse episódio, dizendo: obrigado Maria Eufrásia, por aquilo que representaste
para nós. Teu desvelo a todos, jamais será esquecido e, por certo, muitos bônus
adquiriste aí, junto as planuras do Pai Celeste.
Na certeza, de que, onde estás,
ainda velas por nós, teus filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos, familiares
e amigos, te dizemos, “que saudades”!
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